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1.
Biomédica (Bogotá) ; 42(supl.2): 78-99, oct. 2022.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1403615

RESUMO

La neuroinmunología es una disciplina que cada vez amplía más sus horizontes en la comprensión de las enfermedades neurológicas. Contemporáneamente, y a la luz de los nexos fisiopatológicos de las enfermedades neurológicas y la inmunología, se han planteado enfoques diagnósticos y terapéuticos específicos. A pesar de los importantes avances de esta disciplina, existen múltiples dilemas que le conciernen y se filtran en la práctica clínica. En esta revisión, se presentan y discuten 15 controversias, las cuales se construyen con la información clínica disponible más actualizada. Los temas incluidos son: disminución de esteroides en recaídas de esclerosis múltiple; recomendaciones terapéuticas en esclerosis múltiple a la luz de la pandemia por el SARS-CoV-2; evidencia de vacunación en esclerosis múltiple y en otras enfermedades desmielinizantes; panorama actual del síndrome clínico y radiológico aislado; y fallas terapéuticas en esclerosis múltiple; además, criterios para suspender las terapias modificadoras de la enfermedad; evidencia del manejo en recaídas leves; recomendaciones para la profilaxis contra Strongyloides stercolaris; utilidad de un segundo ciclo de inmunoglobulina en el síndrome de Guillain-Barré; criterios para diferenciar una polineuropatía crónica desmielinizante inflamatoria de inicio agudo de un síndrome de Guillain-Barré y, utilidad de la enzima convertidora de angiotensina en neurosarcoidosis. En cada una de las controversias, se presenta la problemática general y se ofrecen recomendaciones específicas que pueden adoptarse en la práctica clínica diaria.


Neuroimmunology is a discipline that increasingly broadens its horizons in the understanding of neurological diseases. At the same time, and in front of the pathophysiological links of neurological diseases and immunology, specific diagnostic and therapeutic approaches have been proposed. Despite the important advances in this discipline, there are multiple dilemmas that concern and filter into clinical practice. This article presents 15 controversies and a discussion about them, which are built with the most up-to-date evidence available. The topics included in this review are: steroid decline in relapses of multiple sclerosis; therapeutic recommendations in MS in light of the SARS-CoV-2 pandemic; evidence of vaccination in multiple sclerosis and other demyelinating diseases; overview current situation of isolated clinical and radiological syndrome; therapeutic failure in multiple sclerosis, as well as criteria for suspension of disease-modifying therapies; evidence of the management of mild relapses in multiple sclerosis; recommendations for prophylaxis against Strongyloides stercolaris; usefulness of a second course of immunoglobulin in the Guillain-Barré syndrome; criteria to differentiate an acute-onset inflammatory demyelinating chronic polyneuropathy versus Guillain-Barré syndrome; and, the utility of angiotensin-converting enzyme in neurosarcoidosis. In each of the controversies, the general problem is presented, and specific recommendations are offered that can be adopted in daily clinical practice.


Assuntos
Vacinas , Coronavirus , Esclerose Múltipla , Sarcoidose , Síndrome de Guillain-Barré , Polirradiculoneuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica , Natalizumab
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(5): 407-414, May 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1278402

RESUMO

ABSTRACT Background: The real-world effectiveness of natalizumab in people with relapsing multiple sclerosis (PwRMS) in Argentina and Chile has not been reported. Objective: To evaluate the effectiveness of natalizumab treatment in PwRMS in Argentina and Chile, in clinical practice. Methods: We conducted a multicenter retrospective and observational study. We reviewed the medical records of PwRMS who had been treated with natalizumab for at least one year, without any interruption in MS treatment that lasted more than 12 weeks. We analyzed changes in annualized relapse rate (ARR), Expanded Disability Status Scale (EDSS) score and magnetic resonance imaging (MRI). Results: We enrolled 117 PwRMS treated with natalizumab. Natalizumab treatment was associated with a significant reduction in ARR from baseline after one year and two years of treatment (from 1.97 to 0.06 and 0.09 respectively; p<0.01 at each time point). From baseline, EDSS scores were reduced by 0.71 and 0.73 points at one and two years, respectively (p<0.01). No worsening of disability was observed in 82.9 and 67.5% of PwRMS at one and two years, respectively. The improvement in disability was 44.4% at one year and 39.3% at two years. During natalizumab treatment, the number of relapse-related hospitalizations was significantly reduced (p<0.01). MRI lesions (new/enlarging T2 or gadolinium-enhancing) were significantly reduced, compared with baseline. No evidence of disease activity was observed in 65% at two years of natalizumab treatment. Conclusions: Natalizumab significantly reduced disease activity in PwRMS in Argentina and Chile, in clinical practice. Natalizumab also decreased the number of hospitalizations compared with pre-natalizumab treatment.


RESUMEN Antecedentes: La efectividad de Natalizumab en personas con esclerosis múltiple recurrente (PwRMS) en Argentina y Chile no se ha reportado. Objetivo: Evaluar la efectividad del tratamiento con Natalizumab en PwRMS en Argentina y Chile en la práctica clínica. Métodos: Estudio multicéntrico, retrospectivo y observacional. Revisamos los registros médicos de PwRMS que fueron tratados con Natalizumab al menos 1 año, sin interrupción de tratamiento para EM durante más de 12 semanas. Analizamos los cambios en la tasa anualizada de recaídas (ARR), escala de discapacidad expandida (EDSS) y resonancia magnética (MRI). Resultados: Se incluyeron 117 PwRMS. El tratamiento con Natalizumab se asoció con una reducción significativa de la tasa anualizada de recaídas (ARR) cada 1 y 2 años (de 1.97 a 0.06 y 0.09, respectivamente; p<0.01 en ambos casos). El EDSS se redujo 0,71 y 0,73 puntos al año 1 y 2, respectivamente (p<0,01). No se observó empeoramiento del EDSS en 82,9 y 67,5% de los PwRMS al año 1 y 2, respectivamente. La mejoría del EDSS fue 44,4 y 39,3% al año 1 y 2, respectivamente. El número de hospitalizaciones se redujo significativamente (p<0,01). Las lesiones en MRI (nuevas/agrandadas en T2 o con realce con gadolinio) se redujeron significativamente en comparación con el valor basal. No se observó evidencia de actividad de la enfermedad en el 65% de los PwRMS a 2 los años. Conclusiones: Natalizumab redujo significativamente la actividad de la enfermedad en PwRMS de Argentina y Chile en la práctica clínica. Además, disminuyó el número de hospitalizaciones comparado con el tratamiento previo.


Assuntos
Humanos , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente , Esclerose Múltipla , Argentina , Recidiva , Imageamento por Ressonância Magnética , Chile , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Avaliação da Deficiência , Natalizumab , Fatores Imunológicos
4.
Brasília; s.n; 15 jun. 2020. 26 p.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA, LILACS, PIE | ID: biblio-1100400

RESUMO

O Informe Diário de Evidências é uma produção do Ministério da Saúde que tem como objetivo acompanhar diariamente as publicações científicas sobre tratamento farmacológico e vacinas para a COVID-19. Dessa forma, são realizadas buscas estruturadas em bases de dados biomédicas, referente ao dia anterior desse informe. Não são incluídos estudos pré-clínicos (in vitro, in vivo, in silico). A frequência dos estudos é demonstrada de acordo com a sua classificação metodológica (revisões sistemáticas, ensaios clínicos randomizados, coortes, entre outros). Para cada estudo é apresentado um resumo com avaliação da qualidade metodológica. Essa avaliação tem por finalidade identificar o grau de certeza/confiança ou o risco de viés de cada estudo. Para tal, são utilizadas ferramentas já validadas e consagradas na literatura científica, na área de saúde baseada em evidências. Cabe ressaltar que o documento tem caráter informativo e não representa uma recomendação oficial do Ministério da Saúde sobre a temática. Foram encontrados 15 artigos.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Betacoronavirus/efeitos dos fármacos , Sistema Renina-Angiotensina , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Ceftriaxona/uso terapêutico , Imunoglobulinas/uso terapêutico , Metilprednisolona/uso terapêutico , Ciclosporina/uso terapêutico , Azitromicina/uso terapêutico , Ritonavir/uso terapêutico , Oseltamivir/uso terapêutico , Lopinavir/uso terapêutico , Natalizumab/uso terapêutico , Glucocorticoides/uso terapêutico , Hidroxicloroquina/uso terapêutico
5.
Brasília; s.n; 12 maio 2020. 21 p.
Não convencional em Português | LILACS, BRISA/RedTESA, PIE | ID: biblio-1097394

RESUMO

Essa é uma produção do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE) do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS), que tem como missão promover a ciência e tecnologia e o uso de evidências científicas para a tomada de decisão do SUS, tendo como principal atribuição o incentivo ao desenvolvimento de pesquisas em saúde no Brasil, de modo a direcionar os investimentos realizados em pesquisa pelo Governo Federal às necessidades de saúde pública. Informar sobre as principais evidências científicas descritas na literatura internacional sobre tratamento farmacológico para a COVID-19. Além de resumir cada estudo identificado, o informe apresenta também uma avaliação da qualidade metodológica e a quantidade de artigos publicados, de acordo com a sua classificação metodológica (revisões sistemáticas, ensaios clínicos randomizados, entre outros). Foram encontrados 12 artigos e 15 protocolos.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Betacoronavirus/efeitos dos fármacos , Vacinas/uso terapêutico , Azitromicina/uso terapêutico , Progressão da Doença , Ritonavir/uso terapêutico , Lopinavir/uso terapêutico , Natalizumab/uso terapêutico , Hidroxicloroquina/uso terapêutico
6.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 11(2): 128-134, Agosto/2019.
Artigo em Português | ECOS, LILACS | ID: biblio-1021106

RESUMO

Objetivos: Os objetivos deste estudo são calcular o custo de um surto de esclerose múltipla sob a perspectiva de uma operadora de saúde privada e o impacto orçamentário da adoção de natalizumabe em primeira linha para esclerose múltipla remitente-recorrente altamente ativa (EMRRAA). Métodos: Para o cálculo do custo do surto, duas abordagens foram adotadas: para surtos que não levam a hospitalizações, foi aplicada uma pesquisa a 33 médicos neurologistas para identificação do consumo de recursos. Microcusteio foi realizado com base em bases de dados públicas. Para o cálculo do custo de surtos que levam a hospitalizações, foi utilizada uma base de contas médicas. Para o cálculo do impacto orçamentário, foi construído um modelo baseado em prevalência. Foram assumidos os seguintes custos: custo de aquisição de natalizumabe, custo de infusão de natalizumabe e custo de surtos. Taxa de ocorrência de surtos para natalizumabe e para seus comparadores, disponível apenas no sistema público, foi obtida em estudos clínicos e metanálises. O caso-base foi realizado considerando-se uma operadora que atende 100 mil vidas na região Sudeste. Análise de sensibilidade foi realizada. Resultados: O custo calculado de um surto foi de R$ 14.157,21. O impacto orçamentário calculado para adoção de natalizumabe para EMRRAA foi de R$ 0,64 por beneficiário por ano, ou 0,02% das despesas assistenciais de uma operadora de saúde suplementar, ou 0,02% de suas receitas de contraprestações. A análise de sensibilidade confirma que o impacto não chega a 1 real por beneficiário por ano e atinge, no máximo, 0,03% das despesas assistenciais. Conclusão: Dados os altos benefícios clínicos de natalizumabe, o impacto orçamentário de sua adoção para primeira linha de EMRRAA é considerado baixo. O impacto pode estar superestimado, visto que não foram considerados custos de progressão da doença.


Objetivos: The goals of this study are to evaluate the cost of a multiple sclerosis relapse and the budget impact of adopting natalizumab as first-line therapy for HARRMS, both from a private payer perspective. Methods: For calculating the cost of a relapse, two approaches were adopted: for relapses not resulting in hospitalizations, a research with 33 physicians was made to obtain resource utilization data. Microcosting was performed using public data sources. For calculating costs of relapses leading to hospitalizations, we analyzed a claims database. To calculate the budget impact of adopting natalizumab as per its label indication, we built a prevalence-based model. The following costs were included: drug acquisition, drug infusion and relapses costs. The relapses rates for natalizumab and its comparators present in the public system were calculated based on clinical trials and meta-analysis. The base case was calculated assuming a hypothetical payer covering one hundred lives in the southeastern region of Brazil. Sensitivity analysis was performed. Results: The calculated relapse cost was R$ 14,157.21. The calculated budget impact for adopting natalizumab for HARRMS was R$ 0.64 per person per year, or 0.02% of the payer's healthcare expenditures, or 0.02% of its revenue. The sensibility analysis confirmed that the budget impact does not reach one real per person per year and does not exceed 0.03% of healthcare expenses. Conclusion: Given the high clinical benefits of adopting Tysabri, its budget impact can be considered low. The results might be overestimated, since disability progression costs were not accounted in the calculations


Assuntos
Humanos , Sistemas de Saúde , Saúde Suplementar , Natalizumab , Esclerose Múltipla
7.
Arq. neuropsiquiatr ; 76(9): 588-591, Sept. 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973952

RESUMO

ABSTRACT Treatment options for multiple sclerosis (MS) have changed over the last few years, bringing about a new category of drugs with more efficient profiles. However, these drugs have come with a whole new profile of potential adverse events that neurologists have to learn well and quickly. One of the most feared complications of these MS treatments is progressive multifocal leukoencephalopathy caused by the reactivation of the John Cunningham virus (JCV). Objective: To identify the serologic profile of JCV in patients with MS. Methods: Data on serum antibodies for JCV were obtained using the enzyme-linked immunosorbent assay provided by the STRATIFY-JCV program. Results: A total of 1,501 blood tests were obtained from 1,102 patients with MS. There were 633 patients (57.1%) who were positive for antibodies for JCV and 469 patients who were negative (42.9%). Twenty-three patients became positive after initially having negative JCV antibody status. The rate of seroconversion was 18.5% over 22 months. Conclusion: The JCV serologic profile and seroconversion in Brazilian patients were similar to those described in other countries.


RESUMO As opções terapêuticas para esclerose múltipla (EM) modificaram-se ao longo dos últimos anos, trazendo uma nova categoria de drogas com melhor perfil de eficácia. No entanto, estas drogas vieram com um novo perfil de potenciais eventos adversos que exigem que o neurologista os reconheça bem e rapidamente. Uma das complicações mais temidas destes tratamentos para a EM é a leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP), causada pela reativação do vírus John Cunningham (JCV). Objetivo: Identificar o perfil sorológico de JCV em pacientes com EM. Métodos: Dados sorológicos de JCV foram obtidos através do ensaio por enzimas imuno-adsorvidas (ELISA) fornecido pelo programa STRATIFY-JCV. Resultados: Um total de 1.501 testes sanguíneos foram obtidos de 1.102 pacientes com EM. O grupo teve 633 pacientes (57,1%) soropositivos para anticorpos anti-JCV e 469 pacientes negativos (42,9%). Vinte e três pacientes se tornaram posivitos após resultados iniciais negativos para anticorpos anti-JCV. A taxa de soroconversão foi 18,5% em 22 meses. Conclusão: O perfil sorológico do JCV e a soroconversão nos pacientes brasileiros foi semelhante àquela descrita em outros países.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/imunologia , Vírus JC/imunologia , Infecções por Polyomavirus/imunologia , Anticorpos Antivirais/sangue , Esclerose Múltipla/virologia , Brasil/epidemiologia , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Fatores Sexuais , Prevalência , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/sangue , Infecções por Polyomavirus/epidemiologia , Natalizumab/efeitos adversos , Soroconversão , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Esclerose Múltipla/sangue
8.
Arq. neuropsiquiatr ; 76(1): 6-12, Jan. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888336

RESUMO

ABSTRACT The perception of multiple sclerosis (MS) severity and risk associated with therapies might influence shared decision making in different countries. We investigated the perception of MS severity and factors associated with risk acceptance in Brazil in 96 patients with relapsing-remitting MS using a standardized questionnaire and compared this with two European cohorts. Multiple sclerosis was perceived as a very severe disease and the risk of developing progressive multifocal leukoencephalopathy due to natalizumab was seen as moderate to high. Seventy-six percent considered a risk of 1:1,000, or higher, an impediment for natalizumab use. Older age was the only variable associated with higher risk acceptance and our patients showed a more conservative profile than German and Spanish patients. Our patients perceived MS severity and progressive multifocal leukoencephalopathy risk similarly to elsewhere, but their willingness to take risks was more conservative. This should be considered when discussing therapeutic options and it might have an impact on guideline adaptations.


RESUMO A percepção de gravidade da esclerose múltipla (EM) e riscos associado a terapias podem influenciar a escolha de tratamento em diferentes países. Investigamos a percepção da gravidade da EM e fatores associados à aceitação de risco em 96 pacientes com EM remitente-recorrentecom um questionário e comparamos com duas coortes europeias. A EM foi percebida como muito grave e o risco de desenvolver leucoencefalopatia multifocal progressiva devido ao natalizumabe, como moderado a alto, sendo que76% consideraram um risco de 1: 1.000 ou maior como impeditivo deseu uso. Idade mais avançada foi a única variável associada àaceitação de risco mais elevado e nossos pacientes revelaram um perfil mais conservador do que os pacientes alemães e espanhóis. Esses dados devem ser considerados ao discutir opções terapêuticas e pode ter impacto nas adaptações de diretrizes locais.


Assuntos
Humanos , Adulto , Percepção , Assunção de Riscos , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente/tratamento farmacológico , Natalizumab/uso terapêutico , Fatores Imunológicos/uso terapêutico , Personalidade , Índice de Gravidade de Doença , Brasil , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/induzido quimicamente , Medição de Risco , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente/psicologia , Escolaridade , Natalizumab/efeitos adversos , Fatores Imunológicos/efeitos adversos
10.
Rev. méd. Chile ; 145(4): 538-543, abr. 2017. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-902508

RESUMO

Anti-tumor necrosis factor-α (TNF) agents have dramatically changed the management of Crohn’s Disease (CD). However, a significant number of these patients do not respond at all or cease to respond to antibodies against TNF. In this clinical situation, the options include intensification of anti-TNF therapy by either increasing the dose or by shortening the administration interval, the use of a second anti-TNF or medications with a different mechanism of action. Among the later, Natalizumab, a humanized IgG4 monoclonal antibody against α4β1 and α4β7 integrins, is safe and effective in inducing and maintaining remission in active CD patient’s refractory to anti-TNF. In spite of this, Natalizumab use has been limited because of an increased risk of progressive multifocal leukoencephalophaty which results from reactivation of the John Cunningham (JC) virus. However, the presence of antibodies against JC virus in serum can be used to reduce the risk for this complication. We report three patients with Crohn’s disease refractory to treatment with infliximab, who responded successfully to the use of Natalizumab.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença de Crohn/tratamento farmacológico , Natalizumab/uso terapêutico , Imunossupressores/uso terapêutico , Resultado do Tratamento , Natalizumab/efeitos adversos , Imunossupressores/efeitos adversos
11.
Brasília; CONITEC; mar. 2017. graf, ilus, tab.
Não convencional em Português | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-907179

RESUMO

CONTEXTO: A eslerose múltipla é uma doença inflamatória desmielinizante que comumente causa alterações visuais, fadiga, parestesias, disfunções fonoaudiólogicas, problemas de equilíbrio e coordenação. Estima-se acometer aproximadamente 15/100.000 habitantes no Brasil. O tratamento segundo o protocolo clínico e diretrizes do Ministério da Saúde (PCDT) inclui como alternativas, betainterferonas, acetato de glatirâmer, natalizumabe e fingolimode. A terapia é iniciada com uma das betainterferonas ou acetato de glatirâmer. Pacientes com falha terapêutica a ambos os tratamentos podem fazer uso do natalizumabe. Já o fingolimode, foi incorporado ao SUS após recomendação da Conitec do ano de 2013, apresenta-se como uma quarta opção de tratamento aos pacientes que não estejam aptos ao uso do natalizumabe. Tal recomendação teve suporte não apenas nos dados de ensaios clínicos, como também com o surgimento de relatos de casos e seguimento pós-terapêutico sugerindo um risco aumentado de bradicardia nas primeiras horas de uso e a ocorrência de alguns casos de uma reação extremamente grave, a leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP). Neste contexto, novos dados podem auxiliar a avaliação do posicionamento das terapias para EMRR no SUS. TECNOLOGIA: cloridrato de fingolimode (GilenyaTM). INDICAÇÃO: tratamento de pacientes adultos com esclerose múltipla remitente-recorrente, após falha terapêutica de betainterferona ou acetato de glatirâmer. PERGUNTA: O fingolimode é eficaz, seguro e custo-efetivo em pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente quando utilizado anteriormente ao natalizumabe após falha ao uso de betainterferona ou acetato de glatirâmer? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Após a realização de buscas nas bases de dados, foram localizadas 410 citações, das quais 74 resumos de congresso e 255 publicações na íntegra e não duplicadas, incluindo meta-análises de comparação indireta, ensaios clínicos e estudos observacionais. Após a consideração das limitações metodológicas, o conjunto de evidências apresenta certa consistência no suporte de que a troca pela terapia com fingolimode em um cenário de falha terapêutica aos medicamentos modificadores da doença injetáveis (MMDi) apresenta benefícios clínicos potenciais. Com destaque, três estudos de coortes ambulatoriais, chegando a um total de 1.224 pacientes incluídos nas análises, demonstram que a troca por fingolimode. está associada a reduções significativas na incidência de surtos, na taxa anualizada de surtos e na progressão de incapacidade. Os valores observados nesses desfechos refletiram uma redução absoluta das incidências de cerca de metade do observado nos grupos de comparação (11,10% no fingolimode vs. 22,2% com MMDi, por exemplo). Apesar dos estudos demonstrarem benefícios ao reduzirem a descontinuação do tratamento com o uso do fingolimode, inclusive por motivos de falta de eficácia e efeitos adversos, a magnitude do desfechos de persistência no tratamento variou de uma grande diferença após 2 anos de uso (85% no fingolimode vs. 56 % em MMDi, por exemplo) a uma diferença estatisticamente não significante de acordo com a coorte estudada. Tais evidências devem ser consideradas sob a ótica de estudos observacionais, com impacto de perdas e possível confundimento residual. Contudo, deve-se considerar que nesses estudos se buscou mitigar os efeitos de confusão com o uso de técnicas estatísticas (escores de propensão), além de possuírem melhor validade externa ao representarem indivíduos em um contexto ambulatorial mais fidedigno ao estudo da efetividade de intervenções nos Sistemas de Saúde. Estudos de acompanhamento de até 7 anos confirmam um perfil de efeitos adversos adequado ao previsto pelos ensaios clínicos iniciais e nas orientações de bula. A incidência de LMP acompanhada até o momento é consideravelmente inferior àquela observada com natalizumabe (6 casos em cerca de 119.000 pacientes expostos vs. 588 em cerca de 142.000 indivíduos expostos, respectivamente). ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: A partir dos custos menores em comparação ao natalizumabe na população estimada, calculou-se uma possível economia de recursos da ordem de R$ 600 mil no primeiro ano até R$ 3 milhões no quinto ano após a incorporação da recomendação. O modelo de impacto orçamentário também deve ser interpretado com cautela, sobretudo, pela escolha pouco agressiva de difusão da tecnologia ao longo dos anos, reduzindo o impacto da mudança de terapias com custos menores, na primeira linha de tratamento, para o fingolimode. Não foram realizadas análises de sensibilidade. RECOMENDAÇÃO DA CONITEC: Após discussão sobre as evidências apresentadas e suas limitações, na 48ª reunião da CONITEC, realizada na data de 01/09/2016, o plenário considerou que o fingolimode não se apresenta como uma opção custo-efetiva para a indicação solicitada de primeira falha terapêutica no tratamento da esclerose múltipla remitente-recorrente. A matéria será disponibilizada em Consulta Pública com recomendação preliminar não favorável. CONSULTA PÚBLICA: Por meio da Consulta Pública nº 26/2016 entre os dias 13/09/2016 e 03/10/2016, foram recebidas 134 contribuições técnico-científicas e 636 contribuições de experiência ou opinião. Após apreciação das contribuições encaminhadas pela sociedade e novas análises realizadas, sobretudo, em relação às ressalvas sobre a necessidade de revisão das linhas de tratamento atualmente preconizadas pelo SUS e a disponibilidade de um medicamento genérico do fingolimode, a Conitec entendeu que houve argumentação suficiente para alterar sua recomendação inicial. DELIBERAÇÃO FINAL: Recomendar a incorporação do fingolimode no tratamento da esclerose múltipla remitente recorrente após falha terapêutica com betainterferona ou glatirâmer, conforme revisão e atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde, considerando critérios de atividade da doença . Foi assinado o Registro de Deliberação nº 239/2017. A recomendação será encaminhada para decisão do Secretário da SCTIE. DECISÃO: Incorporar o fingolimode no tratamento da esclerose múltipla remitente recorrente após falha terapêutica com betainterferona ou glatirâmer, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. A decisão foi dada pela Portaria SCTIE-MS nº 14 publicada no Diário Oficial da União (DOU) nº 50, de 14 de março de 2017, pág. 53.(AU)


Assuntos
Humanos , Cloridrato de Fingolimode/uso terapêutico , Acetato de Glatiramer/uso terapêutico , Interferon beta-1a/uso terapêutico , Interferon beta-1b/uso terapêutico , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente/tratamento farmacológico , Natalizumab/uso terapêutico , Brasil , Análise Custo-Benefício/economia , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Falha de Tratamento , Sistema Único de Saúde
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 74(8): 650-652, Aug. 2016.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-792510

RESUMO

ABSTRACT Objective To assess safety of the switch between natalizumab and fingolimod without a washout period. Methods Prospective data on 25 JCV positive patients who underwent this medication switch were collected and analyzed. Results After a median period of nine months from the medication switch, there were no safety issues to report. The patients had good disease control and no adverse events were reported. Conclusion Washout may not be necessary in daily practice when switching from natalizumab to fingolimod. Expertise on multiple sclerosis management, however, is essential for drug switching.


RESUMO Objetivo Avaliar a segurança na mudança entre natalizumabe e fingolimode sem período de washout. Métodos Dados prospectivos de 25 pacientes positivos para vírus JC que tiveram sua medicação modificada foram coletados e analisados. Resultados Após uma mediana de nove meses da troca de medicação, não havia aspectos de segurança a relatar. Os pacientes estavam com bom controle da doença e não foram relatados eventos adversos. Conclusão Washout pode não ser necessário na prática diária para a mudança entre natalizumabe e fingolimode. No entanto, expertise no manejo de esclerose múltipla é essencial para esta troca entre medicações.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Substituição de Medicamentos , Cloridrato de Fingolimode/administração & dosagem , Natalizumab/administração & dosagem , Imunossupressores/administração & dosagem , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Estudos Prospectivos , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/complicações , Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva/virologia , Resultado do Tratamento , Vírus JC/efeitos dos fármacos , Vírus JC/imunologia , Carga Viral , Cloridrato de Fingolimode/efeitos adversos , Natalizumab/efeitos adversos , Imunossupressores/efeitos adversos , Esclerose Múltipla/complicações
15.
Arq. neuropsiquiatr ; 73(9): 736-740, Sept. 2015. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-757398

RESUMO

Objective Analyze the demographics, clinical characteristics, efficacy and safety of natalizumab treatment in Brazilian patients with multiple sclerosis (MS) followed up for at least 12 months, in two tertiary MS care centers in São Paulo.Method We evaluated the effect of natalizumab treatment on annualized relapse rate and disability progression in 75 patients with MS treated with natalizumab for at least 12 months. A subgroup analysis was performed to evaluate efficacy of natalizumab treatment in patients with Expanded Disability Status Scale (EDSS) ≤ 3.0 vs patients with EDSS > 3.Results Patients treated for at least one year with natalizumab showed a 91% reduction in aRR, as well and an improvement in neurological disability. The impact of natalizumab treatment was greater in patients with EDSS < 3.0. Overall, natalizumab was safe but one patient developed progressive multifocal leukoencephalopathy.Conclusion Natalizumab as a third line therapy is safe and efficacious, especially in patients with mild neurological disability.


Objetivo Analisar as características clínicas e demográficas, assim como a eficácia e segurança do tratamento com natalizumabe (usado em terceira linha), por no mínimo 12 meses, em pacientes brasileiros acompanhados em dois centros de tratamento de esclerose múltipla, na cidade de São Paulo.Método Avaliamos o efeito do tratamento com natalizumabe na taxa anualizada de surto (aRR) e progressão de incapacidade (medida por Expanded Disability Status Scale (EDSS)) em 75 pacientes tratados por, no mínimo 12 meses. Realizamos uma análise de subgrupo em pacientes com EDSS ≤ 3,0 e com EDSS > 3, para avaliar o impacto no tratamento, considerando-se o grau de incapacidade neurológica.Resultados O tratamento com natalizumabe, por pelo menos um ano, reduziu a aRR em 91%, assim como melhorou a incapacidade neurológica. Em pacientes com EDSS ≤ 3,0 observamos um impacto maior do tratamento na incapacidade neurológica, reduzindo sua progressão em 51%, durante o período do estudo. O tratamento com natalizumabe é seguro, porém um paciente desenvolveu leucoencefalopatia multifocal progressiva.Conclusão O tratamento com natalizumabe, em terceira linha terapêutica é seguro e eficaz especialmente, em pacientes com incapacidade neurológica leve (EDSS ≤ 3.0).


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Fatores Imunológicos/uso terapêutico , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Natalizumab/uso terapêutico , Brasil , Recidiva , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento
16.
Brasília; CONITEC; 2014. graf, ilus, mapa.
Não convencional em Português | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-875374

RESUMO

CONTEXTO: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, desmielinizante, crônica do sistema nervoso central, comum em adultos jovens, predominante entre mulheres, com evolução progressiva e imprevisível. A incidência mundial é de 2,5 casos novos a cada 100.000 pessoas por ano e no Brasil sua taxa de prevalência média é de aproximadamente 15 casos/100.000 habitantes, variando entre as regiões e sendo mais prevalente nas regiões sul e sudeste. Atualmente, segundo PCDT vigente (Portaria SAS/MS nº 493, de 23 de setembro de 2010), acetato de glatirâmer e betainterferona (1A ou 1B) são os fármacos de primeira escolha para o tratamento de Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR). O uso de natalizumabe ocorre em casos refratários, tanto às betainterferonas quanto a glatirâmer. Atualmente, existem 11.650 pacientes recebendo betainterferonas, acetato de glatirâmer e natalizumabe para o tratamento de EM (DATASUS). TRATAMENTO: O tratamento é preconizado apenas para as formas EM-RR e EM-SP, pois não há evidência de benefício para as demais. O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Esclerose Múltipla do Ministério da Saúde publicado em novembro de 2013 preconiza as betainterferonas e glatirâmer como primeira escolha e recomenda que o natalizumabe seja iniciado somente em casos refratários tanto a betainterferonas quanto a glatirâmer. A CONITEC já avaliou outras demandas por incorporação do fingolimode ao tratamento de esclerose múltipla no SUS, tendo emitido o relatório número 04, de julho de 2012, no qual não recomendou a incorporação desta tecnologia para a primeira linha de tratamento da esclerose múltipla. O relatório, à época, trouxe como um dos motivos para a não incorporação do medicamento os dados de segurança, que demandava a realização de estudos clínicos de fase IV ou de pós-comercialização a fim de avaliar a segurança do medicamento, especialmente os efeitos adversos cardiovasculares, para que então se reavaliasse a relação risco e benefício da tecnologia. A TECNOLOGIA: Fingolimode é indicado como terapia modificadora de doença para tratamento de pacientes adultos com esclerose múltipla remitente recorrente para reduzir a freqüência de reincidências e retardar a progressão da incapacidade7 (CID G35.0, ou seja, esclerose múltipla). EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: os demandantes apresentaram em seus pareceres técnico-científicos as buscas realizadas por evidências científicas. Nos três casos, a pergunta de pesquisa foi adequada, considerando os comparadores disponíveis no SUS. Nas três propostas encaminhadas, os demandantes selecionaram o estudo que comparou o fingolimode ao betainterferona-1a (TRANSFORMS) e mais dois artigos que derivaram deste estudo principal, um de extensão do estudo e outro de análise de subgrupo. Os três estudos são de nível de evidência 1B, segundo maior nível de evidência. Os resultados apontam para eficácia superior do fingolimode em relação ao betainterferona-1a, porém ainda há incertezas sobre os resultados de segurança, especialmente para o uso em primeira linha. DELIBERAÇÃO FINAL: Com discussão posterior à Consulta Pública, tendo como base a ausência de dados novos que superassem a incerteza quanto ao balanço de riscos e benefícios do uso do fingolimode em primeira e segunda linha, devido, sobretudo, aos potenciais eventos cardiovasculares relacionados à primeira dose do fingolimode, os membros do plenário, na reunião realizada nos dias 7 e 8/5/2014, deliberaram, por unanimidade, por não recomendar a incorporação do fingolimode para a primeira e segunda linha do tratamento da esclerose múltipla. DECISÕES: PORTARIA Nº 24, de 27 de junho de 2014 - Torna pública a decisão de incorporar o fingolimode no Sistema Único de Saúde nos casos de: pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente; com surtos incapacitantes após falha ao uso de betainterferona e de glatirâmer; com impossibilidade de uso de natalizumabe e sem contraindicação ao uso de fingolimode conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas.


Assuntos
Humanos , Interferon beta/efeitos adversos , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente/tratamento farmacológico , Cloridrato de Fingolimode/administração & dosagem , Acetato de Glatiramer/efeitos adversos , Natalizumab , Sistema Único de Saúde , Brasil , Análise Custo-Benefício/economia , Falha de Tratamento
17.
Brasília; CONITEC; ago. 2013. tab, graf, ilus.
Monografia em Português | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-836910

RESUMO

Tecnologia: Natalizumabe (Tysabri®). Indicação: 2ª linha de tratamento para esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR). Demandante: Biogen Idec. Contexto: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, desmielinizante, crônica do sistema nervoso central, comum em adultos jovens, predominante entre mulheres, com evolução progressiva e imprevisível.A incidência mundial é de 2,5 casos novos a cada 100.000 pessoas por ano e no Brasil sua taxa de prevalência média é de aproximadamente 15 casos/100.000 habitantes, variando entre as regiões e sendo mais prevalente nas regiões sul e sudeste. Atualmente, segundo PCDT vigente (Portaria SAS/MS nº 493, de 23 de setembro de 2010), acetato de glatirâmer e betainterferona (1A ou 1B) são os fármacos de primeira escolha para o tratamento de Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR). O uso de natalizumabe ocorre em casos refratários, tanto às betainterferonas quanto a glatirâmer, em 3ª linha de tratamento. Atualmente existem 11.650 pacientes recebendo betainterferonas, acetato de glatirâmer e natalizumabe para o tratamento de EM, entre as três linha de tratamento (DATASUS). Pergunta (PICO): O uso do natalizumabe é eficaz, seguro e custo-efetivo em pacientes com Esclerose Múltipla Remitente Recorrente quando comparado às opções disponíveis atualmente para a segunda linha de tratamento? Evidências científicas: Não há ensaios clínicos avaliando natalizumabe em monoterapia como 2ª linha de tratamento para pacientes com EMRR que alcancem os critérios de inclusão delimitados pelo PICO. Foram analisados os estudos observacionais descritos pelo demandante, que avaliaram a tecnologia na situação proposta, após falha do tratamento com acetato de glatirâmer e/ou betainterferona. Os estudos descrevem principalmente diminuição na taxa de surtos e redução do EDSS (escala expandida de estado de incapacidade) médio. Discussão: Os resultados apresentados sugerem que o benefício obtido com a tecnologia proposta é pouco evidente devido à falta de evidências científicas, e a quantidade de pacientes beneficiados demandaria maior impacto orçamentário, o que não justifica sua incorporação em 2ª linha de tratamento, conforme solicitado. Os membros da CONITEC presentes na 16ª reunião do plenário do dia 05/06/2013 deliberaram, por unanimidade, não recomendar o Natalizumabe para Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR) em segunda linha de tratamento. Os membros solicitaram a revisão e atualização do PCDT do Ministério da Saúde vigente 9 para Esclerose Múltipla.


Assuntos
Humanos , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente/terapia , Natalizumab , Natalizumab/uso terapêutico , Brasil , Análise Custo-Benefício , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Sistema Único de Saúde
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