Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 15 de 15
Filtrar
Mais filtros










Filtros aplicados
Intervalo de ano de publicação
1.
São Paulo; s.n; s.n; 2021. 95 p. tab, graf, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1415542

RESUMO

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) são enfermidades crônicas desencadeadas por grave inflamação no trato gastrointestinal. Entre os mediadores imunes envolvidos na patogênese das DIIs, o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e sugerido como citocina primordial. Assim, ferramentas de inativação da via do TNF-α, como o infliximabe (IFX), tem sido amplamente aplicadas no tratamento destas doenças. Embora o IFX seja eficaz na indução/manutenção de remissão das DIIs, ainda há relatos de efeitos adversos ou pacientes refratários a imunoterapia. Por esse motivo, e emergente a necessidade de identificar biomarcadores associados ao sucesso das terapias biológicas. Estudos prévios em pacientes com Doença de Crohn (DC) mostraram que a expressão da proteína anti-inflamatória anexina A1 (AnxA1) sistêmica e na mucosa intestinal e aumentada após IFX e correlacionada com a melhora da qualidade de vida. A AnxA1 e o seu peptídeo N-terminal, Ac2-26, desempenham suas funções na resolução da inflamação via receptores para peptídeo formilado (FPRs). No presente estudo, nós investigamos de que maneira os FPRs e a AnxA1 participam dos mecanismos do IFX. No modelo de colite experimental induzida por dextran sulfato de sódio (DSS) em camundongos selvagens (WT) e deficientes para AnxA1 endógena (AnxA1-/-), o IFX atenuou as manifestações clínicas da doença apenas em animais WT. O bloqueio dos FPRs com o antagonista Boc-2 reverteu a melhora observada nos animais tratados, enquanto a ausência da AnxA1 endógena revogou completamente a eficácia do tratamento. Ainda, a resposta inflamatória da colite foi exacerbada nos animais AnxA1-/- após IFX, que apresentaram redução de células T regulatórias e aumento da MMP9 no colon, encurtamento do intestino grosso, ausência de melhora histológica e mortalidade de 50%. Nos animais WT, por sua vez, o bloqueio dos FPRs impediu a melhora clínica e a regeneração das criptas mucosas, com desorganização da ß-actina e da borda em escova. Nas células epiteliais do intestino da linhagem Caco-2 estimuladas por TNF-α in vitro, confirmamos que os efeitos protetivos do IFX nas junções celulares são perdidos após bloqueio do FPR1 e do FPR2, comprometendo a integridade desta barreira. No colon, o IFX induziu a expressão e secreção da AnxA1 em células da lamina própria após colite, e essa secreção foi dose-dependente em células da lamina própria tratadas ex vivo, demonstrando que a secreção da AnxA1 por células do tecido conjuntivo pode constituir um dos mecanismos resolutivos desta terapia. Em humanos, o tratamento com IFX na DC não modificou as expressões de FPR1 e FPR2 nos leucócitos circulantes ou da AnxA1 plasmática, não permitindo a diferenciação de pacientes responsivos ou não. No entanto, a AnxA1 tecidual estava aumentada em pacientes que respondem ao IFX, e os níveis de AnxA1 e FPR1 foram negativamente correlacionados a remissão histológica. Por fim, análises de bioinformática revelaram expressões diferenciais dos mRNAs de FPR1, FPR2 e AnxA1 no colon entre pacientes remissivos ou refratários mesmo antes do início das infusões, mas esse mesmo padrão não foi observado nos PBMCs do sangue. Em conclusão, sugerimos que a indução da AnxA1 pode ser um dos mecanismos de resolução do IFX, e que é complementado pela ativação de FPRs. Ainda, estes marcadores podem apresentar valor preditivo da eficácia do IFX, contribuindo para o alcance da remissão da DC de maneira mais rápida e permanente


Inflammatory bowel diseases (IBDs) are chronic debilitating illnesses triggered by severe inflammation of the gastrointestinal tract. The tumor necrosis factor alpha (TNF-α) is pointed out as a primordial mediator of IBD pathogenesis; thus, inactivating tools targeting this cytokine have been widely used to treat these diseases. Although IFX is very efficient in inducing/maintaining remission in patients with IBD, side effects and unresponsiveness are still reported, emerging the need for the identification of biomarkers linked to therapeutical efficacy. In the Crohns disease (CD), systemic and tissue expressions of the anti-inflammatory protein, annexin A1 (AnxA1), are increased after IFX treatment and correlate with life quality improvement according to previous reports. AnxA1 and its N-terminal peptide, Ac2-26, act via formyl peptide receptors (FPRs); therefore, the present investigation aimed to understand how FPRs and AnxA1 participate in IFX mechanisms. In the experimental colitis model induced by dextran sulphate sodium (DSS) in wild-type (WT) and AnxA1-deficient mice (AnxA1-/-), IFX attenuated the clinical manifestations only in the WT group. FPRs blockade using the antagonist, Boc-2, impaired IFX effects in WT mice, while AnxA1 absence completely abrogated its efficacy. Furthermore, the inflammatory response was exacerbated after IFX in AnxA1-/- mice, with reduced T regulatory cells, increased tissue MMP9, large intestine shortening, lack of histological remission and 50% mortality. In WT mice, FPR blockade reverted the clinical recovery and mucosal crypts regeneration, with b-actina and brush border disorganization. Using the intestinal epithelial cell line Caco-2 stimulated with TNF-α in vitro, we confirmed that IFX protective effects on tight junctions are lost after FPR1 and FPR2 blockade, compromising the barrier integrity. In the colonic tissue, the expression and secretion of AnxA1 were induced by IFX after colitis. This secretion was shown to be dose-dependent in cells from the intestinal lamina propria treated ex vivo, demonstrating that secreted AnxA1 could constitute one of the resolutive mechanisms of that therapy. In humans with CD, IFX did not modify the expressions of FPR1 and FPR2 in circulating leukocytes or the plasma AnxA1 levels, not differentiating patients responsive or not. However, tissue AnxA1 expression was augmented in responsive patients, and AnxA1/FPR1 levels were negatively correlated with histological remission. Finally, bioinformatic analyses revealed differential expression of FPR1, FPR2 and AnxA1 mRNAs in the colon among remittent or refractory patients even before the beginning of infusions, which was not observed for samples of blood PBCM. In conclusion, we suggest that inducing tissue AnxA1 might be one of the resolution mechanisms of IFX, which is complemented by the activation of FPRs. Moreover, these markers could present predictive value of IFX efficacy, contributing to reaching an early and more permanent remission in IBD


Assuntos
Animais , Masculino , Camundongos , Doenças Inflamatórias Intestinais/patologia , Anexina A1/efeitos adversos , Infliximab/administração & dosagem , Infliximab/efeitos adversos , Doença de Crohn/patologia , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos
2.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 54: e075620202, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1288106

RESUMO

Abstract INTRODUCTION This study aimed to determine the number of macrophages and apoptotic cells and perform annexin-A1 detection in patients with leishmaniasis. METHODS Patients with Leishmania infection were admitted to Júlio Müller University Hospital. RESULTS The number of apoptotic cells was higher in the exudative granulomatous reaction. The exudative cellular reaction displayed higher levels of annexin-A1 detection in macrophages and apoptotic cells. The correlation between annexin-A1 detection in apoptotic cells and macrophages was observed in exudative necrotic reaction and exudative necrotic-granulomatous reaction. CONCLUSIONS: Our data demonstrate the relevance of annexin-A1 in the regulation of apoptosis and phagocytosis in leishmaniasis.


Assuntos
Humanos , Leishmaniose Cutânea , Anexina A1 , Fagocitose , Apoptose , Macrófagos
3.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 53: e20200277, 2020. graf
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, Coleciona SUS, LILACS | ID: biblio-1143873

RESUMO

Abstract INTRODUCTION In leprosy, immune system mediators that regulate the infectious process act in a complex manner and can lead to several clinical outcomes. To understand the behavior of these mediators we quantified the expression of annexin-A1 (ANXA1) in the peripheral blood and plasma as well as tissue leukocytes in all clinical forms of leprosy and compared with healthy controls. METHODS Seventy healthy controls and 70 patients with leprosy, tuberculoid (TT) (n = 13), borderline tuberculoid (BT) (n = 15), borderline borderline (BB) (n = 13), borderline lepromatous (BL) (n = 15), and lepromatous leprosy (LL) (n = 14), were selected. Phenotyping of the lymphocyte cells and the intracellular expression of ANXA1 in leukocytes was performed by immunofluorescence. Plasma protein levels were determined by enzyme-linked immunosorbent assay. RESULTS Histiocytes and CD4+ and CD8+ T cells in the skin of BL and LL patients had higher ANXA1 expression. ANXA1 expression was also high in circulating polymorphonuclear, monocytes, and CD4+ and CD8+ T cells in the blood of LL patients compared to those of TT, BT, BB, and BL patients, and these levels were similar to those in healthy controls. Plasma ANXA1 levels indicate an increase in paracrine release in patients with LL. CONCLUSIONS The data indicate that ANXA1 expression is enhanced in the leukocytes and plasma of patients with LL, and may contribute to the inhibition of leukocyte action, leading to inadequate functioning of the immune system and thus contributing to the spread of M. leprae infection.


Assuntos
Humanos , Hanseníase Virchowiana , Anexina A1 , Hanseníase , Linfócitos , Mycobacterium leprae
4.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 52: e20190361, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057253

RESUMO

Abstract INTRODUCTION: Cutaneous leishmaniasis is caused by protozoa of the genus Leishmania and transmission occurs through the bite of sandflies. It is an infectious disease, which affects skin and mucosa. The aim was to quantify the macrophages M1 and M2 and the annexin A1 expression in the skin lesions of patients with cutaneous leishmaniasis. METHODS: Skin biopsies from patients (n = 50) were analyzed and classified according to the lesion type as: exudative cellular reaction, exudative granulomatous reaction, exudative necrotic reaction, exudative necrotic-granulomatous reaction. Using the immunofluorescence technique, macrophages were identified by CD163 marker, differentiated by anti-MHCII and anti-CD206 antibodies, and annexin A1 expression was determined by arbitrary unit (a.u.) densitometry. RESULTS: In M1 macrophages, a greater expression of this protein was observed in the exudative cellular reaction type lesions (136.3 ± 2.6 a.u., assuming mean and standard derivation) when compared to the expression in the lesions of exudative granulomatous reaction, exudative necrotic reaction and exudative necrotic-granulomatous reaction patients (108.0 ± 2.3, 121.6 ± 3.2 and 124.7 ± 2.4 a.u., respectively). Regarding M2 macrophages, it was observed that patients with exudative cellular reaction lesion also had a higher expression of this protein (128.8 ± 2.6 a.u.), when compared to the expression in the lesions of exudative granulomatous reaction, exudative necrotic reaction and exudative necrotic-granulomatous reaction patients (105.6 ± 2, 113.9 ± 2.8, 114.3 ± 2.1 a.u., respectively). CONCLUSIONS: These data suggest that annexin A1 is assisting macrophages in the phagocytosis process of patients with exudative cellular reaction lesion type.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Leishmaniose Cutânea/metabolismo , Anexina A1/metabolismo , Macrófagos/metabolismo , Biópsia , Polimorfismo de Fragmento de Restrição , Reação em Cadeia da Polimerase , Imunofluorescência , Leishmaniose Cutânea/patologia , Anexina A1/análise , Macrófagos/parasitologia , Pessoa de Meia-Idade
5.
São Paulo; s.n; s.n; 2017. 112 p. graf, tab, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-878492

RESUMO

A inflamação no sistema nervoso central (SNC) está envolvida na gênese de uma série de doenças neurodegenerativas, sendo assim, compreender o processo inflamatório nessas circunstâncias se torna essencial para propor novas abordagens terapêuticas. Sabemos que a Anexina A1 (ANXA1) e o receptor TSPO são dois moduladores importantes da neuroinflamação. Enquanto se sabe que a ANXA1 possui propriedades antiinflamatórias, o papel do TSPO ainda não está esclarecido. Desta forma, este projeto avaliou a atuação da ANXA1 sobre a expressão do TSPO em linhagem de células da microglia (BV2), e sua conexão com o receptor Toll-like receptor-4 (TLR4) em BV2 ativada pelo lipopolisacarídeo de E.coli (LPS). Os resultados obtidos mostram que o tratamento de BV2 com LPS induz a expressão de TSPO, dependente de ativação de TLR4, através das vias da molécula adaptadora do fator de diferenciação mielóide 88 (MyD88) e do fator nuclear κB (NFκB). O tratamento com ANXA1 recombinante induz um perfil antiinflamatório em células BV2 estimuladas com LPS, por reduzir a secreção de citocinas proinflamatórias e, ao mesmo tempo, aumentar secreção de citocinas antiinflamatórias. A exposição com ANXA1 ainda impede o aumento da expressão de TSPO induzida pelo LPS. Mostramos também que esta ação da ANXA1 é dependente da interação com o receptor de peptídeo formilado (FPR2). Adicionalmente, o silenciamento de TSPO em células BV2 predispõe essas células a um perfil ativado exacerbando a secreção do fator de necrose tumoral (TNFα) em resposta ao LPS, o que não pode ser revertido pelo tratamento com ANXA1 recombinante. Em conjunto, os resultados expõe a relação existente entre ANXA1 e TSPO em micróglia ativada pelo LPS, mostrando que a ANXA1 9 modula negativamente a expressão do TSPO. Ademais, o silenciamento de TSPO inibiu a fagocitose de neurônios apoptóticos, o que ainda sugere a participação do TSPO na eferocitose


Inflammation in the Central Nervous System (CNS) is involved in the genesis of a number of neurodegenerative diseases, so understanding the inflammatory process in these circumstances is essential to proposal new therapeutic approaches. We know that Annexin A1 (ANXA1) and the TSPO receptor are two important modulators of neuroinflammation. While it is known that ANXA1 has anti-inflammatory properties, the role of TSPO has not yet been clarified. Thus, this project evaluated the interference of ANXA1 on the expression of TSPO in microglia cell line (BV2), and its connection with the Toll-like receptor-4 receptor (TLR4) in BV2 activated by E. coli lipopolysaccharide LPS). The results show that the treatment of BV2 with LPS induces the expression of TSPO, dependent on activation of TLR4, through the pathways of the adapter molecule of myeloid differentiation factor 88 (MyD88) and nuclear factor κB (NFκB). Treatment with recombinant ANXA1 induces an anti-inflammatory profile in LPS-stimulated BV2 cells, by reducing the secretion of proinflammatory cytokines and, at the same time, increasing secretion of anti-inflammatory cytokines. Exposure with ANXA1 still prevents the increase of LPS-induced TSPO expression. We also show that this action of ANXA1 is dependent on the interaction with the formylated peptide receptor (FPR2). In addition, TSPO silencing in BV2 cells predisposes these cells to an activated profile exacerbating secretion of tumor necrosis factor (TNFα) in response to LPS, which can not be reversed by treatment with recombinant ANXA1. Together, the results show the relationship between ANXA1 and TSPO in LPS activated microglia, showing that ANXA1 negatively modulates TSPO 11 expression. In addition, TSPO silencing inhibited the phagocytosis of apoptotic neurons, which still suggests the participation of TSPO in eferocytosis


Assuntos
Células , Anexina A1/uso terapêutico , Doenças do Sistema Nervoso Central , Microglia/classificação
6.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 48(5): 560-567, Sept.-Oct. 2015. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-763329

RESUMO

ABSTRACTINTRODUCTION:The aim of this study was quantify annexin A1 expression in macrophages and cluster of differentiation 4 (CD4) + and cluster of differentiation 8 (CD8)+ T cells from the skin of patients with cutaneous leishmaniasis (n=55) and correlate with histopathological aspects.METHODS:Infecting species were identified by polymerase chain reaction-restriction fragment length polymorphism, and expression of annexin A1 was analyzed by immunofluorescence.RESULTS:All patients (n = 55) were infected with Leishmania braziliensis . Annexin A1 was expressed more abundantly in CD163 + macrophages in infected skin (p < 0.0001) than in uninfected skin. In addition, macrophages in necrotic exudative reaction lesions expressed annexin A1 at higher levels than those observed in granulomatous (p < 0.01) and cellular lesions p < 0.05). This difference might be due to the need to clear both parasites and necrotic tissue from necrotic lesions. CD4 + cells in cellular lesions expressed annexin A1 more abundantly than did those in necrotic (p < 0.05) and granulomatous lesions (p < 0.01). Expression in CD8 + T cells followed the same trend. These differences might be due to the pervasiveness of lymphohistiocytic and plasmacytic infiltrate in cellular lesions.CONCLUSIONS:Annexin A1 is differentially expressed in CD163 + macrophages and T cells depending on the histopathological features of Leishmania -infected skin, which might affect cell activation.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anexina A1/metabolismo , Leishmania/classificação , Leishmaniose Cutânea/metabolismo , Leishmaniose Cutânea/patologia , Anexina A1/análise , Estudos Transversais , Imunofluorescência , Leishmaniose Cutânea/parasitologia , Macrófagos/metabolismo , Macrófagos/parasitologia , Reação em Cadeia da Polimerase , Polimorfismo de Fragmento de Restrição
7.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 110(1): 56-64, 03/02/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-741619

RESUMO

Histology is the gold standard for diagnosing acute rejection and hepatitis C recurrence after liver transplantation. However, differential diagnosis between the two can be difficult. We evaluated the role of C4d staining and quantification of hepatitis C virus (HCV) RNA levels in liver tissue. This was a retrospective study of 98 liver biopsy samples divided into four groups by histological diagnosis: acute rejection in patients undergoing liver transplant for hepatitis C (RejHCV+), HCV recurrence in patients undergoing liver transplant for hepatitis C (HCVTx+), acute rejection in patients undergoing liver transplant for reasons other than hepatitis C and chronic hepatitis C not transplanted (HCVTx-). All samples were submitted for immunohistochemical staining for C4d and HCV RNA quantification. Immunoexpression of C4d was observed in the portal vessels and was highest in the HCVTx- group. There was no difference in C4d expression between the RejHCV+ and HCVTx+ groups. However, tissue HCV RNA levels were higher in the HCVTx+ group samples than in the RejHCV+ group samples. Additionally, there was a significant correlation between tissue and serum levels of HCV RNA. The quantification of HCV RNA in liver tissue might prove to be an efficient diagnostic test for the recurrence of HCV infection.


Assuntos
Animais , Humanos , Camundongos , Anexina A1/farmacologia , Macrófagos/efeitos dos fármacos , Macrófagos/imunologia , Neutrófilos/citologia , Neutrófilos/imunologia , Apoptose , Actinas/metabolismo , Anexina A1/deficiência , Anexina A1/genética , Anexina A1/imunologia , Proteínas Quinases Dependentes de AMP Cíclico/metabolismo , AMP Cíclico/metabolismo , Dexametasona/farmacologia , Técnicas In Vitro , /biossíntese , Camundongos Knockout , Macrófagos/metabolismo , Peptídeos , Fagocitose/efeitos dos fármacos , Fator de Crescimento Transformador beta/biossíntese
8.
São Paulo; s.n; s.n; dez. 2013. 105 p. tab, graf, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-836935

RESUMO

A úlcera gástrica é uma doença crônica, de alta prevalência, e a eficácia dos tratamentos farmacológicos disponíveis é limitada pela alta incidência de efeitos adversos. Neste trabalho é mostrado o mecanismo de ação terapêutica e os efeitos toxicológicos da molécula indol-tiazolidínica LYSO-7 em diferentes modelos experimentais de úlcera gástrica. Camundongos Swiss machos foram tratados com veículo, LYSO-7 (5, 25 ou 50 mg/kg, v.o.) ou bezafibrato (25 ou 50 mg/kg, v.o.) 1 hora antes da administração oral de Et/HCl (60%/0,03 M) ou indometacina (100 mg/kg). Em outro conjunto de ensaios, animais foram pré-tratados com GW9962, um antagonista PPARγ (2 mg/kg, i.p.); anticorpo anti-granulócito (50 µL, i.p.), ou L-NAME (70 mg/kg, i.p) 1 hora antes dos tratamentos com veículo ou LYSO-7. Uma hora após administração da solução de Et/HCl, os neutrófilos foram quantificados no sangue e medula óssea, a rede microcirculatória gástrica foi estudada em in situ, utilizando a técnica de microscopia intravital; o tecido gástrico foi utilizado para quantificar a percentagem de área lesada, atividade da MPO, a expressão gênica e proteica de PPARγ, expressão proteica de iNOS e eNOS, e a atividade das enzimas catalase, SOD, GPx, GR e GST. Uma hora após a administração de indometacina, o tecido gástrico foi removido para avaliar a eficácia do tratamento e a secreção de mediadores inflamatórios. Ensaio de úlcera crônica, induzida por ácido acético, foi realizado em camundongos Balb/c WT ou ANXA1-/-, aplicando-se 20µL de ácido acético na camada subserosa do estômago e 24 horas após a indução, os animais foram tratados, uma vez ao dia, durante sete dias com LYSO-7 (50 mg/kg), bezafibrato (50 mg/kg) ou veículo. Foram realizados ensaios com macrófagos recrutados para o peritônio pela ação do tioglicolato de sódio (3%, i.p.) e com neutrófilos recrutados pela ação do glicogênio de ostra (1%, i.p.). Ensaios de toxicologia aguda, crônica e mutagenicidade também foram realizados. Os resultados obtidos mostram que o tratamento com LYSO-7 reduz a área lesada, o influxo de neutrófilos e a estase da rede microcirculatória provocada pela administração de Et/HCl. Os efeitos protetores foram revertidos em animais pré-tratados com GW9962, indicando a participação do PPARγ no efeito. O influxo de neutrófilos é determinante para a lesão, uma vez que a depleção destas células reduziu a ulceração gástrica, e indica que o bloqueio da mobilização de neutrófilos da medula óssea para o sangue e destes para o tecido lesado pela LYSO-7 pode ser um mecanismo de ação gastroprotetora desta molécula. A reversão da estase vascular na microcirculação, mas não o influxo de neutrófilos, é mediado pelo NO, pois o pré-tratamento com L-NAME aboliu os efeitos da LYSO-7 no restabelecimento do fluxo sanguíneo da microcirculação. Este efeito pode ser dependente da maior e menor expressão proteica de eNOS e iNOS, respectivamente. A LYSO-7 foi capaz de alterar favoravelmente a atividade das enzimas antioxidantes no tecido gástrico. Ainda, a LYSO-7 diminuiu a área lesada e reduziu a concentração de TNFα e aumentou a de IL-10 no tecido gástrico lesado pela indometacina. Na resolução do processo inflamatório, o tratamento com LYSO-7 diminuiu a percentagem de área lesada, aumentou a apoptose de neutrófilos e a eferocitose de neutrófilos por macrófagos peritoneais, inibiu a secreção de TNFα e aumentou a secreção de IL-10, TFG-1ß e VEGF para o sobrenadante de macrófagos em fagocitose. A resolução de lesão gástrica, bem como a indução da fagocitose pela LYSO-7 foi reduzida em animais ANXA1-/-. As investigações destes últimos dados mostraram a relação da ANXA1 e PPARγ, já que a expressão do receptor é reduzida em macrófagos obtidos de animais depletados de ANXA1. Os estudos toxicológicos mostraram que a LYSO-7 apresenta baixa toxicidade aguda e crônica in vivo, além de não ocasionar mutagenicidade em eritrócitos da medula óssea. Os dados obtidos mostram que a molécula LYSO-7 atua como agonista PPARγ na modulação da úlcera gástrica e modula a migração de neutrófilos e o fluxo sanguíneo na microcirculação. A transativação e transrepressão de eNOS e iNOS, respectivamente, o bloqueio da migração de neutrófilos para a lesão e a inibição da atividade de enzimas oxidativa, ativação de enzimas antioxidantes no epitélio gástrico e a inibição da secreção de mediadores inflamatórios parecem ser os mecanismos de ação da LYSO-7 na citoproteção gástrica. Adicionalmente, a LYSO-7 atua na resolução do processo inflamatório promovendo downregulation na secreção de mediadores inflamatórios, aumento na apoptose de neutrófilos e eferocitose de neutrófilos apoptóticos


Gastric ulcer is a chronic disease that presents high prevalence, and effectiveness of pharmacological treatments available is limited by several adverse effects. In this study is shown the mechanism of action and toxicological effects of the molecule indole-thiazolidine LYSO-7 in different models of gastric ulcer. Male Swiss mice were treated with vehicle LYSO-7 (5, 25, or 50 mg/kg, p.o.) or bezafibrate (25 or 50 mg/kg, p.o.) 1 hour before the oral administration of Et/HCl (60%/0.03 M) or indomethacin (100 mg/kg). In another set of assays, animals were pre-treated with GW9962, a PPARγ antagonist (2 mg/kg, i.p.), anti-granulocyte antibody (50 µL, i.p.) or L-NAME (70 mg/kg, i.p.) 1 hour before the treatment with vehicle or LYSO-7. One hour after administration of the Et/HCl solution, neutrophils were quantified in the blood and bone marrow, the gastric microcirculatory network was studied in situ by intravital microscopy, in the gastric tissue were quantified the percentage of injured area, MPO activity, PPARγ gene and protein expression, iNOS and eNOS protein expression, and catalase, SOD, GPx, GR and GST activity. One hour after indomethacin administration, gastric tissue was removed to verify the efficacy of LYSO-7 on inflammatory mediator secretion. Chronic ulcer assay induced by acetic acid was carried out in Balb/c WT or ANXA1-/-, applying 20µL of acetic acid in the subserosal layer of the stomach and 24 hours after induction, animals were treated during seven days, once a day, with LYSO-7 (50 mg/kg), bezafibrate (50 mg/kg) or vehicle. Assays were performed with macrophages recruited to the peritoneum by sodium thioglycollate (3%, i.p.) and neutrophils by oyster glycogen (1%, i.p.). Acute and chronic toxicological and mutagenicity assays were also conducted. The results obtained show that LYSO-7 treatment decrease the injured area, neutrophil influx and microcirculatory stasis evoked by Et/HCl administration. Protective effects were reversed in animals pretreated with GW9962, indicating the involvement of PPARγ. Neutrophil influx is a determinant of the gastric lesion, once the depletion of these cells decreased the gastric damage, indicating that in the neutrophil mobilization blockade from the bone marrow to blood and to injured tissue may be a gastroprotective mechanism of LYSO-7. The vascular stasis reversion in the microcirculation is mediated by NO, but not the neutrophil influx, since the pretreatment with L-NAME abolished the effects of LYSO-7 on blood flow. This effect was dependent on increase and decrease of eNOS and iNOS protein expression, respectively. LYSO-7 positively altered the activity of antioxidant enzymes in the gastric tissue. Furthermore, LYSO-7 reduced the injured area and the concentration of TNFα and increased IL-10 in the gastric tissue in the indomethacin-induced ulcer model. In the resolution of inflammation, LYSO-7 treatment decreased the percentage of the injured area, increased the neutrophils apoptosis and the efferocytosis of apoptotic neutrophils by peritoneal macrophages, inhibited the TNFα release and increased the secretion of IL-10, IL-1ß and VEGF in the supernatant of phagocytosis assay. The resolution of gastric lesions, as well as, the induction of phagocytosis by LYSO-7 was reduced in animals ANXA1-/-. This data shown the relation of PPARγ and ANXA1, as PPARγ expression is reduced in macrophages obtained from ANXA1-/- animals. Toxicological studies showed that LYSO-7 has low acute and chronic toxicity in vivo, and did not cause mutagenicity in bone marrow erythrocytes. The data obtained show that LYSO-7 acts as PPARγ in the modulation of gastric ulcer and modulate neutrophil migration and blood flow in the microcirculation. The transactivation and transrepression of eNOS and iNOS, respectively, blocking the neutrophil influx into the injury, antioxidant enzymes activation in the gastric epithelium and inhibition of inflammatory mediators release seem to be the mechanisms action of LYSO-7 in gastric cytoprotection. Additionally, LYSO-7 operates in the resolution of inflammation promoting downregulation in the secretion of inflammatory mediators and increases the neutrophil apoptosis and efferocytosis of apoptotic neutrophils


Assuntos
Animais , Masculino , Camundongos , Úlcera Gástrica/patologia , Úlcera Gástrica/prevenção & controle , Cicatrização/efeitos dos fármacos , PPAR gama/agonistas , Anexina A1/efeitos adversos , Receptores Ativados por Proliferador de Peroxissomo , Microscopia Intravital , Anticorpos
9.
São Paulo; s.n; s.n; dez. 2013. 114 p. tab, graf, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-836951

RESUMO

O tráfego de leucócitos é um processo complexo, dependente da ação de inúmeras substâncias químicas, além da perfeita interação celular. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar a ação dos GCe e da ANXA1 sobre o eixo SDF-1α/CXCR4 e IL-17/IL-23/G-CSF e sobre a expressão de moléculas de adesão CD18, CD49d e CD62L. Foram utilizados camundongos machos Balb/C selvagens (WT) ou ANXA1-/-. As avaliações foram realizadas em condições basais, na presença de altas concentrações de GCe e na vigência de processo inflamatório, induzidos pela administração de ACTH (5 µg/animal, i.p.) ou pela injeção de LPS (100 µg/kg, i.p.), respectivamente, ou na ausência da ação dos GCe, pela ação do RU 38486 (RU, 10 mg/kg, i.p.). A participação da ANXA1 e do receptor FPR2 foi avaliada pelo pré-tratamento com Ac2-26 (1 mg/Kg, i.p.) ou com BOC2 (10 µg/animal, i.p.) durante 4 dias, 1 vez ao dia. A quantificação total e diferencial das células foi realizada em câmara de Neubauer e em esfregaços corados por May-Grunwald ou citometria de fluxo. As quantificações de CXCR2, CXCR4, FPR2, CD18, CD49d, CD62L e maturação granulocítica (CD11b/Ly6G) em células da medula e da circulação foram realizadas por citometria de fluxo. A expressão de ANXA1 nos tecidos do estomago e do baço foi realizada por western blotting e nas células da medula óssea e sangue circulante foi realizada por imunofluorescência. As quantificações de IL-17, IL-23, G-CSF, SDF-1α e corticosterona foram realizadas por ELISA. A quimiotaxia de neutrófilos da medula óssea e sangue periférico foi ensaiada na placa de quimiotaxia com filtro de poro de 8 µm. A fagocitose de neutrófilos apoptóticos por macrófagos da medula óssea foi avaliada por ensaio in vitro. Para verificar os efeitos do ACTH na migração de neutrófilos no processo inflamatório, foi empregado o modelo de bolsa de ar (100 µg/mL; LPS); e o comportamento dos leucócitos circulantes de animais tratados com ACTH foi avaliado pela técnica de microscopia intravital. Os resultados obtidos, que estão apresentados em quatro temáticas, mostraram que: 1) neutrófilos da medula óssea e sangue periférico expressam ANXA1 no citoplasma e membrana, bem como o receptor FPR2, constitutivamente, e a expressão de ambos é regulada pelos GCe. A ANXA1, via receptor FPR2 expresso em células da medula óssea, controlam a maturação neutrofílica e o tráfego destas células da medula óssea para o sangue. A ANXA1, via interação ao FPR2, controla o clearance de neutrófilos do sangue para a medula óssea, modulando o eixo SDF-1α/CXCR4; 2) A administração do ACTH causa neutrofilia e os neutrófilos circulantes são ANXA1+, CD18+, CD49d+, CD62L+, mostrando que injeção do ACTH in vivo altera o fenótipo destas células na circulação. Estas modificações alteram o comportamento dos neutrófilos na circulação, bem como a migração para a bolsa de ar na vigência de inflamação e para os tecidos de clearance. Estes efeitos podem ser dependentes, pelo menos em parte, da inibição de migração orientada, já que quimiotaxia frente ao fMLP ou ao SDF-1α estavam reduzidas. Ainda, o clearance de neutrófilos é reduzido em animais tratados com o ACTH pela menor atividade fagocítica e secretora dos macrófagos medulares; 3) Animais tratados com RU 38486 e ANXA1-/- mobilizam granulócitos da medula óssea para o sangue circulante e, deste compartimento para o foco de inflamação com maior intensidade que o observado em animais controles. O eixo IL-17/IL-23/G-CSF parece estar envolvido na granulopoiese e na mobilização de neutrófilos para o sangue durante a inflamação, mas não é alvo de ação da ANXA1 e o GCe nesta etapa do processo inflamatório. Adicionalmente, foi observado que na vigência de peritonite, as moléculas de adesão, CD49d e CD62L estão envolvidas no processo de migração de neutrófilos da medula óssea para o sangue. Os resultados aqui obtidos permitem concluir que os GCe e a ANXA1 são relevantes para granulopoiese e tráfego dos neutrófilos da medula óssea em condições fisiológicas e na vigência de processo inflamatório. Ainda, em conjunto com os dados da literatura, os nossos resultados podem sugerir a participação da ANXA1 dos GCe na plasticidade fenotípica dos neutrófilos de acordo com os estímulos a que são submetidos, e podem auxiliar na compreensão dos novos conceitos sobre a produção, tempo de vida, localização e funções de neutrófilos


The traffic leukocytes is a complex process dependent on the action of severals chemical mediators, in addition to perfect cell interaction. Therefore, this study aimed to evaluate the effect of GCe and ANXA1 on SDF-1α/CXCR4 and IL-17/IL-23/G-CSF and on the expression of adhesion molecules CD18, CD49d and CD62L. Balb/C wild type and ANXA1-/- male mice were employed. The analysis were performed at physiological conditions, in the presence of high concentrations of GCe and during of inflammatory process induced by ACTH administration (5 µg/animal, i.p.) or LPS injection (100 µg/kg, i.p.), respectively or in the absence of GCe action, by the action of RU 38486 (RU, 10 mg/kg , i.p.). The involvement of the receptor FPR2 and ANXA1 was assessed by pre-treatment with Ac2-26 (1 mg/kg, i.p.) or BOC2 (10 µg/animal, i.p.) for 4 days, once a day. The quantification of total and differential cell was performed in a Neubauer chamber and stained smears by May-Grunwald and flow cytometry. Quantification of expression of CXCR2, CXCR4, FPR2, CD18, CD49d, CD62L and granulocytic maturation (CD11b/Ly6G) in the bone marrow and circulation were performed by flow cytometry. The expression of ANXA1 on tissues was performed by western blotting and on cells from bone marrow and blood by immunocytochemistry. Quantification of IL-17, IL-23, G-CSF, SDF-1α and corticosterone were performed by ELISA. The chemotaxis of neutrophils from the bone marrow and blood was tested in the chemotaxis chamber with filter pore of 8 microns. The phagocytosis of apoptotic neutrophils by bone marrow macrophages was assessed by in vitro assay. To investigate the effects of ACTH in the migration of neutrophils in the inflammatory process, the model employed was air pouch (100 µg/ ml, LPS), and the behavior of circulating leukocytes from animals treated with ACTH were evaluated by intravital microscopy. The results obtained, which are presented in three sections, showed that: 1) neutrophils from the bone marrow and blood expressed ANXA1 in the cytoplasm and membrane, as well as FPR2, constitutively and the expression of both is regulated by GCe. The ANXA1 via FPR2 receptor expressed in bone marrow cells, controls the neutrophilic maturation and traffic of these cells from the bone marrow into the blood. The ANXA1 via interaction to FPR2 controls the clearance of neutrophils from the blood to the bone marrow by modulating the SDF-1α/CXCR4 axis; 2) the administration of ACTH induces neutrophilia and the circulating neutrophils are ANXA1+, CD18+, CD49d+ and CD62L+, showing that the injection of ACTH in vivo alters the phenotype of these cells in the blood. These modifications alter the behavior of neutrophils in the blood, as well as the migration to the air pouch in the presence of inflammation and to the tissue clearance, and these effects may be dependent, at least in part, on inhibition of migration oriented events, as chemotaxis in response to fMLP or SDF-1α were reduced. Further, the clearance of neutrophils is reduced in animals treated with ACTH due to the lower phagocytic and secretory activity of medullary macrophages; 3) Animals treated with RU 38486 and ANXA1-/- mobilize granulocytes from bone marrow into the blood, and from this compartment to the focus of inflammation with higher intensity than that observed in the control group. The axis IL-17/IL-23/G-CSF seems to be involved in granulopoiesis and mobilization of neutrophils into the blood during inflammation, but it is not the target of action of ANXA1 and GCe at this step of inflammatory process. Additionally, it was observed that in the presence of peritonitis, the adhesion molecules, CD49d and CD62L are involved in the migration of neutrophils from the bone marrow into the blood. The results obtained allow concluding that the GCe and ANXA1 are relevant to the granulopoiesis and the traffic of neutrophils from bone marrow under physiological conditions and in the presence of inflammation. Furthermore, together with literature data, the data presented here may suggest the involvement of ANXA1 the GCe in phenotypic plasticity of neutrophils according to the stimuli that are submitted, and may support to understand the new concepts of production, half-life, location and function of neutrophils


Assuntos
Animais , Masculino , Camundongos , Anexina A1/efeitos adversos , Mecanismos Moleculares de Ação Farmacológica , Glucocorticoides/efeitos adversos , Neutrófilos/metabolismo , Medula Óssea , Moléculas de Adesão Celular/farmacologia , Receptores CXCR4/classificação , Interleucina-17/classificação , Alergia e Imunologia , Interleucina-23/classificação , Quimiocina CXCL12/classificação , Inflamação
10.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. vii,115 p. ilus, graf, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-638444

RESUMO

A silicose, uma doença ocupacional causada por inalação de partículas de sílica cristalina, é caracterizada por intensa resposta inflamatória seguida de fibrose e formação de granulomas, e até o momento permanece sem tratamento efetivo. O processo inflamatório é regulado fisiologicamente por agentes antiinflamatórios endógenos que são capazes impedir a sua exarcebação. Glicocorticóides endógenos, cuja parte de suas ações antiinflamatórias são mediadas pela proteína anexina-1 (ANX1), fazem parte desse contexto. No presente estudo, investigamos o papel da proteína ANX1, e de seu derivado peptídico Ac2-26 (50 - 200µg), na fase aguda da silicose. O esteróide clássico, dexametasona (25µg; Dexa), foi utilizado como controla. A instilação intranasal de sílica (10 mg) em [camundognos] Swiss-Webster desencadeou a ocorrência de aumento no nivel basal de resistência e elastância pulmonar, e hiperreatividade das vias aéreas ao agente colinérgico metacolina. Este quadrou mostrou-se associado um intenso infiltrado inflamatório e deposição de colágeno, com formação de granulomas. O tratamento com Ac226 inibiu acentuadamente o infiltrado leucocitário, a deposição de colágeno e a formação de granulomnas nos animais silicóticos, condições que foram apenas parcialmente afetadas pela Dexa. A geração de citocinas (TNF alfa e TGFbeta) e quimiocinas (KC e MCP1) foi reduzida pelo peptídeo, porém não pela Dexa. O aumento da resistência e da elastância pulmonar, assim como a hiperreatividadeà metacolina, foram inibidos tanto pelo peptídeo como pela Dexa. In vitro, os fibroblastos pulmonares estimulados com IL13 e TGF beta tiveram a produção de colágeno e MCP1 inibida pelo peptídeo Ac 2-26, resposta dependente de sua ação em receptores FPR1 e FPR2. A proliferação celular não foi afetada pelo peptídeo. De forma paralela, vimos que os animais nocautes para a proteína ANX1 e silicóticos apresentaram intensificação do infiltrado inflamatório, deposição de colágeno e produção de citocinas (KC, MIP2 e TNF) no parênquima pulmonar. A deficiência da ANX1 não alterou a resistência pulmonar de animais silicóticos, porém a elastância mostrou-se exarcebada. Verficamos, ainda, que os animais nocautes para ANX1 controles mostraram-se mais responsivos à estimulação com metacolina, porém não à serotonina, fenômeno verificado também quando da avaliação da resposta contrátil de anéis de traquéia ex-vivo. Em conjunto, nossos resultados mostram, de forma original, que o peptídeo Ac 2-26 foi capaz de inibir o componente inflamatório e fibrótico da fase aguda da silicose, indicando ser este um composto promissor para utilização no tratamento de doenças inflamatórias fibróticas como a silicose. Além disso, demonstramos que a ausência da ANX1 exacerbou a fase aguda da silicose, reforçando achados prévios que apontam para a atividade antiinflamatória desta proteína também ao nível de fisiopatologias pulmonares.


Assuntos
Camundongos , Anexina A1 , Fibrose , Camundongos , Peptídeos , Pneumonia , Silicones
11.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 76(2): 213-218, mar.-abr. 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-548323

RESUMO

A fisiopatologia da polipose rinossinusal não é totalmente compreendida, apesar de várias hipóteses em relação ao seu processo inflamatório. OBJETIVOS: Estudo prospectivo da expressão dos genes das proteínas, anexina-1 e a galectina-1, que têm ação anti-inflamatória, e sua modulação pelo glicocorticoide. MATERIAL E MÉTODOS: Onze pacientes portadores de polipose rinossinusal tiveram biopsiados seus pólipos em dois momentos: na ausência de glicocorticoide sistêmico, e na sua presença. Nas duas amostras, foi avaliada a expressão desses genes e comparada com a expressão na mucosa nasal normal do meato médio. RESULTADOS: Verificou-se que a média de expressão dos genes que codifica a anexina-1 e galectina-1 estava predominantemente aumentada, independente do uso do glicocorticoide em relação à mucosa nasal controle. Entretanto, nos pólipos sem uso de corticoide, a média de expressão do gene da anexina-1 foi significativamente maior do que nos pólipos que estavam sob uso de glicocorticoide. Com relação à galectina-1 não houve diferença significativa entre as médias de expressão antes e após o uso de glicocorticoide sistêmico. CONCLUSÃO: Os genes apresentaram um aumento da expressão na mucosa nasal polipoide, independente do uso do glicocorticoide, porém a relação destes dois genes das proteínas anti-inflamatórias com o glicocorticoide não ocorreu da mesma maneira.


Rhinosinusal polyps physiopathology is not fully understand, despite numerous hypotheses regarding its inflammatory process. AIMS: a prospective study regarding the gene expression of proteins: anexin-1 and galectin-1, which has an anti-inflammatory action and is modulated by steroids. MATERIALS AND METHODS: eleven patients with rhinosinusal polyps suffered a biopsy of their polyps at two moments: in the absence of systemic steroids and during its use. In the two samples we assessed the expression of these genes and compared it to the normal nasal mucosa in the middle meatus. RESULTS: We noticed that the mean expression of the genes which code anexin-1 and galectin-1 was predominantly increased, regardless of the use of steroids in relation to the control nasal mucosa. Notwithstanding, in polyps without the use of steroids, the mean gene expression of anexin-1 was significantly higher than in the polyps which were under the use of steroids. Regarding galectin-1, there was no significant difference between the expression mean values before and after the use of systemic steroids. CONCLUSION: The genes present an expression increase in the polyp mucosa, regardless of the use of steroids; nonetheless, the relationship of these two genes of anti-inflammatory proteins with steroids did not happen the same way.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anexina A1/genética , Anti-Inflamatórios/uso terapêutico , Betametasona/uso terapêutico , Galectina 1/genética , Glucocorticoides/uso terapêutico , Pólipos Nasais/tratamento farmacológico , Anexina A1/metabolismo , Estudos de Casos e Controles , Galectina 1/metabolismo , Regulação da Expressão Gênica/efeitos dos fármacos , Pólipos Nasais/metabolismo , Estudos Prospectivos
12.
Arq. ciênc. saúde ; 13(4): 215-220, out.-dez. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-485862

RESUMO

Um dos eventos de importância no processo inflamatório é o recrutamento dos leucócitos da circulação sanguínea para os sítios da inflamação por meio de interações com as células endoteliais das vênulas pós-capilares. O mecanismo de recrutamento é desencadeado por uma série de mediadores pró-inflamatórios quesão produzidos por células como mastócitos, macrófagos, células endoteliais ativadas, bem como leucócitos transmigrados para o tecido inflamado. Por outro lado, a resposta inflamatória é controlada pela ação de mediadores antiinflamatórios que atuam para manter a homeostasia da resposta imunológica e prevenir alesão tecidual. Entre esses mediadores destaca-se a anexina 1, primeiro membro descrito de uma família de proteínas ligantes de fosfolipídios dependentes de cálcio, com seqüências de aminoácidos altamente conservadas nos vertebrados. Esta proteína atua como um potente modulador endógeno da inflamação,inibindo a atividade de enzimas que atuam na produção de mediadores pró-inflamatórios e interferindo no processo de transmigração dos leucócitos. Nesta revisão, a estrutura, a expressão, os mecanismos de açãoe os efeitos farmacológicos da anexina 1 em diferentes modelos experimentais são abordados. O objetivo final das investigações é avaliar a adequação do uso da anexina 1 como um agente terapêutico eficaz no tratamento de patologias causadas pela inflamação, como a artrite reumatóide, lesão do miocárdio por isquemia-reperfusão, neoplasias e asma, por exemplo.


Assuntos
Anexina A1/farmacologia , Células Endoteliais/patologia , Inflamação/patologia , Leucócitos/patologia , Macrófagos/patologia , Mastócitos/patologia
13.
São Paulo; s.n; 2006. [166] p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-436961

RESUMO

A anexina 1 (ANXA 1) é uma proteína de 37 kDa, associada com a regulação dos processos de fagocitose, sinalização celular, apoptose e migração leucocitária. Originalmente descrita como uma proteína inibidora da citosólica fosfolipase A2, a ANXA 1 pode regular vários componentes da reação inflamatória, tais como as citocinas. Recentemente, uma linhagem de camundongos deficientes para a ANXA 1 foi gerada com a finalidade de, simultaneamente, inativar o gene da AnxA 1 e analisar sua atividade a partir da expressão do gene da LacZ. Na biologia do desenvolvimento, as células epiteliais e leucócitos, estudados nos diversos órgãos, expressam o gene da AnxA 1. No fígado, os hepatócitos sintetizam essa proteína apenas durante a embriogênese, desaparecendo nos animais adultos. Nestes animais, a ANXA 1 reaparece nos processos de regeneração, tumorais e inflamatórios. Na ossificação intramembranosa, as análises de densitometria óssea e histológica dos ossos do crânio dos camundongos ANXA 1 null recém-nascidos indicaram que a ausência da ANXA 1 induz um retardo neste processo. Nos modelos de inflamação aguda, os animais ANXA 1 null exibiram uma resposta exacerbada e uma resistência parcial ou completa aos efeitos antiinflamatórios dos glicocorticóides. Além disso, outras anormalidades foram observadas nos animais deficientes, incluindo um aumento da migração leucocitária e do processo de desgranulação dos mastócitos. Ainda, na inflamação aguda, a ausência da ANXA 1 desregula a expressão de moléculas de adesão dos leucócitos, como a selectina CD26L e a integrina CD11 b, induzindo um aumento na adesão destas células em animais ANXA 1 nul!. Na investigação realizada durante a endotoxemia experimental, os camundongos ANXA 1 null desenvolveram uma resposta tóxica caracterizada pelo aumento da adesão dos leucócitos e pela expressão anormal de Toll-like receptor 4 nos macrófagos. A ocorrência destas alterações resultou em injúria tecidual e letalidade em 48 horas, patologia que foi revertida com a administração da ANXA 1. Finalmente, o papel pleiotrópico e pluripotente da ANXA 1 pode ser explicado pela fosforilação da região N-terminal, induzindo ações específicas, como a regulação no crescimento celular, agregação de vesículas e translocação da ANXA 1 para a superfície celular. Concluindo, o estudo da atividade gênica e protéica da ANXA 1 na biologia do desenvolvimento ou na homeostase dos processos inflamatórios poderá definir o desenvolvimento de novas terapias antiinflamatórias baseadas neste mediador endógeno.


Assuntos
Anexina A1 , Biologia do Desenvolvimento , Inflamação , Mastócitos , Neutrófilos
14.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 100(supl.1): 39-47, Mar. 2005. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-402174

RESUMO

The concept of anti-inflammation is currently evolving with the definition of several endogenous inhibitory circuits that are important in the control of the host inflammatory response. Here we focus on one of these pathways, the annexin 1 (ANXA1) system. Originally identified as a 37 kDa glucocorticoid-inducible protein, ANXA1 has emerged over the last decade as an important endogenous modulator of inflammation. We review the pharmacological effects of ANXA1 on cell types involved in inflammation, from blood-borne leukocytes to resident cells. This review reveals that there is scope for more research, since most of the studies have so far focused on the effects of the protein and its peptido-mimetics on neutrophil recruitment and activation. However, many other cells central to inflammation, e.g. endothelial cells or mast cells, also express ANXA1: it is foreseen that a better definition of the role(s) of the endogenous protein in these cells will open the way to further pharmacological studies. We propose that a more systematic analysis of ANXA1 physio-pharmacology in cells involved in the host inflammatory reaction could aid in the design of novel anti-inflammatory therapeutics based on this endogenous mediator.


Assuntos
Humanos , Anexina A1/farmacologia , Mediadores da Inflamação/farmacologia , Inflamação/prevenção & controle , Leucócitos/efeitos dos fármacos , Leucócitos/metabolismo , Membranas Intracelulares/metabolismo , Linfócitos/efeitos dos fármacos , Macrófagos/efeitos dos fármacos , Monócitos/efeitos dos fármacos
15.
São Paulo; s.n; 2005. [111] p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-436807

RESUMO

Objetivos: Investigar o efeito do tratamento farmacológico das proteínas (Gal-1) e -3 (Gal-3) no recrutamento dos leucócitos durante a reação i aguda, e a expressão das galectinas e da anexina 1 (ANXA1) nas células inflamatórias utilizando uma combinação de modelos experimentais in vivo e in vitro. Métodos: No estudo in vivo, ratos Sprague-Dawley foram tratados pela injeção intravenos ou Gal-3 (3 μg/kg), seguida da aplicação de carragenina (1,5 mg/kg) e da lavados peritoniais, para as análises quantitativa e de Western blotting. Para indução da peritonite experimental, os animais receberam injeção intraperitonial de carragenina e foram sacrificados após 0, 4, 24 e 48 horas. No modelo in vitro, os neutrófilos humanos de voluntários sadios e as células endoteliais da linhagem Ea.hy926 foram utilizados no ensaio de transmigração induzido pela IL-8. Na análise imunocitoquímica, fragmentos do mesentério e amostras de sangue dos ratos, obtidos após peritonite experimental, foram processados e a expressão das Gal-1 e -3, monitoradas pelos anticorpos policlonais de coelho anti-Gal-1 e -3. Nos neutrófilos humanos e nas células endoteliais, a expressão da ANXA1 foi investigada pelos anticorpos policlonais de cabra anti-ANXA1 LCS3 (reconhecedor das isoformas intacta e clivada da proteína ANXA1) e LCPS1 (específico para a região N-terminal da proteína intacta),bem como pela anti-Gal-1 e -3. Resultados: No modelo in vivo de inflamação, após 4 horas da resposta inflamatória, observamos no mesentério mastócitos desgranulados e intensa migração leucocitária e, ao término de 24 e 48 horas, aumento do número de macrófagos. O tratamento dos animais com a Gal-1 diminuiu (~50 por cento) o recrutamento dos leucócitos para a cavidade peritonial após 4 horas, enquanto o tratamento com o anticorpo rabbit anti-Gal-1, depois de 48 horas, aumentou o número de leucócitos na cavidade. Neste mesmo período, a expressão da Gal-3 foi detectada no lavado peritonial pela análise de Western blotting. A análise imunocitoquímica demonstrou que, na fase inicial da inflamação do mesentério, a expressão das proteínas Gal-3 e -1 diminuiu nos mastócitos e neutrófilos transmigrados, respectivamente, ao passo que nas fases tardias, uma alta imunorreatividade da Gal-3 foi observada nos mastócitos e macrófagos e da Gal-1 nos neutrófilos transmigrados e também nos macrófagos. No modelo in vitro de transmigração celular, a interação neutrófilo-endotélio produziu um aumento da ANXA1 clivada em todos os compartimentos intracelulares dos neutrófilos aderidos, principalmente na membrana plasmática, detectada pela quantificação da imunorreatividade dos anticorpos LCS3 e LCPS1. Nestas células, observamos ainda um aumento na expressão da Gal-3, enquanto a imunorreatividade da Gal-1 diminuiu (~50 por cento) nos neutrófilos transmigrados em relação às células que não migraram. As células endoteliais, após a transmigração dos neutrófilods, apresentaram altos níveis na membrana plasmática das proteínas ANXA1(detectada pelo anticorpo LCS3) e Gal-3. Conclusões: As alterações nas concentrações e localizações das proteínas investigadas nas células inflamatórias, tanto no modelo in vivo como in vitro, sugerem um mecanismo de equilíbrio intracelular dos seus papéis pró(Gal-3) e antiinflamatório (Gal-1 e ANXA1) para a homeostase da resposta inflamatória aguda.


Assuntos
Anexina A1 , Galectinas , Imuno-Histoquímica , Peritonite
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...