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1.
ABCS health sci ; 46: e021309, 09 fev. 2021.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1349415

RESUMO

INTRODUCTION: Premature rupture of membranes remains a challenge for professionals due to the high rates of maternal and neonatal morbidity and mortality, mainly related to complications resulting from prematurity. OBJECTIVE: To analyze the scientific production about premature rupture of membranes in pregnancies above 28 weeks and below 34 weeks. METHODS: Integrative literature review carried out in the Lilacs, SciELO, Medline and Cochrane Library databases, between 2014 and 2018, in Portuguese, English and Spanish, including original articles, available in full online, with free access, that addressed the study theme, using the keywords "premature rupture of ovular membranes", "premature labor" and "pregnancy complications" combined using the Boolean operators "AND" and "OR". RESULTS: Fourteen studies were included. It was possible to highlight the main recommendations regarding preterm premature rupture of membranes, divided into six categories for discussion, namely: indications for expectant management and delivery induction, prophylactic antibiotic therapy, prenatal corticosteroids, use of tocolytics, recommendations regarding the use of magnesium sulfate and amniocentesis. CONCLUSION: It was identified that expectant management is the ideal approach, with constant monitoring of the pregnant woman and the fetus, in addition to the administration of prophylactic antibiotics and prenatal corticosteroids, in the face of premature rupture of membranes in pregnancies between 28 and 34 weeks in order to provide the best maternal and perinatal results, guiding health professionals to evidence-based practice.


INTRODUÇÃO: A ruptura prematura de membranas continua a ser um desafio para os profissionais devido às altas taxas de morbimortalidade materna e neonatal, relacionada principalmente às complicações decorrentes da prematuridade. OBJETIVO: Analisar a produção científica acerca das evidências frente a ruptura prematura de membranas em gestações acima de 28 semanas e abaixo de 34 semanas. MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Lilacs, SciELO, Medline e Cochrane Library, entre 2014-2018, em português, inglês e espanhol, incluídos artigos originais, disponíveis completos online, com acesso livre, que abordassem a temática do estudo, utilizando os descritores "ruptura prematura de membranas ovulares", "trabalho de parto prematuro" e "complicações na gravidez" combinados por meio dos operadores booleanos "AND" e "OR". RESULTADOS: Foram incluídos 14 estudos, nos quais foi possível evidenciar as principais recomendações frente a ruptura prematura de membranas fetais pré-termo, divididos em seis categorias para discussão, sendo elas: indicações para o manejo expectante e indução do parto, antibioticoterapia profilática, corticosteroides pré-natais, uso de tocolíticos, recomendações quanto ao uso de sulfato de magnésio e realização de amniocentese. CONCLUSÃO: O estudo possibilitou identificar que o manejo expectante é a conduta ideal, com monitorização constante da gestante e do feto, além da administração de antibióticos profiláticos e corticosteroides pré-natais, frente a ruptura prematura de membranas em gestações entre 28 e 34 semanas a fim de proporcionar os melhores resultados maternos e perinatais, guiando os profissionais da saúde para uma prática baseada em evidências.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Ruptura Prematura de Membranas Fetais , Trabalho de Parto Prematuro , Tocólise , Corticosteroides , Antibioticoprofilaxia , Conduta Expectante , Amniocentese , Trabalho de Parto Induzido , Sulfato de Magnésio
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 31: 30211, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1291269

RESUMO

O sulfato de magnésio tem sido utilizado em obstetrícia por décadas e milhares de mulheres já foram incluídas em ensaios clínicos que estudaram sua eficácia em uma variedade de condições gestacionais. Os principais usos do medicamento na atual prática obstétrica incluem prevenção e tratamento de convulsões eclâmpticas, prolongamento da gravidez para administração antenatal de corticosteroides e neuroproteção fetal na iminência de interrupção prematura da gravidez. Em função da alta qualidade e da consistência dos resultados de importantes ensaios clínicos, a indicação do sulfato de magnésio para profilaxia e terapia das convulsões eclâmpticas está bem estabelecida. Entretanto, tal unanimidade não ocorre com relação ao seu emprego como tocolítico, tanto pela discussão sobre sua efetividade quanto pelas doses mais altas usualmente utilizadas para esse fim. Em relação à importância do sulfato de magnésio como agente neuroprotetor fetal, a paralisia cerebral é a causa mais comum de deficiência motora na infância e tem como fator de risco mais importante a prematuridade, cuja incidência tem aumentado significativamente. Diretrizes nacionais e internacionais mais recentes, baseadas em resultados de ensaios clínicos randomizados e metanálises de boa qualidade, mostraram que a administração antenatal de sulfato de magnésio na iminência de parto pré-termo precoce é uma intervenção eficiente, viável, segura, com boa relação custo-benefício e pode contribuir para a melhoria dos desfechos neurológicos neonatais.


Magnesium sulfate has been used in obstetrics for decades and thousands of women have already been included in clinical trials that have studied its effectiveness in a variety of gestational conditions. The main uses of the drug in current obstetrical practice include prevention and treatment of eclamptic seizures, prolongation of pregnancy for antenatal administration of corticosteroids, and fetal neuroprotection in the imminence of premature termination of pregnancy. Because of the high quality and consistency of the results of important clinical trials, the indication of magnesium sulfate for prophylaxis and therapy of eclamptic seizures is well established. However, such unanimity does not occur regarding its use as tocolytic, either by the discussion of its effectiveness or by the higher doses usually used for this purpose. Regarding the importance of magnesium sulfate as a fetal neuroprotective agent, cerebral palsy is the most common cause of motor deficits in childhood and has a significantly higher incidence of prematurity as a major risk factor. More recent national and international guidelines, based on results from randomized controlled trials and good quality meta-analyzes, have shown that the antenatal administration of magnesium sulfate at the imminence of early preterm delivery is a cost-effective, viable, efficient intervention and safe and can contribute to the improvement of neonatal neurological outcomes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Sulfato de Magnésio/uso terapêutico , Obstetrícia , Tocólise , Paralisia Cerebral , Eclampsia/tratamento farmacológico , Neuroproteção , Trabalho de Parto Prematuro , Magnésio
3.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 85(6): 691-696, dic. 2020. ilus, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1508029

RESUMO

INTRODUCCIÓN: Se presenta el caso de un parto diferido en una gestación gemelar en la que se consigue retrasar el parto del segundo gemelo 45 días con manejo conservador. CASO CLÍNICO: Mujer de 25 años, gestación gemelar bicorial biamniótica, con diagnóstico de muerte fetal del primer gemelo en semana 24+3 y parto del mismo tras una semana de evolución. Se decide la opción de tratamiento conservador expectante, con reposo absoluto, manteniendo tocolisis intravenosa, controles analíticos seriados, controles cardiotocográficos diarios, profilaxis antibiótica y antitrombótica. Con ello se consigue diferir el parto un total de 45 días. CONCLUSIÓN: El parto diferido en gestaciones gemelares es una práctica poco habitual, por lo que se carece de protocolos y actuaciones específicas. La bibliografía disponible difiere en cuanto al manejo de dichos casos y en el total de días que se consigue diferir el parto, pero en todos los estudios se reporta el beneficio en términos de resultados perinatales al conseguir aumentar la edad gestacional del segundo gemelo. En nuestro caso se consiguió una mejora sustancial del resultado perinatal asociado a la prematuridad sin importantes efectos adversos maternos y tras el periodo de latencia indicado.


INTRODUCTION: We report a delayed delivery of a dichorionic diamniotic twin pregnancy, in which the birth of the second twin was postponed 45 days. CASE REPORT: At 24+3 weeks of gestation, a 25-year-old woman with dichorionic diamniotic twin pregnancy presented with preterm premature rupture of membranes and intrauterine dead of the first fetus. Spontaneous delivery of the first death twin, occurred al 25+2 weeks. Tocolysis, antibiotic, antithrombotic prophylaxis, absolute rest, serial blood tests and fetal cardiotocography controls, were performed. The second twin was delivered at 31+5 weeks, after a the preterm premature rupture of membranes triggered the labor. The interval between the first and second birth was 45 days. CONCLUSION: Delayed delivery in twin pregnancies, is an uncommon clinical situation, so there are not validated medical protocols. Available bibliography offers different practices related to its management. Most studies confirm the better survival rate and perinatal outcomes of the postponed birth twin.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Trabalho de Parto Prematuro/terapia , Gravidez Múltipla , Fatores de Tempo , Tocólise , Morte Fetal , Conduta Expectante , Tratamento Conservador
4.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(2): 451-458, Apr.-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1136435

RESUMO

Abstract Objectives: to evaluate the effects of nifedipine with tocolysis under maternal and fetal parameters. Methods: a cohort study with 40 pregnant women admitted at a high-risk pregnancy ward to inhibit premature labor between September/2010 to May/2012. Nifedipine was used as a 20mg sublingual attack dose and maintained 20mg every six and eight hours orally. The variables of the analysis were fetal heart rate (FHR), maternal heart rate (MHR), systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), and amniotic fluid index (AFI). All the variables were evaluated prior to administrating nifedipine and approximately after 6 hours and every 24 hours, until hospital discharge. Results: there were no modification of the FHR (p=0.48) and the SBP (p=0.29). The MHR increased after 24 hours, but with no statistical difference (p=0.08), returning to similar levels as at admission within 48 hours. The DBP decreased at 6 (p=0.04) to 72 hours, being stable afterwards. The AFI decreased significantly at 24, 48 and 72 hours. Conclusions: the use of high doses of nifedipine with tocolysis causes a decrease of the maternal's diastolic blood pressure and consequently decreases the amniotic fluid index, but probably without any clinical repercussions.


Resumo Objetivos: avaliar os efeitos da nifedipina utilizada na tocólise sobre os parâmetros maternos e fetais. Métodos: estudo de coorte incluindo 40 gestantes admitidas na enfermaria de alto risco para inibição do trabalho de parto prematuro entre setembro/2010 a maio/2012. Utilizou-se a nifedipina sublingual na dose de ataque de 20mg e uma manutenção de 20mg por via oral a cada seis e oito horas. As variáveis avaliadas foram os batimentos cardio-fetais (BCF), frequência cardíaca materna (FCM), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e índice de líquido amniótico (ILA). Todas as variáveis foram avaliadas antes da administração da nifedipina e aproximadamente após 6h e cada 24h até alta hospitalar. Resultados: não houve modificação dos BCF (p=0,48) e da PAS (p=0,29). A FCM aumentou após 24h, mas sem significância estatística (p=0,08) retornando a níveis similares ao da admissão com 48h. A PAD diminuiua partir de 6h (p = 0,04)até 72h, mantendo-se constante. O ILA diminuiu significativamente em 24h, 48h e 72h. Conclusão: a utilização de altas doses de nifedipina para tocóliseocasio na diminuição dos níveis pressóricos diastólicos maternos e consequentemente diminuição do ILA, mas provavelmente sem repercussões clínicas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Nifedipino/administração & dosagem , Tocólise/métodos , Ultrassonografia Pré-Natal , Líquido Amniótico/diagnóstico por imagem , Trabalho de Parto Prematuro , Estudos de Coortes , Gravidez de Alto Risco
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(4): 171-179, Apr. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-958973

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the use of tocolysis in cases of preterm birth due to spontaneous preterm labor in a Brazilian sample. Methods A sample of 1,491 women with preterm birth due to spontaneous preterm labor were assessed, considering treatment with tocolysis or expectant management, according to gestational age at birth (< 34 weeks and 34 to 36 þ 6 weeks) and drugs prescribed. The study took place in 20 Brazilian hospitals from April 2011 to July 2012. Bivariate analyses were conducted to evaluate associations with sociodemographic and obstetric characteristics and odds ratios with their respective 95% confidence intervals were estimated for maternal and neonatal outcomes. Results A total of 1,491 cases of preterm birth were considered. Tocolysis was performed in 342 cases (23%), 233 of which (68.1%) were delivered before 34 weeks. Within the expectant management group, 73% was late preterm and with more advanced labor at the time of admission. The most used drugs were calcium channel blockers (62.3%), followed by betamimetics (33%). Among the subjects in the tocolysis group, there were more neonatal and maternal complications (majority non-severe) and an occurrence of corticosteroid use that was 29 higher than in the expectant management group. Conclusion Tocolysis is favored in cases of earlier labor and also among thosewith less than 34 weeks of gestation, using preferably calcium channel blockers, with success in achieving increased corticosteroid use. Tocolysis, in general, was related to higher maternal and neonatal complication rates, which may be due to the baseline difference between cases at admission. However, these results should raise awareness to tocolysis use.


Resumo Objetivo: Avaliar o uso da tocólise em partos prematuros decorrentes de trabalho de parto espontâneo numa amostra brasileira. Métodos Um total de 1.491 mulheres com parto prematuro decorrente de trabalho de parto espontâneo foram avaliadas, considerando a realização de tocólise ou conduta expectante, de acordo com a idade gestacional ao nascimento (< 34 semanas e 34 a 36 þ 6 semanas) e com as drogas prescritas. O estudo ocorreu em 20 hospitais brasileiros, de abril de 2011a julho de 2012. Análises bivariadas foram realizadas para avaliar associações com características sociodemográficas e obstétricas. Foram calculadas as relações de probabilidade comseus respectivos intervalos de confiança (95%) para os desfechos neonatais e maternos. Resultados Um total de 1.491 casos de partos prematuros foram considerados, e a tocólise foi realizada em 342 (23%) casos, dos quais 233 (68,1%) tiveram partos antes das 34 semanas. No grupo da conduta expectante, 73% forampré-termos tardios e com trabalho de parto mais avançado à admissão. As drogas mais utilizadas foram os bloqueadores do canal de cálcio (62.3%), seguidos pelos betamiméticos (33%). No grupo da tocólise houvemais complicações neonatais ematernas (maioria não grave) e um uso de corticosteroides 29 vezes mais frequente que nos casos de conduta expectante. Conclusão A tocólise foi mais favorável nos casos de trabalho de parto inicial e nos partos realizados antes de 34 semanas de gestação, usando preferencialmente bloqueadores do canal de cálcio, comsucesso em realizar altas taxas de corticoterapia. A tocólise esteve associada a maiores taxas de complicações maternas e neonatais, o que pode ser explicado pela diferença basal dos casos à admissão. Entretanto, esses resultados devem acender um alerta em relação ao uso de tocolíticos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Tocólise , Nascimento Prematuro/prevenção & controle , Brasil , Estudos Transversais , Resultado do Tratamento
6.
Notas enferm. (Córdoba) ; 17(29): 29-31, jun. 2017.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF - Enfermagem, BINACIS, UNISALUD | ID: biblio-869162

RESUMO

Este trabajo trata de la actualización del uso de ATOSIBAN para el tratamiento de la amenaza de parto prematuro, utilizando para su aplicación el protocolo de administración de Tractocile en el servicio de partes vs internado general, a los efectos de sistematizar los cuidados de enfermería en la utilización de este medicamento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trabalho de Parto Prematuro , Tocólise , Tocolíticos/administração & dosagem
7.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-883055

RESUMO

O parto prematuro é um dos maiores desafios obstétricos na atualidade, apresentando altas taxas de morbimortalidade perinatal. O presente capítulo foi elaborado com o objetivo de uniformizar condutas para o diagnóstico e manejo terapêutico do trabalho de parto prematuro.


Preterm birth is a major obstetrical challenges nowadays, presenting high rates of perinatal morbidity and mortality. This chapter has been elaborated with the objective of standardize practices for the diagnosis and therapeutic management of preterm labor.


Assuntos
Trabalho de Parto Prematuro/diagnóstico , Trabalho de Parto Prematuro/tratamento farmacológico , Tocólise , Corticosteroides , Tocolíticos
8.
Rev. colomb. enferm ; 10(1): 78-89, Abril de 2015.
Artigo em Espanhol | BDENF - Enfermagem, LILACS, COLNAL | ID: biblio-1005712

RESUMO

El parto pretérmino representa un reto terapéutico ya que su tratamiento oportuno disminuye la morbilidad y mortalidad \r\nneonatal. Afecta de 5 a 11% de todos los partos en el mundo, entre 9 y 10% en países de bajos ingresos y de 6 a 11,9% en países \r\ncon altos ingresos. Es el responsable de 70% de las muertes neonatales y 37% de las muertes en infantes así como el causante de \r\n25 a 50% de los casos de falla en el desarrollo neurológico en niños. Por lo anterior, es importante realizar un adecuado tamizaje \r\ny tratamiento de las pacientes que se encuentran en riesgo de parto pretérmino. Para ello, se realizó una guía fármacoterapeutica \r\nbasada en la mejor evidencia para su manejo.


preterm labor represents a therapeutic challenge because \r\nopportune treatment decreases neonatal morbidity and \r\nmortality. It affects 5-11% of all worldwide births. Of these \r\nbirths 9-10% occurred in low-income countries and 6-11.9% in \r\nhigh-income countries. Preterm labor is responsible for 70% \r\nof neonatal deaths and 37% of infant deaths; it causes 25-50% \r\nof the cases of neurological development failure in children. \r\nBecause of this, it is important to perform adequate screening \r\nand treatment of patients at risk for preterm delivery. A pharma\r\n-\r\nceutical guide based on the best evidence for its management \r\nwas performed.


O parto prematuro representa um desafio terapêutico, uma vez \r\nque seu tratamento oportuno diminui a morbidez e mortali\r\n-\r\ndade neonatal. Afeta de 5 a 11% de todos os partos no mundo, \r\nsendo que, entre 9 e 10% ocorrem em países de baixa renda, \r\ne de 6 a 11,9%, em países de alta renda. É responsável por 70% \r\ndas mortes neonatais e 37% das mortes em recém-nascidos, \r\nassim como é o causador de 25 a 50% dos casos de falha no \r\ndesenvolvimento neurológico em crianças. Por este motivo, \r\né importante realizar uma triagem e tratamento adequados \r\ndas pacientes que se encontram em risco de parto prematuro. \r\nPortanto, foi elaborado um guia farmacoterapêutico com base \r\nna melhor evidência para seu manuseio.


Assuntos
Progesterona , Esteroides , Tocólise , Parto , Trabalho de Parto Prematuro , Magnésio
9.
Rev. chil. obstet. ginecol ; 76(5): 302-310, 2011. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-608799

RESUMO

Objetivo: Analizar la morbimortalidad en pretérminos extremos evaluando la influencia de factores obstétricos. Método: Estudio retrospectivo de 132 casos nacidos entre las semanas 23 y 27 en el Hospital La Paz, desde 2003 a 2005. Se establecieron tres grupos obstétricos: Amenaza de Parto Pretérmino, Rotura Prematura de Membranas y la asociación de ambas. Se evaluaron como variables obstétricas: tocolisis, corticoterapia, motivo de finalización de la gestación y vía de parto, y como variables en niños: mortalidad y morbilidad respiratoria, neurológica, visual y auditiva en neonatos y a los dos años. Resultados: Los casos con amenaza de parto pretérmino presentaron mayor displasia broncopulmonar y ductus arterioso persistente que los otros dos grupos obstétricos (p=0,03). Las pacientes con amenaza de parto pretérmino y tocolisis desarrollaron menos hemorragia intraventricular [36,4 por ciento (12/33)] e infarto periventricular (0 por ciento) que los casos sin tocolisis, en los que aparecieron en el 68,4 por ciento (13/19) y 31,6 por ciento(6/19), respectivamente (p=0,03 y p=0,001). Además en este subgrupo, los casos que recibieron corticoterapia desarrollaron menos infarto periventricular (0 por ciento) y parálisis cerebral a los 2 años [6,7 por ciento (2/30)], que los que no la recibieron, en los que apareció un 40 por ciento (6/15) de infarto y un 40 por ciento (4/10) de parálisis cerebral, respectivamente (p=0,0001 y p=0,02). La hemorragia intraventricular y la parálisis cerebral fueron más frecuentes en partos vaginales de casos con amenaza de parto pretérmino que en cesáreas [63,3 por ciento (19/30) y 26,1 por ciento (6/23) frente a 27,3 por ciento (6/22) y 0 por ciento; p=0,01 y 0,03]. Conclusión: La conducta obstétrica puede modificar el pronóstico neonatal y a los 2 años de seguimiento.


Objective: Analyse morbidity and mortality in extreme preterm at birth and at 2 year follow-up evaluating the influence of obstetrical factors. Methods: Retrospective study of 132 cases born between weeks 23 and 27 at La Paz Hospital from 2003 to 2005. Three obstetrical groups were established: Threat of Preterm Birth, Premature Rupture of Membranes and the combination of both. The following were evaluated as obstetrical variables: tocolysis, corticosteroid therapy and type of delivery. As variables in children: mortality and respiratory, neurological, visual and auditive morbidity in neonates and two years of age. Results: In the cases of threat of preterm birth a greater bronchopulmonary dysplasia and persistent ductus arteriosus appeared than in the other two obstetrical groups (p=0.03). Focusing on the threat of birth group, the cases with maternal tocolysis developed fewer neurological complications, intraventricular hemorrhage of 36.4 percent (12/33) and periventricular infarct of 0 percent, whereas the cases without tocolysis showed 68.4 percent (13/19) and 31.6 percent (6/19) respectively (p=0.03, p=0.001). Also in this subgroup, the cases that received corticosteroid therapy developed less periventricular infarct (0 percent) and cerebral palsy at age 2 [6.7 percent (2/30)] than the ones that did not receive it in which the percentages were 40 percent (6/15) and 40 percent (4/10) (p=0.0001 and p=0.02 respectively). Also, intraventricular hemorrhage and cerebral palsy were more frequent in vaginal delivery than in caesarean sections in this subgroup [63.3 percent (19/30) and 26.1 percent (6/23) against 27.3 percent (6/22) and 0 percent; p=0.01 and p=0.03)]. Conclusion: Obstetrical characteristics and behaviour can have a decisive impact in the neonatal outcome and after two-year follow-up.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Complicações na Gravidez/terapia , Doenças do Prematuro/etiologia , Doenças do Prematuro/mortalidade , Doenças do Prematuro/prevenção & controle , Cesárea , Espanha/epidemiologia , Esteroides/uso terapêutico , Seguimentos , Idade Gestacional , Morbidade , Nascimento Prematuro/prevenção & controle , Assistência Perinatal , Prognóstico , Estudos Retrospectivos , Ruptura Prematura de Membranas Fetais/prevenção & controle , Tocólise , Trabalho de Parto Prematuro/prevenção & controle
10.
Rev. obstet. ginecol. Venezuela ; 70(1): 11-17, mar. 2010. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-631419

RESUMO

Comparar la eficacia del clorhidrato de isoxuprina o la nifedipina en la tocólisis de la amenaza de parto pretérmino. Se seleccionaron 82 pacientes con edad gestacional entre 24 y 34 semanas y diagnóstico de amenaza de parto pretérmino. Las pacientes se dividieron al azar en 2 grupos para recibir clorhidrato de isoxuprina (grupo A) o nifedipina (grupo B). Se determinaron el tiempo de cese de las contracciones, tensión arterial materna, concentraciones de glucosa y efectos adversos maternos. Maternidad "Dr. Nerio Belloso", Hospital Central "Dr. Urquinaona", Maracaibo. Estado Zulia. Se logró una tocólisis efectiva en las primeras 24 horas en 61,0 por ciento y 70,7 por ciento de las pacientes del grupo A y B, respectivamente (P = ns). Después de 7 días de tratamiento, 36,6 por ciento de las pacientes en el grupo A y 31,7 por ciento de las pacientes en el grupo B aun permanecían sin contracciones (P = ns). Se logró un retraso del parto hasta las 34 semanas o más en 26,8 por ciento y 29,3 por ciento de las pacientes de los grupos A y B, respectivamente. En el grupo de pacientes tratadas con clorhidrato de isoxuprina se observó un aumento significativo de las concentraciones séricas de glucosa (P < 0,001). Los efectos adversos maternos fueron significativamente más frecuentes en el grupo de clorhidrato de isoxuprina después de 2 y 24 horas de tratamiento (P < 0,05). La nifedipina es igual de efectiva que el clorhidrato de isoxuprina en la tocólisis de la amenaza de parto pretérmino y produce menos efectos adversos


To compare the efficacy of isoxuprine clorhidrate or nifedipine in tocolysis of threatened preterm labor. 82 patients with a gestational age between 24 and 34 weeks and threatened preterm labor diagnosis were selected. Patients were randomly divided in 2 groups to receive isoxuprine clorhidrate (group A) or nifedipine (group B). Time of cease of contractions, maternal blood pressure, glucose concentrations and maternal adverse effects were determined. Maternidad "Dr. Nerio Belloso", Hospital Central "Dr. Urquinaona", Maracaibo. Estado Zulia. An effective tocolysis was obtained within 24 hours in 61.0 percent and 70.7 percent for patients in group A and B, respectively (P = ns). After 7 days of treatment, 36.6 percent of patients in group A and 31,7 percent of patients in group B were still without contractions (P = ns). A delay in labor till 34 weeks or more was made in 26.8. percent and 29.3 percent of patients in group A and B, respectively. In the group of patients treated with isoxuprine clorhidrate a significant raise of glucose concentrations was observed (P < 0.001). Maternal adverse effects were significant more frequent in isoxuprine clorhidrate group after 2 and 24 hours of treatment (P < 0,05). Nifedipine has a similar effectivity than isoxuprine clorhidrate for tocolysis in threatened preterm labor and produces less adverse effects


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Guanidina/efeitos adversos , Isoxsuprina/efeitos adversos , Nifedipino/efeitos adversos , Tocólise/efeitos adversos , Tocólise/métodos , Trabalho de Parto Prematuro , Cuidado Pré-Natal
11.
Ciênc. cuid. saúde ; 8(4): 540-547, out.-dez. 2009.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-644336

RESUMO

O presente estudo é uma pesquisa qualitativa exploratório-descritiva, cujo objetivo foi compreender a vivência de mulheres durante a inibição de trabalho de parto pré-termo no centro obstétrico. Os dados foram coletados pormeio de entrevistas semiestruturadas com seis puérperas, no alojamento conjunto de uma maternidade deFlorianópolis - SC, de agosto a outubro de 2008, e analisados de acordo com a proposta do Discurso do Sujeito Coletivo. As ideias centrais e os discursos contemplam aspectos sobre os efeitos colaterais do uso de drogas uteroinibidoras, orientação recebida dos profissionais, sentimentos vivenciados, apoio emocional, cuidados recebidos e desconfortos referidos. Os efeitos colaterais dos fármacos uteroinibidores repercutiram em sentimentos de ambivalência entre a necessidade de continuar inibindo e o desejo de que a criança nascesselogo; contudo, após a decisão clínica da interrupção da inibição, surgiram sentimentos de alívio. A assistência àmulher durante a inibição do trabalho de parto deve valorizar os aspectos emocionais, assim como osdesconfortos decorrentes do tratamento instituído.


During the inhibition of preterm labor at the obstetric center. Data were collected through semi-structuredinterviews with six postpartum mothers at a maternity room in Florianopolis, SC, from August to October 2008.They were reviewed in accordance with the proposal of Collective Subject's Discourse. The Central Ideas andDiscourses include the following aspects: side effects of drug uterus-inhibitors, orientation received fromprofessionals, experienced feelings, emotional support, care received and distress reported. The side effects ofdrugs uterus-inhibitor influenced on feelings of ambivalence between the need to continue inhibiting and thedesire of childbirth. However, after the discontinuation of clinical decision of inhibition, feelings of relief emerged.Assistance to women during the inhibition of preterm labor might value the emotional aspects as well as thedistress resulting from the treatment.


Inhibición de trabajo de parto pretérmino en el centro obstétrico. Los datos fueron recogidos a través deentrevistas semiestructuradas con seis puérperas, en el alojamiento conjunto de una maternidad deFlorianópolis-SC, de agosto a octubre de 2008, y analizados de acuerdo con la propuesta del Discurso del SujetoColectivo. Las Ideas Centrales y los Discursos contemplan aspectos sobre los efectos colaterales del uso dedrogas útero-inhibidoras, orientación recibida de los profesionales, sentimientos vivenciados, apoyo emocional,cuidados recibidos e incomodidades referidas. Los efectos colaterales de los fármacos útero-inhibidoresrepercutieron en sentimientos de ambivalencia entre la necesidad de continuar inhibiendo y el deseo que el bebénaciese pronto. Con todo, después de la decisión clínica de la interrupción de la inhibición, surgieronsentimientos de alivio. La asistencia a la mujer durante la inhibición del trabajo de parto debe valorizar losaspectos emocionales, así como las incomodidades decurrentes del tratamiento instituido.


Assuntos
Humanos , Feminino , Enfermagem Obstétrica , Pesquisa Qualitativa , Tocólise , Trabalho de Parto Prematuro
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(11): 552-558, nov. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-536044

RESUMO

OBJETIVO: comparar a efetividade da nitroglicerina transdérmica com a nifedipina oral na inibição do trabalho de parto prematuro. MÉTODOS: foi realizado um ensaio clínico com 50 mulheres em trabalho de parto prematuro, randomizadas em dois grupos, 24 para nifedipina oral (20 mg) e 26 para nitroglicerina transdérmica (patch 10 mg). Foram selecionadas as pacientes com gestação única, entre a 24ª e 34ª semanas e diagnóstico de trabalho de parto prematuro. Foram excluídas pacientes com malformações fetais e com doenças clínicas ou obstétricas. As variáveis analisadas foram tocólise efetiva, tempo necessário para tocólise, frequência de recorrência, progressão para parto prematuro e efeitos colaterais. RESULTADOS: a eficácia da tocólise nas primeiras 12 horas foi semelhante entre os grupos (nitroglicerina: 84,6 por cento versus nifedipina: 87,5 por cento; p=0,5). A média do tempo para tocólise também foi semelhante (6,6 versus 5,8 horas; p=0,3). Não houve diferença entre os grupos quanto à recorrência de parto prematuro (26,9 versus 16,7 por cento; p=0,3) e nem na frequência de parto prematuro dentro de 48 horas (15,4 versus 12,5 por cento; p=0,5). Entretanto, a frequência de cefaleia foi significativamente maior no grupo que usou nitroglicerina (30,8 versus 8,3 por cento; p=0,04). CONCLUSÕES: a nitroglicerina transdérmica apresentou efetividade semelhante à nifedipina oral para inibição do trabalho de parto prematuro nas primeiras 48 horas, porém com maior frequência de cefaleia.


PURPOSE: to compare the effectiveness of transdermal nitroglycerin with oral nifedipine in the inhibition of preterm delivery. METHODS: a clinical essay has been performed with 50 women in preterm delivery, randomly divided into two groups, 24 receiving oral nifedipine (20 mg), and 26, transdermal nitroglycerin (10 mg patch). Patients with a single gestation, between the 24th and the 34th weeks and diagnosis of preterm delivery were selected. Women with fetal malformation and clinical or obstetric diseases were excluded. The variables analyzed were: effective tocolysis, time needed for tocolysis, recurrence frequency, progression to preterm delivery, and side effects. RESULTS: tocolysis efficacy in the first 12 hours was similar between the groups (nitroglycerin: 84.6 percent versus nifedipine: 87.5 percent; p=0.50). The time average time needed for tocolysis was also similar (6.6 versus 5.8 hours; p=0.30). There was no difference between the groups, concerning the recurrence of preterm delivery (26.9 versus 16.7 percent; p=0.30), and neither in the rate of preterm delivery within 48 hours (15.4 versus 12.5 percent; p=0.50). Nevertheless, the cephalea rate was significantly higher in the Nitroglycerin Group (30.8 versus 8.3 percent; p=0.04). CONCLUSIONS: transdermal nitroglycerin has presented similar effectiveness to oral nifedipine to inhibit preterm delivery in the first 48 hours, however with higher cephalea frequency.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Nifedipino/administração & dosagem , Nitroglicerina/administração & dosagem , Tocólise , Tocolíticos/administração & dosagem , Vasodilatadores/administração & dosagem , Administração Cutânea , Administração Oral , Adulto Jovem
13.
Rev. chil. obstet. ginecol ; 74(4): 247-252, 2009. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-551381

RESUMO

El trabajo de parto es un evento de riesgo para hipoxia fetal aguda, lo que puede detectarse en alteraciones del Monitoreo Electrónico Fetal Intraparto (MEFI). Frente a un MEFI sugerente de hipoxemia fetal, existen maniobras estándar de resucitación intrauterina como lateralización de la paciente, aporte de volumen intravenoso y suspensión de la infusión oxitócica. Se debate la utilidad de la hiperoxigenación materna y la tocolisis aguda. Revisamos la evidencia científica relevante sobre la utilidad y seguridad de estas dos maniobras. Encontramos sólo limitada evidencia respecto del efecto benéfico de la hiperoxigenación materna frente a alteraciones del MEFI, existiendo dudas de su inocuidad. La tocolisis aguda ha demostrado ser eficaz en lograr la normalización del MEFI, independiente de la presencia de hiperactividad uterina, con una efectividad cercana al 80 por ciento. La evidencia apoya el uso de B-miméticos y Nitroglicerina. Recomendamos incluir en la practica clínica habitual la tocolisis aguda y la hiperoxigenación materna sólo por lapsos breves, junto a las maniobras habituales de resucitación intrauterina frente a un MEFI alterado. (


Labor is a risk condition for acute fetal hypoxia, this hypoxia can be detected by using cardiotocography (CTG). When CTG suggest hypoxia, intrauterine resuscitation techniques must be implemented, such as lateral positioning of the mother, intravenous fluid administration and suspension of oxytocin administration. Among intrauterine resuscitation techniques it is discussed the use of maternal hyperoxygenation and acute tocolysis. Here we review the evidence supporting utility and safety of these two techniques. We found only limited evidence supporting the beneficial role of maternal hyperoxygenation after nonreassuring CTG, plus concerns about its safety. Acute tocolysis has proven to be efficient in normalizing CTG, independent of the presence of uterine hyperactivity, with an overall benefit of 80 percent. Evidence supports the use of B-mimetics and nitroglycerin. We recommend to include acute tocolysis and maternal hyperoxygenation (just for limited time), among intrauterine resuscitation techniques for abnormal CTG.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Hipóxia Fetal/terapia , Monitorização Fetal/métodos , Ressuscitação/métodos , Tocólise , Oxigenoterapia/métodos , Hipóxia Fetal/fisiopatologia
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(2): 87-92, fev. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-483314

RESUMO

OBJETIVO: avaliar um novo esquema terapêutico de emprego do atosibano quanto ao efeito tocolítico, eficácia e efeitos colaterais maternos e fetais. MÉTODOS: Estudo prospectivo com 80 gestantes em trabalho de parto prematuro admitidas para tocólise. Critérios de inclusão: gestação única, presença de contrações uterinas regulares, dilatação cervical >1 cm e <3 cm, esvaecimento cervical >50 por cento, idade gestacional entre 23 e 33 semanas e seis dias, membranas ovulares íntegras, índice de líquido amniótico >5 e <25 e ausência de doenças maternas, patologias feto-anexiais, restrição do crescimento fetal, sofrimento fetal e incompetência cervical. Critérios de exclusão: corioamnionite ou febre na vigência de tocólise. No grupo de estudo, utilizou-se atosibano com dose de ataque de 6,75 mg iv em bolus. Em seguida, infusão por três horas de 300 mcg/min e, após, 100 mcg/min durante três horas e 30 minutos. Se as contrações persistissem, mantinha-se infusão iv de 100 mcg/min durante 12 horas e 30 minutos e fazia-se nova avaliação, sucessivamente até completar 45 horas. No Grupo Controle, foi utilizado terbutalina; diluíram-se cinco ampolas de 2,5 mg de terbutalina em 500 mL de soro glicosado a 5 por cento e foi iniciada a infusão intravenosa contínua, 20 mL/h. Na persistência de contrações uterinas, aumentava-se a velocidade de infusão da solução em 20 mL/h até que se conseguisse a parada das contrações uterinas. Quando foi atingida a dose na qual a paciente não apresentava atividade uterina, esta foi mantida por 24 horas. RESULTADOS: a idade gestacional no parto variou de 29 semanas e cinco dias a 40 semanas e seis dias. Em 97,5 por cento dos casos foi possível postergar o parto em pelo menos 48 horas, com intervalo médio entre o início da tocólise e o parto de 28,2 dias. No Grupo Controle, em nove casos, o parto ocorreu em intervalo inferior a 48 horas após o início da tocólise (22,5 por cento); o intervalo médio entre o início da tocólise...


PURPOSE: to test a therapeutic approach using atosiban for tocolysis, evaluating its safety and maternal and fetal side effects. METHODS: prospective study with 80 pregnant women with preterm labor admitted for tocolysis. Inclusion criteria: singleton pregnancy, regular uterine activity, cervical dilatation between 1 to 3 cm, cervical enfacement greater than 50 percent, 23 to 33 weeks and six days of gestational age, intact membranes, amniotic fluid index between 5 and 25, no maternal, fetal or placental diseases, no fetal growth restriction, no cervical incompetence, no fever. Exclusion criteria: chorioamnionitis or fever during tocolysis. Atosiban group: women received 6.75 mg atosiban iv in bolus, 300 mcg/min for three hours, then 100 mcg/min for three hours and thirty minutes. If uterine activity persisted, it was maintained iv infusion of 100 mcg/min for 12.5 hand that so for as long as 45 hours. Control group: women received terbutaline (five ampoules, 500 mL crystalloid solution) iv infusion, 20 mL/h. If uterine activity persisted, infusion velocity was raised (20 mL/h) until uterine contractions were absent. The dose was maintained for 24 hours. RESULTS: gestational age at birth was 29 weeks and five days to 40 weeks and six days. In atosiban group, the proportion of women who had not delivered at 48 hours was 97.5 percent, mean interval between tocolysis and birth of 28.2 days. In control group, birth occurred before 48 hours in 22.5 percent of the cases; mean interval between tocolysis and birth of 5.3 days. Maternal side effects were observed in 27.5 percent of cases of the atosiban group, none with tachycardia, dyspnea or tachypnea. In the control group, 75 percent of the cases referred palpitations, tachycardia, tachypnea or headache (drug infusion was interrupted in four cases). Fetal tachycardia was observed in 22.5 percent of the cases (n=9). No early neonatal death was observed. CONCLUSIONS: the therapeutic approach used...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cistinil Aminopeptidase/antagonistas & inibidores , Trabalho de Parto Prematuro , Terbutalina , Tocólise/métodos , Tocolíticos/efeitos adversos
15.
Femina ; 33(2): 127-134, fev. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-423857

RESUMO

A prematuridade continua sendo um dos grandes dilemas da obstetrícia. Além de responder por cerca de 70 porcento das mortes neonatais, está relacionada com elevados índices de morbidade, sendo responsável por metade das sequelas neurológicas, incluindo a paralisia cerebral. Todos os avanços obtidos, até o momento, parecem insuficientes para impedir ou retardar significativamente o parto prematuro. As melhorias alcançadas na redução da morbimortalidade neonatal provavelmente são fruto mais importantes dos progressos da neonatologia. Entretanto, devemos reconhecer que medidas antenatais podem ser implementadas para redução da morbimortalidade neonatal. Fica claro que a assistência pré-natal de qualidade, precocemente iniciada, deve ser continuamente reforçada. Afora isso, de acordo com as evidências atuais, destacamos o uso de: bloqueadores de canal de Cálcio, quando houver necessidade de tocólise; emprego sistemático de 24 mg de Betametasona, entre 24 e 34 semanas, se houver risco de parto prematuro, e Estearato de Eritromicina na ruptura prematura das membranas, quando da conduta expectante. Além destes, o tratamento das infecções urinárias, mesmo que assintomáticas, reduzindo os riscos de pielonefrite e, talvez, prematuridade. Infelizmente, não há evidência científica que justifique plenamente outras condutas


Assuntos
Gravidez , Feminino , Humanos , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido Prematuro , Trabalho de Parto Prematuro , Mortalidade Perinatal , Cuidado Pré-Natal , Tocólise
16.
Femina ; 32(8): 653-656, set. 2004. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-404848

RESUMO

A Prematuridade é a principal causa de morbidade e mortalidade perinatal em todo o mundo.O trabalho de parto pré-termo pode ser bloqueado pela inibição farmacológica das contrações uterinas, utilizando agentes tocolíticos tais como os beta-adrenérgicos, sulfato de magnésio, inibidores das prostaglandinas e bloqueadores dos canais de cálcio.Esses medicamentos têm mostrado efetividade em retardar o parto em 24 a 48 horas, permitindo a administração de corticosteróides para acelerar a maturidade pulmonar.Contudo, vários efeitos colaterais são referidos com a utilização dessas drogas, como edema pulmonar, isquemia miocárdica, precordialgia e arritmia.Devido a esses efeitos adversos, os antagonistas da ocitocina foram desenvolvidos para bloquear as contrações uterinas, minimizando os efeitos colaterais.O antagonista atosibano atua sobre os receptores de ocitocina das membranas das células miometriais e, possivelmente, da decídua e membranas fetais por meio de mecanismo de inibição competitiva com a ocitocina.Atosibano foi comparável em eficácia aos demais tocolíticos, sem a ocorrência de significantes efeitos colaterais maternos e neonatais.Devido a sua alta especificidade, atosibano representa um avanço no tratamento do trabalho de parto pré-termo


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Corticosteroides , Trabalho de Parto Prematuro , Ocitocina , Tocólise , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido/tratamento farmacológico
17.
Femina ; 32(5): 353-357, jun. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-409789

RESUMO

O Nascimento pré-termo está associado a 70 porcento de mortalidade e a aproximadamente 85 porcento das principais morbidades neonatais em todo o mundo. As infecções do líquido amniótico e do trato geniturinário tem papel importante na gênese do parto pré-termo. O uso de antibióticos durante o trabalho de parto pré-termo com bolsa íntegra e no período de latência nos casos de ruptura prematura pré-termo de membranas concomitante à utilização da terapia tocolítica, poderá interromper a produção local de prostaglandinas que geram contrações uterinas prematuras e prolongar a gestação. A associação dos corticosteróides antenatais, ministrados semanalmente entre 24-34 semanas de gestação reduz os índices da síndrome de desconforto respiratório, hemorragia intraventricular, enterocolite necrosante, sepse e óbito neonatal


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Trabalho de Parto Prematuro , Fatores de Risco , Tocólise , Ruptura Prematura de Membranas Fetais
20.
Rev. argent. anestesiol ; 59(5): 359-365, sept.-oct. 2001. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-318033

RESUMO

El diagnóstico intrauterino y el tratamiento de las anormalidades, tales como hidrocefalia obstructiva congénita, hidronefrosis y hernia diafragmática, mediante cirugía fetal, han obtenido grandes adelantos desde el punto de vista clínico y continúan en evolución. La anestesia para estos procedimientos tiene como objetivo provocar mínimos riesgos para la madre y el feto. Por esta razón, la ténica anestésica debe incluir un monitoreo materno-fetal exhaustivo, durante y después del procedimiento. Las técnicas percutáneas, frecuentemente, requieren anestesia local con sedación. Sin embargo, ésta no provee anestesia adecuada para procedimientos que requieren histerectomía o fetoscopía. Su empleo proporciona confort materno, pero no produce suficiente relajación uterina ni adecuada anestesia fetal. Con el empleo de anestesia general, la tocolisis se mantiene con agentes halogenados y útero-inhibidores, mientras que la anestesia en el feto se logra con el uso de opioides y relajantes musculares, siendo esta técnica segura para ambos. El uso de fármacos útero-inhibidores debe mantenerse durante y después de la histerotomía, que, junto con la analgesia epidural mediante colocación de un catéter, contribuyen a disminuir el riesgo de parto prematuro, logrando el control eficaz del dolor postoperatorio.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Feminino , Anestesia Geral , Doenças Fetais , Fetoscopia , Hérnia Diafragmática/cirurgia , Hidrocefalia/cirurgia , Relaxantes Musculares Centrais , Entorpecentes/administração & dosagem , Gravidez , Ética Médica , Fentanila , Monitorização Fetal , Consentimento Livre e Esclarecido , Dor , Pancurônio , Cuidados Pós-Operatórios , Diagnóstico Pré-Natal , Medição de Risco , Fatores de Risco , Tocólise
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