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3.
Brasilia; s.n; 19 abr. , 2020. 39 p.
Não convencional em Português | LILACS, BRISA/RedTESA, PIE | ID: biblio-1095204

RESUMO

Na comparação 1: hidroxicloroquina (HCQ) versus grupo controle/terapia padrão: quanto a cura clínica, normalização da temperatura corporal e número de dias de tosse, o grupo da HCQ sugere benefício quando comparado ao grupo controle. Em termos de cura virológica e morte/progressão da doença após o início do tratamento com HCQ, não houve diferença significativa em relação ao grupo controle. Ainda nessa mesma comparação entre os grupos, quando realizado tratamento com HCQ, observou-se menos casos com progressão radiológica quando comparado ao grupo controle. Quando se avaliou a segurança, não houve diferença significativa entre os grupos. Na metanálise, foi verificado um benefício no grupo controle/tratamento padrão quanto à progressão radiológica. Na comparação 2: HCQ associado à azitromicina (AZT) ou outras drogas versus controle/terapia padrão: em um dos estudos, 100% dos pacientes estava com cura virológica ao usar HCQ/AZT no dia 6, comparado a 57,1% em monoterapia com HCQ. Em um dos estudos, o teste de PCR positivou novamente em um paciente que ficou negativo para a PCR por tratamento com HCQ + Azitromicina. Em um dos estudos, 11% da população em terapia combinada teve prolongamento significativo do QTc (> 500 ms) e o desenvolvimento de insuficiência renal aguda foi um importante preditor de prolongamento extremo do QTc. Ainda não se pode admitir o benefício da associação do tratamento da HCQ com a AZT, pois são necessários mais estudos clínicos para uma conclusão definitiva sobre essa associação.1


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Temperatura Corporal/efeitos dos fármacos , Cloroquina/administração & dosagem , Cloroquina/uso terapêutico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Azitromicina/administração & dosagem , Azitromicina/uso terapêutico , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Progressão da Doença , Terapias em Estudo/instrumentação , Betacoronavirus/efeitos dos fármacos
4.
Brasilia; s.n; 22 abr. , 2020. 24 p.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA, LILACS, PIE | ID: biblio-1095198

RESUMO

O objetivo da revisão sistemática foi investigar a eficácia e a segurança de tratamentos com antivirais para COVID-19, SARS e MERS. Ao todo, 22 estudos foram incluídos: 1 ensaio clínico, 16 séries de casos e 5 relatos de caso. Os antivirais mais utilizados foram lopinavir / ritonavir, oseltamivir, ribavirina e arbidol. Todos os estudos usaram outras terapias, como antibióticos, imunoglobulina, interferon, glicocorticoides, metilprednisolona e medicamentos antiparasitários e antifúngicos, além da terapia antiviral para pacientes com COVID-19. No único ECR incluído, os pacientes que receberam lopinavir / ritonavir tiveram um processo de recuperação semelhante aos pacientes que receberam tratamento padrão. Os desfechos de mortalidade em 28 dias e carga viral de RNA não foram significativamente diferentes entre os dois grupos. Dentre os achados dos demais estudos, vale destacar que estudos de séries e relatos de casos não avaliam a eficácia de medicamentos, e que em geral as amostras foram pequenas. O estudo de Guan, com 1099 pacientes, chegou a conclusão que oseltamivir foi ineficaz na diminuição da taxa de admissão na UTI, na necessidade de ventilação e na taxa de mortalidade entre os pacientes. O estudo de Shang, com 416 pacientes, indicou que medicamentos antivirais não têm efeito na taxa de mortalidade de pacientes com COVID-19. O estudo de Li, com cinco crianças com COVID-19, indicou que os agentes antivirais não alteraram o resultado ou a duração da internação. A revisão cita outros estudos que foram publicados com os pacientes ainda sob tratamento, sem o desfecho final dessas populações. Quanto a busca por ensaios clínicos para SARS e MERS, foram encontrados protocolos, mas nenhum resultado publicado.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Ribavirina/uso terapêutico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Progressão da Doença , Ritonavir/uso terapêutico , Antirretrovirais/administração & dosagem , Oseltamivir/uso terapêutico , Lopinavir/uso terapêutico , Betacoronavirus/efeitos dos fármacos , Antifúngicos/administração & dosagem , Antiparasitários/administração & dosagem , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Terapias em Estudo/instrumentação
5.
Brasilia; s.n; 21 abr. , 2020. 22 p.
Não convencional em Português | LILACS, BRISA/RedTESA, PIE | ID: biblio-1095200

RESUMO

Três coortes foram avaliadas: pacientes que receberam hidroxicloroquina (HC) (n = 97), pacientes que receberam hidroxicloroquina e azitromicina (HC+AZ) (n = 113) e pacientes não expostos a hidroxicloroquina (sem HC) (n = 158). Nos três grupos, houveram mortes de pacientes: HC ­ 27 mortes (27,8 %), HC+AZ ­ 25 mortes (22,1 %) e sem HC ­ 18 mortes (11,4 %). A análise da associação das terapias (HC+AZ) com o risco de morte geral demonstrou que o grupo HC teria maior risco de morte por qualquer causa quando comparado ao grupo sem HC (p = 0,03). Não houve diferença em mortalidade na comparação do grupo HC+AZ com o grupo sem HC (p = 0,72). O uso de HC com ou sem a AZ não reduziu a mortalidade dos pacientes. Pelo contrário, o uso de apenas HC foi associado a um risco maior de morte quando comparado ao atendimento padrão, ou seja, sem HC. A necessidade da ventilação mecânica nos três grupos também foi estimada, mas não apresentou diferença significativa (p = 0,547).1


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Cloroquina/administração & dosagem , Cloroquina/uso terapêutico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Azitromicina/administração & dosagem , Azitromicina/uso terapêutico , Betacoronavirus/efeitos dos fármacos , Progressão da Doença , Terapias em Estudo/instrumentação
6.
Brasilia; s.n; 20 abr. , 2020. 17 p.
Não convencional em Português | LILACS, BRISA/RedTESA, PIE | ID: biblio-1095202

RESUMO

Os autores destacam que o grande número de estudos realizados com a cloroquina (CQ) reflete o esforço que a comunidade científica está fazendo para esclarecer o papel desse fármaco na redução da mortalidade associada ao COVID-19. Contudo, segundo os autores, esse esforço provavelmente não está sendo suficientemente bem coordenado. Sugerem que ensaios clínicos adaptativos sejam conduzidos, a fim de responder adequadamente - e rapidamente - a diferentes questões observadas durante essa pandemia. Ressaltam que problemas em ensaios clínicos, como grande número amostral e duração prolongada dos estudos, falta de poder para avaliar a eficácia global ou em subgrupos importantes, e custo elevado dos ensaios, acabam limitando a inovação médica, especialmente nesse cenário de emergência. Por fim, sugerem que pontos importantes ainda precisam ser abordados, a fim de encontrar prontamente as respostas, enquanto a pandemia está em andamento. Tais pontos envolvem o uso de um grupo placebo para mostrar efetivamente a eficácia do tratamento; a falta de um rápido financiamento; a necessidade de aprovação oportuna do protocolo por conselhos éticos em todo o mundo; o uso de estudos multicêntricos em vez de estudos unicêntricos, e a conformidade dos protocolos com as boas práticas clínicas


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Cloroquina/administração & dosagem , Cloroquina/uso terapêutico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Betacoronavirus/efeitos dos fármacos , Progressão da Doença , Terapias em Estudo/instrumentação
7.
Brasilia; s.n; 16 abr. , 2020. 17 p.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA, LILACS, PIE | ID: biblio-1095205

RESUMO

Autores descrevem evidências do efeito benéfico da coadministração de hidroxicloroquina com azitromicina no tratamento de COVID-19 e sua potencial eficácia na redução precoce da contagiosidade. Trata-se de uma coorte com 80 pacientes infectados (sintomas moderados), internados e tratados com hidroxicloroquina (200 mg 3x/dia ­ total de 600 mg ­ durante 10 dias) + azitromicina (500 mg no 1º dia, seguido de 250 mg/dia por mais 4 dias). Um total de 80 pacientes recebeu tratamento diariamente durante dez dias. Os três desfechos principais do estudo foram: evolução clínica, contagiosidade (avaliada por PCR e cultura) e tempo de permanência na Unidade de Doenças Infecciosas (UDI). Resultados: Evolução clínica: A maioria (65/80, 81,3%) dos pacientes apresentou resultado favorável e recebeu alta. Apenas 15% necessitaram de oxigenoterapia durante a permanência na UDI. Um paciente de 86 anos morreu e outro de 74 anos se encontrava em terapia intensiva no momento da redação do artigo. Contagiosidade: Observou-se uma queda rápida da carga viral nasofaríngea, com 83% de negativos no 7º dia e 93% no 8º dia. As culturas de vírus das amostras respiratórias dos pacientes foram negativas em 97,5% dos pacientes no 5º dia. Tempo de permanência na UDI: dos 65 pacientes que receberam alta da UDI, o tempo médio de permanência foi de cinco dias.1


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Doenças Transmissíveis/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Azitromicina/administração & dosagem , Azitromicina/uso terapêutico , Betacoronavirus/efeitos dos fármacos , Hidroxicloroquina/administração & dosagem , Hidroxicloroquina/uso terapêutico , Progressão da Doença , Terapias em Estudo/instrumentação
8.
Brasilia; s.n; 15 abr. , 2020. 23 p.
Não convencional em Português | LILACS, BRISA/RedTESA, PIE | ID: biblio-1095207

RESUMO

Estudo multicêntrico, paralelo, randomizado, open-label, com 150 pacientes adultos com COVID-19. Dessa forma, 75 pacientes receberam hidroxicloroquina com tratamento padrão e outros 75 receberam somente o tratamento padrão. O desfecho primário foi a conversão negativa de SARS-CoV-2 em 28 dias. No geral, a taxa de conversão negativa de SARS-CoV-2 entre os pacientes designados para receber tratamento padrão mais HCQ foi de 85,4% (IC 95%: 73,8% ­ 93,8%), semelhante à do grupo tratamento padrão 81,3% (IC 95%: 71,2% ­ 89,6%) em 28 dias. O tempo de conversão negativo não diferiu entre o grupo tratamento padrão mais HCQ e o grupo tratamento padrão (mediana 8 dias vs. 7 dias; HR = 0,846; IC95%: 0,580 ­ 1,234; P = 0,341). A taxa de alívio dos sintomas e o tempo para alívio dos sintomas foram similares entre os grupos. Os autores relataram que "a eficácia da HCQ no alívio dos sintomas (RR = 8,83, IC 95%: 1,09 ­ 71,3) ficou mais evidente quando os efeitos de confusão de outros agentes antivirais foram removidos na análise posterior". No entanto, não foi observada diferença significativa na melhora dos sintomas em outras análises de subgrupos. No total, 21 pacientes (30%) que receberam HCQ relataram eventos adversos, proporção significativamente (P = 0,001) maior do que aqueles (7 pacientes, 8,8%) relatados no grupo tratamento padrão.1


Assuntos
Humanos , Adulto , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Betacoronavirus/efeitos dos fármacos , Hidroxicloroquina/administração & dosagem , Hidroxicloroquina/uso terapêutico , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Progressão da Doença , Terapias em Estudo/instrumentação
9.
Brasilia; s.n; 14 abr. , 2020. 18 p.
Não convencional em Português | LILACS, BRISA/RedTESA, PIE | ID: biblio-1095208

RESUMO

Este estudo incluiu dados coletados em tempo real de 181 pacientes internados com pneumonia por COVID-19; 84 receberam HCQ dentro de 48 horas de admissão (grupo HCQ) e 97 não receberam (grupo não HCQ). A gravidade inicial foi equilibrada entre os grupos, o que significa que esse fator de confusão foi endereçado. Na análise ponderada, 20,2% dos pacientes do grupo HCQ foram transferidos para a UTI ou morreram dentro de 7 dias versus 22,1% no grupo sem HCQ (16 vs. 21 eventos, RR 0,91, IC 95% 0,47-1,80). No grupo HCQ, 2,8% dos pacientes morreram em 7 dias versus 4,6% no grupo não HCQ (3 vs. 4 eventos, RR 0,61, IC 95% 0,13-2,89), e 27,4% e 24,1%, respectivamente, desenvolveram síndrome do desconforto respiratório agudo em 7 dias (24 vs. 23 eventos, RR 1,14, IC 95% 0,65-2,00). Oito pacientes que receberam HCQ (9,5%) tiveram modificações no eletrocardiograma que exigiram a descontinuação da HCQ. O tratamento com HCQ + tratamento padrão, não foi associado à redução de internações em UTIs ou óbito em 7 dias após a internação, em comparação com o tratamento padrão. Esses resultados não apoiam o uso de HCQ em pacientes hospitalizados com pneumonia por COVID-19.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Cloroquina/administração & dosagem , Cloroquina/uso terapêutico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Betacoronavirus/efeitos dos fármacos , Progressão da Doença , Terapias em Estudo/instrumentação
12.
Rev. direito sanit ; 17(2): 66-92, jul.-out. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-836096

RESUMO

Este trabalho possui como objetivo a análise do fornecimento judicial de medicamentos em fase de teste laboratorial, por meio de um estudo comparado dos casos italianos di Bella e Stamina e do caso brasileiro da fosfoetanolamina da Universidade de São Paulo. Para tanto, foram considerados os percursos judiciais dos três casos, as opiniões doutrinárias e repercussões médicas anunciadas pela mídia e pelos órgãos oficiais interessados. Como resultado, observou-se, no Brasil, uma tendência jurisprudencial que desponta, ainda que não confirmada, no sentido de que a realização do direito à saúde não pode prescindir da segurança médica, afastando-se, em princípio, a obrigação do Estado de fornecer tratamentos experimentais por meio de sua rede de saúde. Na Itália, por outro lado, após a experiência judicial e médica negativa decorrente de dois casos emblemáticos, a Corte Constitucional italiana (Corte Costituzionale) parece ter mudado de orientação, no sentido da não obrigação do fornecimento de tratamento experimental por parte do Servizio Sanitario Nazionale. No âmbito das ações com pretensão de curas compassivas, as normas técnicas, representadas pelas boas práticas clínicas, surgem como zíper de união entre o direito, a ciência e a ética.


This paper reports on an analysis of court orders that determine experimental therapies and provides a comparative study of the Italian Di Bella and Stamina cases and the Brazilian Phosphoethanolamine case. The judicial sentences on the three cases were considered, along with their medical outcome and media repercussion. As a result of the comparison, it was observed that the Brazilian Constitutional Court is tending towards the non-recognition of a “right to try”, even though the Court’s official opinion remains to be seen. In Italy, on the other hand, after the negative judicial and medical experience concerning two emblematic cases, the opinion of the Italian Constitutional Court seems to have changed, indicating that the State is no longer forced to provide experimental therapies through the public health system. In the scope of these judicial lawsuits that claim compassionate cures, the technical framework, represented by the good clinical practices guidelines, comes about as the “zipper” that binds together law, science and ethics.


Assuntos
Etanolamina/farmacologia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Serviços de Saúde , Decisões Judiciais , Preparações Farmacêuticas/provisão & distribuição , Direito à Saúde , Terapias em Estudo , Poder Judiciário , Jurisprudência , Terapêutica
14.
Salud pública Méx ; 58(2): 296-301, Mar.-Apr. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-793002

RESUMO

Abstract Lymphoproliferative disorders have increased in last decades. Immunohistochemistry analysis is required to categorize them in different clinical entities, as has been stablished by WHO. Advances in imaging have set the PET-CT as a standard staging procedure in most cases. Knowledge of the biology of these malignancies has allowed therapeutic advances with different approaches, including development of monoclonal antibodies, conjugated antibodies, immunomodulatory agents, as well as inhibition of specific pathways. Although new drugs are promising, the cost-benefit impact requires to be evaluated in pharmacoeconomic clinical trials.


Resumen Los padecimientos linfoproliferativos han incrementado en las últimas décadas. Es fundamental la evaluación con inmunohistoquímica para clasificarlos en las diferentes entidades que establece la clasificación de la OMS. Los avances en técnicas de imagen han colocado al PET-CT como un procedimiento de estadificación estándar. El conocimiento de la biología de estas neoplasias ha permitido avances terapéuticos con el desarrollo de anticuerpos monoclonales solos o conjugados, como agentes inmunomoduladores, así como a través de la inhibición de vías específicas. Aun cuando los resultados con estos nuevos fármacos son promisorios, el impacto costo-beneficio requiere evaluarse en estudios prospectivos con análisis farmacoeconómico.


Assuntos
Humanos , Linfoma/diagnóstico , Linfoma/terapia , Diagnóstico por Imagem/tendências , Protocolos de Quimioterapia Combinada Antineoplásica/uso terapêutico , Drogas em Investigação/uso terapêutico , Gerenciamento Clínico , Terapias em Estudo , Terapia de Alvo Molecular , Imunoterapia , Linfoma/epidemiologia , Transtornos Linfoproliferativos/diagnóstico , Transtornos Linfoproliferativos/terapia , Transtornos Linfoproliferativos/epidemiologia , Oncologia/tendências
15.
Rev. bioét. (Impr.) ; 24(1): 37-48, jan.-abr. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-781557

RESUMO

Crianças e adolescentes foram vítimas da ciência em pesquisas clínicas por grande período da história da humanidade. Quando a sociedade, diante dos horrores das pesquisas realizadas durante a Segunda Guerra Mundial, adotou o Código de Nüremberg, crianças e adolescentes foram excluídas das pesquisas por não terem competência para dar seu consentimento autônomo, exigência pétrea desse código, o que resultou em orfandade terapêutica para muitos agravos em sua saúde. Os que cuidam de crianças e adolescentes foram postos diante de um dilema: por um lado, defendiam a proteção especial para esse grupo; por outro, trabalhavam para não excluí-los dos potenciais benefícios oferecidos pelos avanços em ciência e tecnologia. Iniciou-se, então, um exercício para balancear os princípios em conflito, com a elaboração de normas e diretrizes de proteção especial. Discorrer sobre elas é o objetivo deste artigo.


During the course of human history, children and adolescents have often been the victims of science in clinical studies. When society was confronted with the horrors of the experiments conducted during World War II, it issued the Nuremberg Code, excluding minors from any such studies as they lack the competence to give autonomous consent. This permanent requirement of the code has resulted in therapeutic orphanhood for many aggravations of the health status of this population. Those who care for children and adolescents now face a dilemma: on one hand, they defend special protection for the group, but on the other, they work to not exclude them from the benefits that science and technology has to offer. Therefore an effort to balance these conflicting principles has emerged through the development of standards and guidelines for such special protection. The purpose of this article is to discuss those guidelines.


Niños y jóvenes fueron víctimas de la ciencia en investigaciones clínicas durante un largo período de la historia de la humanidad. Cuando la sociedad, ante los horrores de las investigaciones o estudios durante la Segunda Guerra Mundial, adotó el Código de Núremberg, los niños y adolescentes fueron excluidos de las investigaciones por no tener competencia para dar un consentimiento autónomo. Esta rígida exigencia de dicho Código, resultó en una orfandad terapéutica para muchas complicaciones en la salud de estos niños. Los que cuidan de los niños y adolescentes se vieron colocados ante un dilema: por un lado, defienden la protección especial para este grupo y, por el otro, trabajan para no excluirlos de los beneficios que la ciencia y la tecnología pueden ofrecer. Se inició, entonces, un ejercicio para equilibrar los principios en conflicto, con la elaboración de normas y directrices de protección especial. Discutir en torno a ellas es el objetivo principal de este artículo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Saúde do Adolescente , Bioética , Pesquisa Biomédica , Saúde da Criança , Ética em Pesquisa , Experimentação Humana , Consentimento Livre e Esclarecido , Guias como Assunto , Risco , Desenvolvimento Tecnológico , Terapêutica , Terapias em Estudo
16.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 35(1): 20-27, Jan-Mar/2015. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-745962

RESUMO

Inflammatory bowel disease, which mainly involves Crohn's disease and ulcerative rectocolitis, is an inflammatory condition of the mucosa that can afflict any segment of the gastrointestinal tract. Despite the fact that the existing therapies result in improvement in patient's symptomatology and quality of life, there is no curative treatment. Surgical treatment involves complex procedures associated with high morbidity and mortality rates. In this context, cell therapy with stem cells has emerged as a treatment with broad potential applicability. In this study, we intended to verify the efficacy of transplantation of adipose tissue-derived stem cells in rats with intestinal inflammation induced by trinitrobenzenesulfonic acid. The cell population was isolated from the adipose tissue of inguinal region of rats and processed for culture by mechanical dissociation. The animals were evaluated with respect to clinical and biochemical aspects, as well as by macroscopic, microscopic and histological analyses. In the experimental model of bowel inflammation by 2,4,6-trinitrobenzenesulfonic acid, the infusion of adipose tissue significantly reduced the presence of adhesions in the colon and adjacent organs and decreased the activity of myeloperoxidase, a marker of neutrophil infiltration in the injured mucosa. The results suggest that cell therapy with adipose tissue can promote and/or accelerate the regeneration of damaged intestinal mucosa. It is concluded that the presence of adhesions and the determination of myeloperoxidase activity provide indications that adipose tissue can promote and/or accelerate the regeneration of inflammatory bowel mucosa. (AU)


A Doença Inflamatória Intestinal (DII), consistindo principalmente da doença de Crohn e retocolite ulcerativa, é uma condição inflamatória da mucosa que pode acometer qualquer segmento do trato gastrointestinal. Apesar das terapias existentes resultarem na melhora dos sintomas e da qualidade de vida dos pacientes, não há nenhum tratamento curativo. O tratamento cirúrgico envolve procedimentos complexos associados a altas taxas de morbimortalidade. Neste contexto, a terapia celular com células-tronco desponta como opção de tratamento potencialmente promissora. Em função destes aspectos, pretendeu-se, no presente estudo, verificar a eficácia do transplante de células-tronco derivadas do tecido adiposo (ASC) em ratos com inflamação intestinal induzida por ácido trinitrobenzenosulfonico (TNBS). As ASCs foram obtidas por dissociação mecânica do tecido adiposo da região inguinal de ratos e processadas para cultivo. Os animais foram avaliados, considerando-se os aspectos clínicos e bioquímicos, além de análises macroscópica, microscópica e histológica. No modelo de inflamação intestinal induzida por TNBS, a infusão de ASCs reduziu significativamente a presença de aderências entre o cólon e órgãos adjacentes, bem como diminuiu a atividade da mieloperoxidase (MPO), um marcador da infiltração de neutrófilos na mucosa lesada. Os resultados obtidos permitem concluir que a terapia celular com ASCs pode promover e/ou acelerar o processo de regeneração da mucosa intestinal inflamada. (AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Doenças Inflamatórias Intestinais , Terapias em Estudo , Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos , Células-Tronco , Ácido Trinitrobenzenossulfônico , Tecido Adiposo , Colo/patologia , Peroxidase , Anti-Inflamatórios
17.
Perspect. bioét ; 19(35/36): 145-155, ene.-jun. 2014.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-745303

RESUMO

Los pacientes que consideran el uso de células madre como una opción terapéutica rara vez fundamentan sus decisiones en fuentes de información científica. En la mayoría de los casos, perciben que la investigación y el entorno regulatorio de sus países son lentos y poco sensibles a sus necesidades. El objetivo del presente estudio es testear si una estrategia proactiva de comunicación implementada por una comisión argentina de científicios expertos, tal como la Comisión Asesora en Terapias Celulares y Medicina Regenerativa es capaz de atraer la atención de estos pacientes. Además de la creación de contenidos específicos de libre acceso a través de su página web y la elaboración de comunicados d prensa o la intervención directa de sus expertos en programas de radio y TV, la Comisión recibe consultas del público a través de una dirección de correo electrónico específica. Todas las consultas recibidas a lo largo de los últimos 17 meses fueron analizadas y clasificadas por tipo y tema de consulta, fecha de la consulta, tipología del consultante y el miembro de la Comisión que respondió a la misma. Esta información fue luego correlacionada con las fechas y contenidos de las diferentes intervenciones comunicacionales realizadas por la Comisión durante ese mismo período de tiempo. Los resultados del presente estudio sugieren que, a pesar de que pacientes y científicos pueden entender y evaluar el potencial de las terapias con células madre con criterios diferentes, es posible establecer u diálogo fructífero entre ellos. Este trabajo da sustento a la idea de que el diseño de una estrategia activa de comunicación puede funcionar como una herramienta efectiva para alcanzar a un público objetivo, tal como los pacientes y familiares de pacientes potencialmente vulnerables a verse implicados en terapias no probadas con células madre...


Assuntos
Humanos , Pesquisa com Células-Tronco/ética , Terapias em Estudo/ética , Informação Pública , Terapias em Estudo/tendências
18.
Rev. panam. salud pública ; 30(2): 167-176, agosto 2011. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-608302

RESUMO

OBJETIVO: Determinar la forma en que los países del Mercosur acceden, regulan y financian los medicamentos de alto costo (MAC) y proponer estrategias de selección y financiación conjunta a nivel sub-regional. MÉTODOS: Diseño cualitativo, utilizando análisis de contenido de fuentes primarias y secundarias, revisiones documentales, entrevistas, grupos focales y análisis de casos Las variables seleccionadas incluyeron: criterios de selección, acceso, financiación y regulación en los distintos países. Los MAC se clasificaron en aquellos que no modifican el curso natural de la enfermedad y aquellos que tiene eficacia demostrada, utilizando la dosis diaria definida para comparar los costos entre tratamientos clásicos y los realizados con MAC. RESULTADOS: Los países del Mercosur carecen en su gran mayoría de estrategias formales para enfrentar las demandas de MAC, y gobiernos y aseguradoras terminan por financiarlos por vía judicial. Los análisis de casos muestran que existen MAC sin eficacia comprobada que igualmente generan demanda. Las compras atomizadas, los compromisos internacionales respecto a propiedad intelectual y el bajo poder de negociación incrementan los precios de MAC exponencialmente, poniendo en riesgo la economía de los sistemas sanitarios. CONCLUSIONES: Los MAC deben ser regulados y seleccionados racionalmente permitiendo que solo aquellos que beneficien sustantivamente a la población sean aceptados. Para financiar los MAC así seleccionados se requieren estrategias comunes entre países que incluyan opciones tales como flexibilidades de acuerdos comerciales, creación de fondos nacionales de recursos o compra conjunta entre países para potenciar su poder de negociación.


OBJECTIVE: Determine how the Mercosur countries access, regulate, and finance costly drugs and propose joint selection and financing strategies at the subregional level. METHODS: Qualitative design, using content analyses of primary and secondary sources, document reviews, interviews, focus groups, and case studies. The variables selected included: selection criteria, access, financing, and regulations in the various countries. Costly drugs were divided into those that do not alter the natural course of the disease and those with demonstrated efficacy, using the defined daily dose to compare the costs of classical treatments and those involving costly drugs. RESULTS: The Mercosur countries generally lack formal strategies for dealing with the demand for costly drugs, and governments and insurers wind up financing them by court order. The case studies show that there are costly drugs whose efficacy has not been established but that nonetheless generate demand. The fragmentation of procurement, international commitments with regard to intellectual property, and low negotiating power exponentially increase the price of costly drugs, putting health system finances in jeopardy. CONCLUSIONS: Costly drugs must be regulated and rationally selected so that only those that substantively benefit people are accepted. To finance the drugs so selected, common country strategies are needed that include such options as flexible in trade agreements, the creation of national resource funds, or joint procurement by countries to enhance their negotiating power.


Assuntos
Custos de Medicamentos , Acesso aos Serviços de Saúde , Agências Internacionais/organização & administração , Cooperação Internacional , Preparações Farmacêuticas/economia , Saúde Global/economia , Algoritmos , Argentina , Brasil , Comércio/economia , Comércio/legislação & jurisprudência , Redução de Custos , Análise Custo-Benefício , Países em Desenvolvimento/economia , Custos de Medicamentos/legislação & jurisprudência , Organização do Financiamento , Acesso aos Serviços de Saúde/economia , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Agências Internacionais/economia , Cooperação Internacional/legislação & jurisprudência , Paraguai , Preparações Farmacêuticas/provisão & distribuição , Pobreza , Terapias em Estudo/economia , Uruguai
19.
Rev. colomb. psicol ; 20(1): 89-98, jun. 2011.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-606141

RESUMO

En este ensayo se analiza el persistente divorcio entre la práctica clínica y la investigación en psicoterapia. Se examinan las razones subyacentes al problema en ambos contextos. En cuanto a la práctica clínica, se discuten las características de la enseñanza de la psicoterapia, las escuelas terapéuticas como comunidades y los temores a la investigación. En lo que atañe a la investigación en psicoterapia, se analizan los resultados que ofrece esta sobre la efectividad de la psicoterapia, sobre la alianza terapéutica y sobre elementos del proceso. El ensayo concluye con la presentación de algunas transformaciones de la investigación y su difusión que pueden aportar al acercamiento entre oficio y ciencia en psicoterapia.


This article analyzes the persistent divorce between clinical practice and research in psychotherapy, examining the underlying reasons in both contexts. With respect to clinical practice, the article discusses the characteristics of the teaching of psychotherapy, therapeutic schools as communities, and the fear of research. In the case of research in psychotherapy, the article analyzes research results regarding the effectiveness of psychotherapy, the therapeutic alliance, and the elements of the process. Finally, it presents some of the transformations in research and its dissemination, which can contribute to closing the gap between practice and science in psychotherapy.


Assuntos
Psicologia Clínica , Psicologia Aplicada/tendências , Psicoterapia/tendências , Psicologia/tendências , Terapias em Estudo
20.
Rev. panam. salud pública ; 27(1): 1-9, jan. 2010. graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-577029

RESUMO

OBJETIVOS: Identificar estrategias innovadoras dirigidas a mejorar el cuidado y el autocuidado de los pacientes con enfermedades crónicas (EC) en América Latina y explorar el interés en crear una red latinoamericana de profesionales en ese campo. MÉTODOS: Estudio descriptivo exploratorio basado en una encuesta aplicada a expertos clave con reconocido liderazgo nacional o regional en la atención de pacientes con EC. El cuestionario de 25 preguntas recababa información sobre su experiencia en iniciativas de cuidado y autocuidado de pacientes con EC, la descripción de las iniciativas exitosas, la percepción de la capacidad de los países para innovar en este ámbito y el interés en participar en una red de profesionales latinoamericanos en ese campo, entre otras. Se realizó un análisis de contenidos para elaborar recomendaciones para la Región. RESULTADOS: Se obtuvo respuesta de 17 (37,8 por ciento) de los 45 expertos invitados; 82,4 por ciento afirmó conocer o participar en alguna iniciativa innovadora en el tema planteado. Existe un incipiente desarrollo de los tres tipos de estrategias innovadoras: cuidado por pares, cuidadores informales y telecuidado, esta última es la menos explorada. Hay un real interés en conformar una red latinoamericana para el desarrollo de estrategias innovadoras dirigidas al autocuidado de pacientes con EC. CONCLUSIONES: Las bases para una red de trabajo conjunto son promisorias y es prioritario fortalecer las competencias en esta área y desarrollar propuestas innovadoras para mejorar la atención de los pacientes con EC en la Región. Las medidas innovadoras deben ser complementarias y se deben ajustar al contexto específico de cada escenario.


OBJECTIVES: To identify innovative strategies for improved care and self-care of patients with chronic diseases (CD) in Latin America and to explore interest in creating a Latin American network of professionals in this field. METHODS: A descriptive study based on a survey of key experts with recognized national or regional leadership in CD patient care. The 25-question questionnaire sought information on their experiences with care and self-care initiatives for CD patients, descriptions of successful initiatives, the perceived ability of countries to innovate in this area, their interest in participating in a network of Latin American professionals in this field, and more. Content analysis was performed to develop recommendations for the Region. RESULTS: Responses were obtained from 17 (37.8 percent) of the 45 experts approached; 82.4 percent confirmed their knowledge of of involvement with an innovative initiative related to the subject. Initial development does exist in each of the three innovative strategy types: peer care, informal caregivers, and telenursing, the latter being the least explored. There is real interest in forming a Latin American network that focuses on development of innovative self-care strategies for CD patients. CONCLUSIONS: Support for a joint network is promising. Priorities are building skills in this area and developing innovative proposals for improved CD patient care in the Region. Innovative measures should be complementary and adapted to the specific context of each scenario.


Assuntos
Humanos , Doença Crônica/terapia , Autocuidado/métodos , Terapias em Estudo , Cuidadores , Doença Crônica/epidemiologia , Doença Crônica/enfermagem , Coleta de Dados , Administradores de Instituições de Saúde/psicologia , Pessoal de Saúde/psicologia , América Latina/epidemiologia , Grupo Associado , Inquéritos e Questionários , Grupos de Autoajuda , Apoio Social , Telenfermagem/organização & administração
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