Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
1.
Pesqui. vet. bras ; 40(2): 134-140, Feb. 2020. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1098442

RESUMO

Inadequate exposure of the female reproductive system to steroids in uterine developmental periods can partially inhibit the development of endometrial glands in dogs. However, the effects of steroids on the formed glands functionality remain unknown, as well as the possible occurrence of endometrial fibrosis. This study aimed to evaluate the secretory activity of endometrial glands in prebubertal female dogs submitted to a protocol of partial ablation of the uterine adenogenesis. Sixteen females of non-specific breed were distributed into two groups; MPA (n=8), females that received applications of medroxyprogesterone acetate every 3 weeks; and C (n=8) untreated control females. Ovariohysterectomy was performed in all animals at the age of 6 months and evaluated the uterine horns by histological and histochemistry exams. The secretion intensity (degrees 1-4) was evaluated using periodic acid-Schiff (PAS) and alcian blue (AB) pH 2.5. Histological evaluation was performed using Masson's trichrome and toluidine blue. Only degree 1 and 2 marks for PAS were observed in both groups, with no difference of uterine secretion intensity between the groups regarding the degrees found. However, the MPA group revealed higher intensity of uterine secretion compared to group C (p<0.05). Staining with AB pH 2.5 also revealed only degree 1 and 2 marks in both groups, with no statistically significance between them. Masson's trichrome staining revealed no marks in the periglandular region in both groups. A higher among of mast cells was observed in the myometrial region of the uterus in both groups. Prepubertal female dogs with partial ablation of the uterine adenogenesis present minimal uterine secretory activity, absence of periglandular fibrosis and increased presence of mast cells in the myometrium compared to endometrium.(AU)


A exposição inadequada do sistema reprodutor feminino a esteróides em períodos do desenvolvimento uterino pode inibir parcialmente o desenvolvimento das glândulas endometriais em cães. Entretanto, não se conhece os efeitos dos esteróides sobre a funcionalidade das glândulas formadas, bem como a possível ocorrência de fibrose endometrial. Objetivou-se avaliar a atividade secretória das glândulas endometriais de cadelas pré-púberes submetidas a protocolo de ablação parcial da adenogênese uterina. Foram utilizadas 16 fêmeas, sem-raça-definida, distribuídas nos grupos MPA (n=8), fêmeas que receberam aplicações de acetato de medroxiprogesterona a cada 3 semanas, e C (n=8), fêmeas controle não tratadas. Aos seis meses de idade, foi realizada ovariohisterectomia em todos os animais, e avaliados os cornos uterinos pelo exame histológico e de histoquímica. Para avaliar a intensidade de secreção (graus 1-4), foram utilizadas periodic acid-Schiff e alcian blue (AB) pH 2,5. Para a avaliação histológica foram utilizados tricrômico de Masson e azul de toluidina. Apenas marcações graus 1 e 2 foram observadas para PAS em ambos os grupos, sem diferença na intensidade de secreção uterina entre grupos com relação aos graus encontrados. Entretanto, o grupo MPA apresentou maior intensidade de secreção uterina em relação ao grupo C (p<0,05). Com relação ao AB pH 2,5, em ambos os grupos também foram encontradas apenas marcações de graus 1 e 2, sem diferença estatística entre grupos. Não foram observadas marcações para a coloração de tricrômico de Masson na região periglandular, em ambos os grupos. Foi observada maior quantidade de mastócitos presentes no útero na região do miométrio, em ambos os grupos. Conclui-se que cadelas pré-púberes com ablação parcial da adenogênese uterina apresentam mínima atividade secretória uterina, ausência de fibrose periglandular e maior presença de mastócitos no miométrio em relação ao endométrio.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Esterilização Reprodutiva/veterinária , Útero/anatomia & histologia , Útero/fisiologia , Muco do Colo Uterino , Acetato de Medroxiprogesterona , Cães/fisiologia , Técnicas de Ablação Endometrial/veterinária , Ovariectomia/veterinária , Modelos Animais , Histerectomia/veterinária
2.
Femina ; 45(4): 257-270, dez. 2017. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1050732

RESUMO

O sangramento uterino anormal tem, como primeira linha de tratamento, o uso de medicação. Na sua falha ou impossibilidade de utilização, indica-se a histerectomia ou a ablação endometrial. A adequada seleção da paciente para realizar esse último método é essencial para minimizar os riscos de falhas e eventos adversos. Assim, esse estudo objetiva buscar evidências sobre as características das pacientes com maior chance de sucesso na ablação e avaliar se há diferença no resultado com o uso da primeira ou da segunda geração. Buscou-se artigos na base de dados Medline com os termos endométrio e ablação associados ao sangramento menstrual aumentado e sangramento uterino anormal. Foram selecionados 19 artigos dos últimos quatro anos. Comparando-se os dois métodos cirúrgicos, a ablação endometrial tem enorme vantagem perante à histerectomia, tendo menores riscos de complicações, menor custo e por ser de rápida realização. O prévio reconhecimento dos fatores, como adenomiose, laqueadura tubária, anormalidade uterina e dismenorreia, entre outros, pode reduzir a chance de falha da ablação endometrial, além de se sugerir a melhor técnica a ser aplicada. Assim, o alcance do sucesso no tratamento junto à melhora da qualidade de vida da paciente deve ser feito de modo individualizado.(AU)


The first line of treatment for abnormal uterine bleeding is medicine. If it fails or if the patient cannot use it, it is indicated hysterectomy or endometrial ablation. In order to minimize the risk of failure or adverse effects, it is recommended that patients should be selected with criteria for endometrial ablation. Therefore, this study aims to look for evidence of characteristics that could enhance the chances of success for endometrial ablation and observe if there is a difference in results when using either the first or the second generation. Nineteen articles published between 2013-2016 were selected from the Medline base ­ the terms endometrial, ablation, heavy menstrual bleeding and abnormal uterine bleeding were used as key words. Endometrial ablation has advantage over hysterectomy because it shows fewer risks for complications and has lower costs, besides being faster. Previous recognition of factors like adenomyosis, tubal sterilization, uterine abnormality and dysmenorrhea can reduce the chances of failure of endometrial ablation. Moreover, the best technique is suggested to be applied. Thus, the achievement of success in the treatment and improvement in the patient's quality of life should be individualized.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Hemorragia Uterina/cirurgia , Seleção de Pacientes , Endométrio/fisiopatologia , Técnicas de Ablação Endometrial , Publicações Periódicas como Assunto , Bases de Dados Bibliográficas , Resultado do Tratamento
3.
Reprod. clim ; 31(1): 31-36, 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-788734

RESUMO

Objetivos: Comparar os custos diretos e indiretos do sistema intra‐uterino de liberação de levonorgestrel (SIU‐LNG), ablação endometrial com balão térmico (AEBT) e histerectomia no tratamento de mulheres com sangramento uterino anormal (SUA). Métodos: Foram avaliadas retrospectivamente 88 pacientes tratadas para SUA pelo SIU‐LNG (n = 30), AEBT (n = 28) e histerectomia (n = 30). Foram considerados todos os procedimentos, consultas e exames envolvidos no tratamento das pacientes por um período de 5 anos, assim como os custos resultantes das falhas dos tratamentos utilizados. Foram estimados os custos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e sistema de saúde suplementar. As diferenças entre os grupos foram avaliadas pelo teste do t de Student ou ANOVA. Resultados:O custo do tratamento do SUA com AEBT foi significante mais elevado em comparação ao SIU‐LNG e histerectomia após um e cinco anos de seguimento, tanto no SUS quanto na medicina suplementar (p < 0,001). No SUS, o tratamento com o SIU‐LNG foi de 38,2% dos custos da histerectomia no primeiro ano (R$ 769,61 vs. R$ 2.012,21, p < 0,001) e de 45,2% após cinco anos (R$ 927,83 vs. R$ 2.052,21, p < 0,001). Na saúde suplementar essa diferença foi ainda mais expressiva. Nesse contexto, o custo do SIU‐LNG foi de 29,1% dos custos da histerectomia no primeiro ano (R$ 1.551,92 vs. R$5.324,74, p < 0,001) e de 37,4% após cinco anos (R$ 2.069,35 vs. R$ 5.538,74, p < 0,001). Conclusões: O uso do SIU‐LNG resulta em custos diretos e indiretos menores do que a AEBT e histerectomia no tratamento do SUA. A custo‐efetividade do SIU‐LNG aliado à reversibilidade e por ser um procedimento ambulatorial reforçam o seu papel no tratamento de mulheres com SUA tanto na perspectiva do SUS quanto na saúde suplementar.


Objectives: To compare direct and indirect costs of the levonorgestrel‐releasing intrauterine system (LNG‐IUS), thermal balloon endometrial ablation (TBEA) and hysterectomy in the treatment of women with abnormal uterine bleeding (AUB). Methods: 88 patients treated for AUB by LNG‐IUS (n = 30), TBEA (n = 28) and hysterectomy (n = 30) were retrospectively evaluated. All procedures, medical appointments and tests involved in the treatment of patients were considered for a period of five years, as well as all costs arising from failures of the treatments used. The costs for the Unified Health System (SUS) and the private health care system were estimated. Differences between groups were evaluated by the test t of Student or ANOVA. Results: The cost of the treatment of AUB with TBEA was significantly higher versus LNG‐IUS and hysterectomy after a five‐year follow‐up in both SUS and private health care system (p <0.001). In SUS, the treatment with the LNG‐IUS represented 38.2% of the hysterectomy cost in the first year (R$ 769.61 vs. R$ 2,012.21, p <0.001) and 45.2% after five years (R$ 927.83 vs. R$ 2,052.21, p <0.001). As for the private health care system, this difference was even more significant. In this context, the cost of LNG‐IUS represented 29.1% of the hysterectomy cost in the first year (R$ 1,551.92 vs. R$ 5,324.74, p <0.001) and 37.4% after five years (R$ 2,069.35 vs. R$ 5,538.74, p <0.001). Conclusions: The use of LNG‐IUS results in lower direct and indirect costs versus TBEA and hysterectomy in the treatment of women with AUB. The cost‐effectiveness of LNG‐IUS, together with the reversibility and also by this being an outpatient procedure, highlights its role in the treatment of women with AUB, both in SUS perspective as in private health care system's.


Assuntos
Humanos , Feminino , Custos e Análise de Custo , Técnicas de Ablação Endometrial , Histerectomia , Hemorragia Uterina/terapia , Dispositivos Intrauterinos , Sistema Único de Saúde
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(4): 170-175, 20/05/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-710183

RESUMO

OBJETIVO: Verificar o aspecto da cavidade uterina após a ablação endometrial histeroscópica, a prevalência de sinéquias após o procedimento e, com isso, avaliar a importância da histeroscopia realizada no pós-operatório dessas pacientes. MÉTODOS: Foram avaliados, retrospectivamente, os laudos dos exames de 153 pacientes que haviam sido submetidas à histeroscopia ambulatorial após ablação do endométrio devido a sangramento uterino anormal de causa benigna, no período entre janeiro de 2006 e julho de 2011. As pacientes foram divididas em dois grupos: HIST≤60 (n=90), com pacientes submetidas ao exame no período de 40 a 60 dias após o procedimento, e grupo HIST>60 (n=63), das que foram examinadas entre 61 dias e 12 meses. RESULTADOS: No grupo HIST≤60, 30% das pacientes apresentavam algum grau de sinéquia; aderências grau I foram descritas em 4,4%; grau II em 6,7%; grau IIa em 4,4%; grau III em 7,8%; e 2,2% apresentavam grau IV. No HIST>60, sinéquias foram descritas em 53,9% dos casos, 3,2% tinham sinéquias grau I; 11,1%, grau II; 7,9%, grau IIa; 15,9%, grau III; e 4,8%, grau IV. Hematometra foi descrito em 2,2% dos casos do HIST≤60 e em 6,3% no HIST>60. CONCLUSÕES: A cavidade uterina de pacientes submetidas à histeroscopia ambulatorial até 60 dias após a ablação endometrial mostrou menor número de sinéquias quando comparada com as cavidades uterinas de pacientes que foram submetidas ao exame após 60 dias. Acompanhamento em longo prazo é necessário para avaliar plenamente o impacto da histeroscopia ambulatorial após a ablação endometrial. .


PURPOSE: To examine the aspect of the uterine cavity after hysteroscopic endometrial ablation, to determine the prevalence of synechiae after the procedure, and to analyze the importance of hysteroscopy during the postoperative period. METHODS: The results of the hysteroscopic exams of 153 patients who underwent outpatient hysteroscopy after endometrial ablation due to abnormal uterine bleeding of benign etiology during the period from January 2006 to July 2011 were retrospectively reviewed. The patients were divided into two groups: HIST≤60 (n=90) consisting of patients undergoing the exam 40-60 days after the ablation procedure, and the group HIST>60 (n=63) consisting of patients undergoing the exam between 61 days and 12 months after the procedure. RESULTS: In the HIST≤60 group, 30% of the patients presented some degree of synechiae: synechiae grade I in 4.4% of patients, grade II in 6.7% , grade IIa in 4.4%, grade III in 7.8%, and grade IV in 2.2%. In the HIST>60 group, 53.9% of all cases had synechiae, 3.2% were grade I, 11.1% grade II, 7.9% grade IIa, 15.9% grade III, and 4.8% grade IV. Hematometra was detected in 2.2 % of all cases in group HIST≤60 and in 6.3% of all cases in group HIST>60. CONCLUSIONS: The uterine cavity of the patients submitted to diagnostic hysteroscopy up to 60 days after endometrial ablation showed significantly fewer synechiae compared to the uterine cavity of patients who underwent the exam after 60 days. Long-term follow-up is necessary to fully evaluate the importance of outpatient hysteroscopy after endometrial ablation regarding menstrual patterns, risk of cancer and prevalence of treatment failure. .


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Técnicas de Ablação Endometrial , Endométrio/patologia , Ginatresia/patologia , Histeroscopia , Complicações Pós-Operatórias/patologia , Endométrio/cirurgia , Estudos Retrospectivos , Aderências Teciduais/patologia
5.
Rev. chil. obstet. ginecol ; 79(4): 269-276, 2014. graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-724826

RESUMO

Introducción: El sangrado uterino anormal (SUA) afecta a un 19% de las mujeres. Su tratamiento definitivo consiste en la histerectomía, sin embargo la ablación endometrial histeroscópica surge como un tratamiento menos invasivo, menos riesgoso y más rápido. Objetivo: Evaluar la efectividad de la ablación endometrial histeroscópica como tratamiento definitivo para el SUA. Método: Estudio de cohorte retrospectivo obtenido de base de datos de protocolos operatorios específicos del total de histeroscopías quirúrgicas realizadas en el Servicio de Ginecología del Hospital Naval Almirante Nef de Viña del Mar, entre enero de 2002 y diciembre de 2010. Resultados: De las 507 histeroscopías quirúrgicas realizadas, 230 fueron por SUA. Del total de pacientes sometidas a ablación endometrial histeroscópica, 27 (11,7 por ciento) necesitaron un segundo procedimiento, de las cuales sólo 15 (6,5 por ciento) fueron por persistencia de SUA. No se encontró asociación entre la necesidad de un segundo procedimiento por SUA con características propias de la paciente ni del procedimiento quirúrgico. Conclusión: La ablación endometrial histeroscópica es una opción terapéutica efectiva y segura para el tratamiento del SUA, con baja necesidad de segundo procedimiento por persistencia de éste y bajo riesgo de complicaciones. La necesidad de un segundo procedimiento por SUA no se asocia con características propias de la paciente ni del procedimiento quirúrgico.


Introduction: Abnormal uterine bleeding (AUB) affects 19% of women. Definitive treatment is hysterectomy, however hysteroscopic endometrial ablation is emerging as a less invasive, less risky and faster treatment. Objective: To evaluate the effectiveness of hysteroscopic endometrial ablation as definitive treatment for AUB. Method: Retrospective cohort study database obtained from specific surgical protocols of all surgical hysteroscopies performed in the Gynecology Department of Hospital Naval Almirante Nef de Vina del Mar, between January 2002 and December 2010. Results: Of the 507 surgical hysteroscopies performed, 230 were because of AUB. Of all patients undergoing hysteroscopic endometrial ablation, 27 (11.7 percent) required a second procedure, of which only 15 (6.5 percent) were due to persistence of AUB. No association was found between the need for a second procedure because of AUB with patient characteristics or the surgical procedure itself. Conclusion: Hysteroscopic endometrial ablation is a safe and effective therapeutic option for AUB treatment, with a low need for a second procedure due to its persistence and with low risk of complications. The need of a second procedure because of AUB is not associated with patient characteristics or the surgical procedure itself.


Assuntos
Humanos , Feminino , Técnicas de Ablação Endometrial , Histeroscopia , Histerectomia/métodos , Metrorragia/cirurgia , Hemorragia Uterina/cirurgia , Estudos Retrospectivos
6.
Repert. med. cir ; 23(2): 102-111, 2014.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-795662

RESUMO

La ablación endometrial se introdujo como alternativa a la histerectomía en el manejo de la menorragia, problema muy común e incapacitante, con afectación en la calidad de vida de las mujeres en edad reproductiva. Consiste en remover o destruir todo el espesor del endometrio, con el fin de lograr la oligo o amenorrea. Se han descrito dos generaciones de técnicas: las de primera generación eliminan el espesor completo del endometrio bajo visualización directa con un instrumental electroquirúrgico. Las de segunda generación dependen de un dispositivo que se inserta en la cavidad uterina y libera energía térmica para destruir el endometrio. Aunque son procedimientos conocidos a nivel mundial, en nuestro país existen pocos estudios y la técnica no ha sido muy difundida. Se realiza la revisión de la literatura acerca del estado del arte de las técnicas de ablación endometrial, con una explicación, indicaciones, complicaciones y ventajas. Se plantean estrategias para futuros estudios que puedan ser de utilidad en la práctica de los servicios de ginecología en Colombia...


Endometrial ablation has evolved as an alternative to hysterectomy in the management of menorrhagia, a very common and disabling problem affecting quality of life of women of reproductive age. It consists in removing or destroying the endometrial lining completely in an attempt to achieve oligomenorrhea or amenorrhea. Two generations of techniques have been described. First generation endometrial ablation techniques include hysteroscopic complete resection of the endometrial lining using an electrosurgical instrument. Second generation techniques depend on a device that liberates thermic energy to destroy the endometrial lining. Although these procedures are known worldwide, few studies are available and the technique has not been widely applied in our country. A literature review of endometrial ablation techniques state-of-the-art was conducted, including an explanation, indications, complications and advantages. Strategies for future studies which may be useful for the practice of gynecology in Colombia were formulated...


Assuntos
Humanos , Técnicas de Ablação Endometrial , Menorragia , Endométrio , Terapêutica
7.
Rev. obstet. ginecol. Venezuela ; 73(1): 40-49, mar. 2013. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-690982

RESUMO

Objetivo: Demostrar la eficacia de la instilación intrauterina de ácido tricloroacético como método de ablación endometrial para el tratamiento de la hemorragia uterina. Métodos: Se realizó un estudio prospectivo, analítico, comparativo, en 60 pacientes que acudieron a la consulta del Servicio de Ginecología del Hospital Universitario de Caracas entre mayo 2008 y agosto 2009, en quienes se empleó ácido tricloroacético al 95 %, como método de ablación endometrial. Se seleccionaron dos grupos al azar, uno sujeto a la colocación previa de analógos de GnRh y otro control, sin este. Resultados: A los 3 meses del tratamiento, el grupo que recibió acetato de leuprolide presentó eumenorrea en 62,5 % e hipomenorrea en 37,5 %. Ninguna de las pacientes de este grupo presentó hipermenorrea, ni amenorrea. El grupo que no recibió análogos presentó eumenorrea en 50 % de los casos, hipomenorrea en 32,1 % e hipermenorrea en 17,9 %. La tasa de éxito y satisfacción de la paciente, fue de 100 % para el grupo con análogos y de 82,1 % para el control. Estos cambios resultaron estadísticamente significativos (P < 0,05). Conclusión: La instilación intrauterina de ácido tricloroacético es eficaz en el tratamiento de la hemorragia uterina, obteniendo mejores resultados al preparar el endometrio con acetato de leuprolide.


Objective: To demonstrate the efficiency of intrauterine instillation of trichloroacetic acid as a method of endometrial ablation for the treatment of uterine hemorrhage. Methods: This was a prospective, analytical and comparative study performed in 60 patients who came to consultation at the Servicio de Ginecologia del Hospital Universitario de Caracas between May, 2008 and August, 2009, in whom 95 % trichloroacetic acid was used as method of endometrial ablation. Two groups were selected at random, one subject to the previous administration of gonadotropin-releasing hormone analogue and another control, without this one. Results: To 3 months of treatment, the group that received leuprolide acetate presented eumenorrhea rates of 62.5 % and hypomenorrhea of 37.5 %. None of the patients of this group presented menorrhagia, not amenorrhea. The group that did not receive analogous presented eumenorrhea in 50 % of the cases, hypomenorrhea in 32.1 % and menorrhagia in 17.9 %. The rate of success and satisfaction of the patient was 100 % for the group with analogous and 82.1 % for the control group. These results turned out to be statistically significant (P <0.05). Conclusion: Intrauterine instillation of trichloroacetic acid is effective in the treatment of uterine hemorrhage, obtaining better results when leuprolide acetate is used previous the procedure.


Assuntos
Humanos , Feminino , Hemorragia Uterina/terapia , Hormônio Liberador de Gonadotropina , Transfusão de Sangue Intrauterina , Técnicas de Ablação Endometrial , Ácido Tricloroacético/uso terapêutico , Cáusticos/uso terapêutico , Estudos Prospectivos , Instilação de Medicamentos , Perimenopausa/sangue , Processos Estocásticos , Distúrbios Menstruais
8.
Brasília; CONITEC; 2013. graf, tab.
Não convencional em Português | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-875643

RESUMO

A DOENÇA: Aspectos clínicos e epidemiológicos da doença: A menorragia é clinicamente definida como a perda sanguínea, durante o período menstrual, excessiva em quantidade ou número de dias (definidos como habituais naquela mulher). O sangramento excessivo é considerado na maioria dos casos, aquele que envolvem uma perda de sangue menstrual maior que 80 ml. Em um sentido mais amplo, a menorragia também é definida como a perda excessiva de sangue menstrual que interfere com a qualidade física, social, emocional e /ou material de uma mulher. Isso pode ocorrer por si só ou em combinação com outros sintomas. Esta condição não está associada com uma mortalidade significativa, no entanto, trata-se de causa comum de procura ao ginecologista. Deve-se distinguir a menorragia de outros diagnósticos ginecológicos comuns. Isso inclui a metrorragia (perda sanguínea, de origem corporal, fora do período menstrual), menometrorragia (perda sanguínea irregular e prolongada) e polimenorréia (sangramento com intervalos menores do que 21 dias). Muitas vezes estes termos recebem descrições e definições conflitantes. Em boa parte das mulheres que sofrem de menorragia, as patologias ou causas que levam à perda excessiva de sangue não podem ser identificadas, justificando dessa forma a denominação menorragia idiopática. . Esse diagnóstico é firmado após a realização de exames diagnósticos, como a ultrassonografia, e o descarte de outras condições que poderiam levar à desregulação ou sangramento em excesso, como endometriose, terapia de reposição hormonal, dentre outros. Outras causas como complicações da gestação (ectópica, aborto), doenças pélvicas (mioma, pólipo endometrial ou cervical, adenomiose, cervicite, grave infecção vaginal, carcinoma do trato reprodutivo, hiperplasia endometrial), doenças sistêmicas (distúrbios hemostáticos, distúrbios da tireóide, lúpus eritematoso sistêmico, insuficiência renal crônica, insuficiência hepática) e causas iatrogênicas (hormonioterapia, contraceptivos injetáveis, medicamentos como tranquilizantes, antidepressivos, anticoagulantes e corticoides) também devem ser afastadas. Os dados epidemiológicos da menorragia idiopática são bastante imprecisos, pela própria subjetividade ou dificuldade em se determinar um sangramento menstrual excessivo. Assim, os estudos trazem acometimentos entre 8,0-51,6% de mulheres com uma maior prevalência em mulheres com idade mais avançada. No Brasil, não há uma estatística nacional sobre a doença, mas um estudo realizado em 2011 na cidade de Pelotas-RS mostrou que a prevalêcia de mulheres com menorragia atendidas pelo SUS de 2006 a 2011 foi de 35,3%, com maior prevalência entre as mulheres mais velhas e com elevado número de gravidezes. TRATAMENTO RECOMENDADO: O tratamento médico da menorragia pode envolver tratamentos farmacológicos ou cirúrgicos, e a escolha do tratamento adequado deve levar em conta algumas condições individuais das mulheres, como idade, doença concomitantes, tratamentos anteriores, opção pela fertilidade e o próprio custo do tratamento, que estará relacionado à sua adesão ao tratamento. Como alternativas de tratamento para a menorragia temos: Antiinflamatórios não esteróides, Contraceptivos orais, Terapia com prostagênio, Agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina, Danazol, Estrogênios conjugados, Ácido tranexâmico, Sistema intra-uterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG), Curetagem, Ablação endometrial, Histerectomia. A TECNOLOGIA: Levonorgestrel - O levonorgestrel é um progestógeno com atividade anti-estrogênica utilizado em ginecologia de diversas formas: como componente progestogênico em contraceptivos orais e na terapia de reposição hormonal ou isoladamente para contracepção em pílulas contendo somente progestógeno e implantes subdérmicos. O lenorgestrel também pode ser administrado na cavidade uterina por meio de um endoceptivo (SIU) possibilitando o uso de doses menores, com liberação diretamente no órgão-alvo. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Além da análise dos estudos apresentados pelo demandante, a Secretaria-Executiva da CONITEC realizou busca na literatura por artigos científicos, com o objetivo de localizar a melhor evidência científica disponível sobre o tema. Para isso, foi considerada a estratégia de busca descrita no Quadro 3, tendo como principal critério de inclusão o tipo de estudo considerado a melhor evidência para avaliar a eficácia de uma tecnologia para tratamento, isto é, revisões sistemáticas e ensaios clínicos randomizados (ECR). Outro critério de inclusão foi estudos que avaliassem a eficácia e/ou segurança do dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel no tratamento de Menorragia Idiopática. Alguns critérios de exclusão foram estabelecidos: registros de ensaios controlados em andamento, revisões narrativas, estudos sobre outros medicamentos que não o de interesse, estudos que incluam outras indicações do medicamento, estudos de biologia molecular ou ensaios pré-clínicos (com modelos animais), estudos fase I/II, estudos sem grupo comparador, relatos ou séries de casos, e estudos escritos em outro idioma que não inglês, português ou espanhol. Não houve restrições com relação à data de publicação, sendo resgatados artigos até a data de 29/01/2013. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As evidências atualmente disponíveis sobre eficácia e segurança do sistema intrauterino liberador de levonorgestrel 52mg mostram que o produto apresentou-se como alternativa possível a mulheres com menorragia idiopática, com resultados de redução do sangramento menstrual superior ao das terapias farmacológicas existentes e, em termos de melhora na qualidade de vida, similares ao da histerectomia, alternativa cirúrgica padrão-ouro com 100% de eficácia. No entanto, a evidência comparando diretamente os desfechos entre o uso do SIU-LNG e a histerectomia ainda é escassa, e não demonstrou superioridade em relação à histerectomia sob qualquer aspecto, sugerindo-se que estudos de longo prazo sejam realizados para avaliar as taxas de permanência e satisfação com o dispositivo, e se o tratamento cirúrgico está sendo de fato evitado ou apenas postergado. Mesmo considerando o fato de que a opção pelo SIU-LNG é menos invasiva e com menor potencial para complicações do que o procedimento cirúrgico da histerectomia, observou-se nos estudos uma alta taxa de descontinuação do uso do SIU-LNG pelas mulheres e posterior opção pela cirurgia. Considerando todas as limitações metodológicas e de impacto orçamentário, os resultados sugerem que a tecnologia demandada, no contexto do Sistema Único de Saúde, não apresentou superioridade clínica e pode não ser mais custo-efetiva que a histerectomia, procedimento padrão já incorporado ao SUS, com similaridade em relação aos aspectos de qualidade de vida, além de maior eficácia. Assim, o conjunto de argumentos à disposição configura-se como insuficiente para assegurar que a incorporação do produto, dentro da indicação e escopo oferecidos, apresenta reais e inequívocas vantagens para o sistema de saúde público brasileiro. DELIBERAÇÃO FINAL: Na 15º reunião ordinária, os membros do plenário da CONITEC discutiram todas as contribuições da consulta pública, no entanto nenhuma delas trouxe informações ou dados relevantes para a mudança da decisão. Houve consenso que o SIU-LNG não se aplica a toda a população-alvo apresentada pelo demandante, e que o SUS dispõe de outras opções terapêuticas farmacológicas para o tratamento desta condição, nos casos em que não é necessária a histerectomia. Assim, os membros da CONITEC presentes na 15º reunião ordinária, ratificaram, por unanimidade, a deliberação de não recomendar a incorporação do sistema intrauterino liberador de levonorgestrel 52mg para o tratamento da menorragia idiopática. DECISÃO: PORTARIA Nº 31, de 3 de julho de 2013 - Torna pública a decisão de não incorporar o sistema intrauterino liberador de levonorgestrel para o tratamento da menorragia idiopática no Sistema Único de Saúde (SUS).


Assuntos
Humanos , Anti-Inflamatórios não Esteroides/uso terapêutico , Levanogestrel , Estrogênios Conjugados (USP)/uso terapêutico , Anticoncepcionais Orais/uso terapêutico , Danazol/uso terapêutico , Gonadotropinas/uso terapêutico , Dispositivos Intrauterinos , Menorragia/tratamento farmacológico , Sistema Único de Saúde , Brasil , Análise Custo-Benefício/economia , Dilatação e Curetagem/métodos , Técnicas de Ablação Endometrial , Histerectomia
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(2): 80-85, fev. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-618287

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os resultados clínicos, após seguimento mínimo de 5 anos, de pacientes com sangramento uterino anormal de etiologia benigna que realizaram ablação endometrial, analisando a taxa de sucesso do tratamento em relação ao método, compreendida como satisfação da paciente e melhora do sangramento uterino anormal, bem como complicações tardias, fatores associados e recorrência dos sintomas. MÉTODOS: Estudo transversal conduzido após período mínimo de 5 anos de cirurgia em pacientes submetidas ao procedimento entre 1999 e 2004. Foram analisados os seguintes dados: faixa etária quando da realização da cirurgia, complicações imediatas e tardias, e fatores associados. Foi utilizado o modelo de regressão logística com cálculo da respectiva Odds Ratio (OR) para se observarem as possíveis associações existentes entre a taxa de sucesso da cirurgia e as variáveis analisadas. RESULTADOS: Cento e quatorze pacientes foram submetidas à ablação endometrial no período de Março de 1999 a Abril de 2004. O tempo mediano de seguimento foi de 82 meses. O modelo de regressão logística permitiu a predição correta do sucesso da ablação endometrial em 80,6 por cento. A idade relacionou-se diretamente com o sucesso do procedimento (OR=1,2; p=0,003) e a ligadura tubária pregressa mostrou relação inversa com o sucesso da ablação endometrial (OR=0,3; p=0,049). Dentre as pacientes com falha terapêutica, 21 (72,4 por cento) foram tratadas com histerectomia. Em uma das pacientes submetidas à histerectomia foi confirmada a presença de hidro-hematossalpinge ao exame anatomopatológico, caracterizando a síndrome da ligadura tubária pós-ablação. CONCLUSÃO: A ablação endometrial tem se mostrado uma opção de tratamento vantajosa, mantendo altos índices de satisfação das pacientes, mesmo em seguimentos a longo prazo A idade quando da ablação endometrial influenciou no sucesso terapêutico e mais estudos são necessários para avaliar os fatores que poderão futuramente influenciar na indicação do procedimento em casos selecionados.


PURPOSE: To evaluate the clinical outcomes after a minimum period of 5 years of follow-up of patients with abnormal uterine bleeding of benign etiology who underwent endometrial ablation, analyzing the success rate of treatment defined as patient satisfaction and improvement in uterine abnormal bleeding, as well as late complications and factors associated with recurrence of symptoms. METHODS: A cross-sectional survey was conducted after a minimum period of 5 years after surgery in patients who underwent the procedure between 1999 and 2004. We analyzed the following data: age at the time of surgery, immediate and late complications and associated factors. Logistic regression with Odds Ratio (OR) calculation was performed to evaluate possible associations between the success rate of surgery and the analyzed variables. RESULTS: A total of 114 patients underwent endometrial ablation between March 1999 and April 2004. The median follow-up was 82 months. The logistic regression model allowed the correct prediction of the success of endometrial ablation in 80.6 percent of cases. Age was directly related to the success of the procedure (OR=1.2; p=0.003) and previous tubal ligation showed a negative association with the success of endometrial ablation (OR=0.3; p=0.049). Among the patients with treatment failure, 21 (72.4 percent) underwent hysterectomy. In one of the hysterectomy cases, hydro/hematosalpinx was confirmed by the anatomopathological exam, characterizing the postablation-tubal sterilization syndrome. CONCLUSION: Endometrial ablation has proven to be a worthwhile treatment option, maintaining high rates of patient satisfaction, even over long-term follow-up. The age at endometrial ablation influenced the therapeutic success. Further studies are needed to evaluate the factors that may influence the future indication for the procedure in selected cases.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Técnicas de Ablação Endometrial/métodos , Histeroscopia , Hemorragia Uterina/cirurgia , Estudos Transversais , Seguimentos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...