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1.
Arq Bras Cir Dig ; 32(3): e1460, 2019.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-31826087

RESUMO

BACKGROUND: Serum sodium was incorporated to MELD score for the allocation of liver transplantation In the USA in 2016. Hyponatremia significantly increased the efficacy of the score to predict mortality on the waiting list. Such modification was not adopted in Brazil. AIM: To carry out a simulation using MELD-Na as waiting list ordering criteria in the state of Paraná and to compare to the list ordered according to MELD score. METHODS: The study used data of 122 patients waiting for hepatic transplantation and listed at Parana´s Transplantation Central. Two classificatory lists were set up, one with MELD, the current qualifying criteria, and another with MELD-Na. We analyzed the changes on classification comparing these two lists. RESULTS: Among all patients, 95.1% of the participants changed position, 30.3% showed improvement, 64.8% presented worsening and 4.9% maintained their position. There were 19 patients with hyponatremia, of whom 94.7% presented a change of position, and in all of them there was an improvement of position. One hundred and one patients presented sodium within the normal range and 95% of them presented a change of position: Improved placement was observed in 18.8%, and worsened placement in 76.2%. Two patients presented hypernatremia and changed their position, both worsening the placement. There was a significant different behavior on waiting list according to sodium serum level when MELD-Na was applied. CONCLUSION: The inclusion of serum sodium caused a great impact in the classification, bringing benefit to patients with hyponatremia.


Assuntos
Doença Hepática Terminal/sangue , Transplante de Fígado , Sódio/sangue , Listas de Espera , Adolescente , Adulto , Idoso , Doença Hepática Terminal/enzimologia , Doença Hepática Terminal/cirurgia , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Valor Preditivo dos Testes , Reprodutibilidade dos Testes , Índice de Gravidade de Doença , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(4): 561-570, out.-dez. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1058048

RESUMO

RESUMO O programa de transplante de fígado teve início em nosso centro em 1992, e pacientes em pós-operatório de transplante hepático ainda são admitidos à unidade de terapia intensiva. Uma curva de aprendizado do médico intensivista teve então início, com aquisição de habilidades e estabelecimento de uma prática específica. Contudo, muitos dos conceitos se modificaram com o tempo, o que conduziu a uma melhora nos cuidados proporcionados a esses pacientes. A abordagem prática varia entre diferentes centros de transplante de fígado, segundo especificidades locais. Assim, ensejamos apresentar nossa prática para estimular o debate entre diferentes equipes dedicadas, o que tem potencial de permitir a introdução de novas ideias e, possivelmente, melhorar o padrão de cuidados em cada instituição.


ABSTRACT The liver transplant program in our center started in 1992, and post-liver transplant patients are still admitted to the intensive care unit. For the intensive care physician, a learning curve started then, skills were acquired, and a specific practice was established. Throughout this time, several concepts changed, improving the care of these patients. The practical approach varies between liver transplant centers, according to local specificities. Hence, we wanted to present our routine practice to stimulate the debate between dedicated teams, which can allow the introduction of new ideas and potentially improve each local standard of care.


Assuntos
Humanos , Cuidados Pós-Operatórios/métodos , Transplante de Fígado/métodos , Cuidados Críticos/métodos , Cuidados Pós-Operatórios/normas , Período Pós-Operatório , Competência Clínica , Cuidados Críticos/normas , Padrão de Cuidado , Unidades de Terapia Intensiva
5.
Rev Col Bras Cir ; 46(4): e20192224, 2019.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31644721

RESUMO

OBJECTIVE: to evaluate the oral conditions and the main predisposing factors for dental treatment of patients on the waiting list for liver and simultaneous pancreas-kidney transplantation, in a single center. METHODS: we evaluated 100 patients in the waiting list, 50 candidates for liver transplantation and 50 for simultaneous kidney-pancreas transplantation, from August 2015 to February 2018. We correlated extra and intraoral examinations with pre-transplant demographic variables. RESULTS: the main oral alteration in the pancreas-kidney and liver transplant candidates were decayed, lost and filled teeth, present in 83% and 100% of the candidates, respectively (p=0.03). The need for dental treatment was equal in both groups: 71% and 70%. In liver transplant candidates, the predisposing factors for dental treatment were age, color and etiological diagnosis of liver cirrhosis. We did not identify predisposing factors for dental treatment in candidates for simultaneous pancreas-kidney transplant. CONCLUSION: candidates for liver and for simultaneous pancreas-kidney transplantation had poor oral hygiene, with cavities, residual roots, gingivitis and periodontitis, revealing that dental evaluation should be part of the transplantation waiting list.


OBJETIVO: avaliar as condições bucais e os principais fatores predisponentes para tratamento odontológico de pacientes em lista de espera para transplante simultâneo de pâncreas-rim e para transplante hepático, em um centro único. MÉTODOS: foram avaliados 100 pacientes na fila de espera, 50 candidatos a transplante hepático e 50 a transplante simultâneo de pâncreas-rim, no período de agosto de 2015 a fevereiro de 2018. Exames extra e intrabucais foram correlacionados com variáveis demográficas pré-transplante. RESULTADOS: a principal alteração bucal nos candidatos a transplante de pâncreas-rim e de transplante hepático foram dentes cariados, perdidos e obturados, presentes em 83% e 100% dos candidatos, respectivamente (P=0,03). A necessidade de tratamento odontológico foi igual nos dois grupos: 71% e 70%. Nos candidatos a transplante hepático, os fatores predisponentes para tratamento odontológico foram idade, cor e diagnóstico etiológico da cirrose hepática. Não identificamos fatores predisponentes para tratamento odontológico nos candidatos a transplante simultâneo pâncreas-rim. CONCLUSÃO: pacientes candidatos a transplante simultâneo de pâncreas-rim e transplante hepático apresentaram higiene bucal precária com presença de cárie, raízes residuais, gengivite e periodontite, revelando que a avaliação odontológica deve fazer parte do protocolo de atendimento dos pacientes em fila de espera para transplantes.


Assuntos
Cárie Dentária , Transplante de Rim , Transplante de Fígado , Saúde Bucal , Transplante de Pâncreas , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Listas de Espera
6.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 32(3): 319-326, Mai.-Jun. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1010808

RESUMO

Resumo Objetivo Avaliar os níveis de não-adesão à terapia imunossupressora em uma amostra de receptores de transplante de fígado utilizando a Basel Assessment of Adherence with Immunosuppressive Medication Scale; correlacionar as características sociodemográficas e os fatores clínicos à não-adesão medicamentosa. Métodos Estudo epidemiológico e transversal, realizado entre março 2016 e março 2018 no ambulatório de transplante de fígado da Universidade Federal de São Paulo. Resultados Foram avaliados 49 pacientes. O nível de não-adesão medicamentosa no transplante de fígado foi de 49% e esteve diretamente relacionado ao uso do ácido micofenólico (p=0,007) e à administração de múltiplas doses de imunossupressores diariamente (p=0,004). Não foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre a não-adesão à terapia imunossupressora e as características sociodemográficas e demais variáveis clínicas analisadas. Conclusão Este estudo mostrou que quase a metade dos pacientes deixaram de aderir à terapia imunossupressora no pós transplante de fígado. Uma vez que os desfechos desfavoráveis no transplante estão intimamente relacionados à falhas na adesão, é importante os enfermeiros avaliarem esse comportamento durante o seguimento ambulatorial dos receptores de transplante de fígado.


Resumen Objetivo Analizar los niveles de no adhesión a la terapia inmunosupresora en una muestra de receptores de trasplante de hígado utilizando la Basel Assessment of Adherence with Immunosuppressive Medication Scale y correlacionar las características sociodemográficas y los factores clínicos con la no adhesión a los medicamentos. Métodos Estudio epidemiológico y transversal realizado entre marzo de 2016 y marzo de 2018 en los consultorios externos de trasplante de hígado de la Universidad Federal de São Paulo. Resultados Fueron analizados 49 pacientes. El nivel de no adhesión a los medicamentos del trasplante de hígado fue de 49% y está directamente relacionado con el uso de ácido micofenólico (p=0,007) y con la administración de varias dosis inmunosupresoras diariamente (p=0,004). No se encontró correlación estadísticamente significativa entre la no adhesión a la terapia inmunosupresora y las características sociodemográficas y demás variables clínicas analizadas. Conclusión Este estudio mostró que casi la mitad de los pacientes dejó de realizar la terapia inmunosupresora en el postrasplante de hígado. Dado que los desenlaces desfavorables del trasplante están íntimamente relacionados con fallas en la adhesión, es importante que los enfermeros evalúen ese comportamiento durante el seguimiento ambulatorio de los receptores de trasplante de hígado.


Abstract Objective Assessing the level of non-adherence to immunosuppressive therapy in a sample of liver transplantation recipients using the Basel Assessment of Adherence with Immunosuppressive Medication Scale; correlating socio-demographic features and clinical factors to medication non-adherence. Methods This cross-sectional epidemiological study was conducted between March 2016 and March 2018 at the outpatient service for liver transplantations of the Federal University of São Paulo. Results Forty-nine patients were assessed. The level of medication non-adherence after liver transplantation was 49%. It was directly correlated to the use of mycophenolic acid (p=0.007) and to multiple daily dosing of immunosuppressant medication (p=0.004). No statistically significant correlations were found between non-adherence to immunosuppressive therapy, socio-demographic features, and the remaining clinical variables assessed. Conclusion This study shows that nearly half of all patients are not compliant with immunosuppressive therapy after liver transplantation. Given poor liver transplantation outcomes are intimately related to adherence failure, nurses need to assess this behavior in outpatient follow-up of liver transplantation recipients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Terapia de Imunossupressão/psicologia , Transplante de Fígado , Transplante de Fígado/psicologia , Adesão à Medicação , Cooperação e Adesão ao Tratamento , Imunossupressores/uso terapêutico , Estudos Epidemiológicos , Estudos Transversais
7.
Arq Bras Cir Dig ; 32(2): e1434, 2019.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-31038559

RESUMO

BACKGROUND: Sarcopenia is prevalent before liver transplantation, and it is considered to be a risk factor for morbidity/mortality. After liver transplantation, some authors suggest that sarcopenia remains, and as patients gain weight as fat, they reach sarcopenic obesity status. AIM: Prospectively to assess changes in body composition, prevalence and associated factors with respect to sarcopenia, obesity and sarcopenic obesity after transplantation. METHODS: Patients were evaluated at two different times for body composition, 4.0±3.2y and 7.6±3.1y after transplantation. Body composition data were obtained using bioelectrical impedance. The fat-free mass index and fat mass index were calculated, and the patients were classified into the following categories: sarcopenic; obesity; sarcopenic obesity. RESULTS: A total of 100 patients were evaluated (52.6±13.3years; 57.0% male). The fat-free mass index decreased (17.9±2.5 to 17.5±3.5 kg/m2), fat mass index increased (8.5±3.5 to 9.0±4.0; p<0.05), prevalence of sarcopenia (19.0 to 22.0%), obesity (32.0 to 37.0%) and sarcopenic obesity (0 to 2.0%) also increased, although not significantly. The female gender was associated with sarcopenia. CONCLUSION: The fat increased over the years after surgery and the lean mass decreased, although not significantly. Sarcopenia and obesity were present after transplantation; however, sarcopenic obesity was not a reality observed in these patients.


Assuntos
Composição Corporal/fisiologia , Transplante de Fígado/efeitos adversos , Obesidade/etiologia , Obesidade/fisiopatologia , Sarcopenia/etiologia , Sarcopenia/fisiopatologia , Adulto , Idoso , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estado Nutricional/fisiologia , Obesidade/epidemiologia , Prevalência , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Sarcopenia/epidemiologia , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo , Aumento de Peso/fisiologia
8.
Braz J Anesthesiol ; 69(3): 279-283, 2019.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-31072607

RESUMO

BACKGROUND: Liver transplantation is the only curative therapeutic modality available for individuals at end-stage liver disease. There is no reliable method of predicting the early postoperative outcome of these patients. The Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) is a widely used model for predicting hospital survival and benchmarking in critically ill patients. This study evaluated the calibration and discrimination of APACHE IV in the postoperative period of elective liver transplantation in the southern Brazil. METHODS: This was a clinical prospective and unicentric cohort study that included 371 adult patients in the immediate postoperative period of elective liver transplantation from January 1, 2012 to December 31, 2016. RESULTS: In this study, liver transplant patients who evolved to hospital death had a significantly higher APACHE IV score (82.7±5.1 vs. 51.0±15.8; p<0.001) and higher predicted mortality (6.5% [4.4-20.2%] vs. 2.3% [1.4-3.5%]; p<0.001). The APACHE IV score showed an adequate calibration (Hosmer-Lemeshow - H-L=11.37; p=0.181) and good discrimination (Receiver Operator Curve - ROC of 0.797; Confidence Interval 95% - 95% CI 0.713-0.881; p<0.0001), although Standardized Mortality Ratio (SMR=2.63), (95% CI 1.66-4.27; p<0.001) underestimate mortality. CONCLUSIONS: In summary, the APACHE IV score showed an acceptable performance for predicting a hospital outcome in the postoperative period of elective liver transplant recipients.


Assuntos
APACHE , Doença Hepática Terminal/cirurgia , Transplante de Fígado/métodos , Idoso , Brasil , Calibragem , Estudos de Coortes , Doença Hepática Terminal/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Humanos , Transplante de Fígado/mortalidade , Pessoa de Meia-Idade , Período Pós-Operatório , Estudos Prospectivos
9.
Rev Esc Enferm USP ; 53: e03459, 2019 Mar 28.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-30942299

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate quality of life, religiosity and anxiety and depressive symptoms in liver transplant candidates. METHOD: An epidemiological and cross-sectional study carried out with liver transplant candidates attended at the outpatient clinic of a University Hospital from 2014 to 2016. RESULTS: Fifty (50) patients with a mean age of 52.5 years old participated in the study, predominantly male (58.0%), having access to primary education (48.0%), Model for End-Stage Liver Disease between 10-19 and having viral hepatitis as the main etiology. They presented an average quality of life score (4.1), high intrinsic religiosity index (5.6) and the presence of anxiety (52.0%) and depressive symptoms (48.0%). It was possible to observe an association between religiosity and quality of life in the worry domain, with higher non-organizational religiosity leading to higher quality of life; anxiety and depressive symptoms were not associated with quality of life and religiosity. However, patients with higher levels of education were more likely to present depressive symptoms. CONCLUSION: The analysis of quality of life and religiosity was significant, reinforcing the need for the care team to consider religiosity as a coping strategy for the disease.


Assuntos
Ansiedade/epidemiologia , Depressão/epidemiologia , Transplante de Fígado/psicologia , Qualidade de Vida , Religião , Adaptação Psicológica , Adulto , Idoso , Estudos Transversais , Escolaridade , Doença Hepática Terminal/psicologia , Doença Hepática Terminal/cirurgia , Feminino , Hospitais Universitários , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem
10.
Rev Col Bras Cir ; 46(1): e2039, 2019.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31017176

RESUMO

Avoiding deaths in the waiting list for an organ is no longer the only focus of the transplant teams attention. Research and care in clinical practice has been increasingly focused on post transplant graft survival and functioning. In the present work, we performed an integrative literature review to identify the terminology used about liver graft dysfunction and non-function, as well as to investigate the incidence and risk factors of these clinical events. We chosen articles written in Portuguese, English and Spanish between 2012 and 2016, based on CINAHL, MEDLINE, Cochrane, LILACS, BDENF, IBECS, EMBASE and Web of Science. We selected 14 studies, in which we identified the incidence of hepatic graft dysfunction ranging from 7% to 27%. The terminology used to describe this clinical event was initial malfunction, graft hypofunction, marginal function or delay in function. The primary non-function of the liver graft was found in 1.4% to 8.4% of the patients, and the terminology used to describe the event was early dysfunction or graft loss. The risk factors found are related to donor, recipient, graft and transplant logistics variables. We conclude that knowledge of the different terminologies employed in the literature, related to dysfunction and primary non- function incidence, and of their risk factors are fundamental to qualify the control of the events, aiming to improve patients' survival after liver transplantation.


Evitar mortes na fila de espera por um órgão não é mais o único foco de atenção das equipes de transplantação. As pesquisas e cuidados na prática clínica têm sido cada vez mais voltados para o funcionamento do enxerto pós-implante. O objetivo desse estudo foi identificar a nomenclatura utilizada na literatura para disfunção e não função de um enxerto hepático, bem como, investigar as incidências e fatores de risco. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de publicações na íntegra em português, inglês e espanhol, entre 2012 e 2016, nas bases: CINAHL, MEDLINE, Cochrane, LILACS, BDENF, IBECS, EMBASE e Web of Science. Foram selecionados 14 estudos em que se identificou incidências variando entre 7% e 27% e a nomenclatura utilizada para descrever o evento foi mau funcionamento inicial, hipofunção do enxerto, função marginal ou retardo na função. Foram encontradas incidências de não função primária do enxerto hepático entre 1,4% e 8,4% dos pacientes e a nomenclatura usada para descrever o evento foi disfunção precoce ou perda do enxerto. Os fatores de risco encontrados são relacionados às variáveis do doador, receptor, enxerto e logística do transplante. Conclui-se que o conhecimento das diferentes nomenclaturas empregadas na literatura, das incidências da disfunção e não função primária e seus fatores de risco são fundamentais para qualificar as intervenções de controle dos eventos na perspectiva de melhorar a sobrevida do paciente pós-transplante hepático.


Assuntos
Transplante de Fígado/efeitos adversos , Disfunção Primária do Enxerto/etiologia , Humanos , Fígado/fisiopatologia , Transplante de Fígado/métodos , Disfunção Primária do Enxerto/fisiopatologia , Medição de Risco , Fatores de Risco , Doadores de Tecidos , Transplantados
11.
Rev Bras Ter Intensiva ; 31(1): 57-62, 2019.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30970092

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the Perme mobility scale score as a predictor of functional status and complications in the postoperative period in patients undergoing liver transplantation. METHODS: The sample consisted of 30 patients who underwent liver transplantation. The patients were evaluated at two time points to determine their perception of pain, degree of dyspnea, peripheral muscle strength, and functional status according to the Perme scale. The collected data were analyzed by descriptive and inferential statistics. To compare the means between the evaluations, Student's t test for paired samples was applied. In case of asymmetry, the Wilcoxon test was used. In the evaluation of the association between the quantitative variables, the Pearson or Spearman correlation tests were applied. RESULTS: A total of 30 individuals who underwent liver transplantation were included. The patients were predominantly male, and the mean age was 58.4 ± 9.9 years. The most prevalent underlying pathology was cirrhosis C virus (23.3%). Significant associations of the time on mechanical ventilation with the Perme scale score at discharge from the intensive care unit (r = -0.374; p = 0.042) and the number of physical therapy treatments (r = -0.578; p = 0.001) were recorded. When comparing the results of the initial evaluation and the evaluation at hospital discharge, there was a significant improvement in functional status (p < 0.001). CONCLUSION: Functional mobility, peripheral muscle strength, pain perception, and dyspnea are significantly improved at hospital discharge compared with those at inpatient unit admission.


OBJETIVO: Avaliar a pontuação da escala Perme de mobilidade como preditor de funcionalidade e complicações no pós-operatório de pacientes submetidos a transplante hepático. MÉTODOS: A amostra foi composta por 30 pacientes que realizaram transplante hepático. Os pacientes foram avaliados em dois momentos, a fim de verificar a percepção da dor, o grau de dispneia, a força muscular periférica e a funcionalidade do paciente de acordo com a escala Perme. Os dados coletados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Para comparar médias entre as avaliações, foi aplicado o teste t de Student para amostras pareadas. Em caso de assimetria, o teste de Wilcoxon foi utilizado. Na avaliação da associação entre as variáveis quantitativas, os testes de correlação de Pearson ou Spearman foram aplicados. RESULTADOS: Foram incluídos 30 indivíduos que realizaram transplante hepático. Houve predomínio de pacientes do sexo masculino, e a média de idade foi 58,4 ± 9,9 anos. A patologia de base mais prevalente foi a cirrose por vírus C (23,3%). Foram registradas associações significativas entre o tempo de ventilação mecânica e a escala Perme na alta da unidade de terapia intensiva (r = -0,374; p = 0,042) e entre o número de atendimentos fisioterapêuticos (r = -0,578; p = 0,001). Quando comparados os resultados da avaliação inicial e na alta hospitalar, houve significativa melhora da funcionalidade (p < 0,001). CONCLUSÃO: Mobilidade funcional, força muscular periférica, percepção da dor e dispneia melhoram significativamente no momento da alta hospitalar em relação à admissão na unidade de internação.


Assuntos
Transplante de Fígado/métodos , Modalidades de Fisioterapia/estatística & dados numéricos , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Recuperação de Função Fisiológica/fisiologia , Idoso , Dispneia/epidemiologia , Feminino , Humanos , Unidades de Terapia Intensiva , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Limitação da Mobilidade , Força Muscular/fisiologia , Percepção da Dor/fisiologia , Alta do Paciente , Estudos Prospectivos , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo
12.
Brasília; CONITEC; abr. 2019.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA, BRISA/RedTESA | ID: biblio-1023645

RESUMO

APRESENTAÇÃO: Algumas propostas de incorporação tecnológica no SUS são avaliadas pela CONITEC de forma simplificada, não sendo submetidas à consulta pública e/ou audiência pública. São propostas de relevante interesse público que tratam de ampliação de uso de tecnologias, nova apresentação de medicamentos ou incorporação de medicamentos com tradicionalidade de uso. Todas essas demandas envolvem tecnologias de baixo custo e baixo impacto orçamentário para o SUS e estão relacionadas à elaboração ou revisão de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). SOLICITAÇÃO DE INCORPORAÇÃO: Demandante: Secretaria de Atenção à Saúde ­ SAS. Demanda: incorporação do Transplante de Fígado para Insuficiência Hepática Hiperaguda relacionada à Febre Amarela. TRANSPLANTE DE FÍGADO: O transplante de fígado é um tipo de tratamento proposto para doenças que afetam o sistema hepatobiliar. Consiste na substituição do fígado doente por um enxerto saudável de um doador falecido, ou parte do fígado de um doador vivo. É o tratamento de escolha para um grupo de pacientes com doenças hepáticas ou biliares, para as quais as demais alternativas terapêuticas foram esgotadas e cujo uso tem potencial curativo ou de importante repercussão na qualidade de vida dos doentes. Esses transplantes estão indicados em casos de doenças hepáticas (como cirrose descompensada, polineuropatia amiloidótica familiar e câncer primário do fígado) ou biliares (como cirrose biliar primária ou secundária e atresia de vias biliares) e ainda em casos de algumas doenças metabólicas capazes de alterar gravemente a função hepatobiliar (como doença de Wilson, hemocromatose e deficiência de alfa-1-antitripsina). TRANSPLANTE DE FÍGADO EM FEBRE AMARELA: A partir do final do ano de 2017, a Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes - CGSNT passou a observar um aumento relevante do número de inscrições em lista de espera por Insuficiência Hepática Hiperaguda - IHH. Simultaneamente, o diagnóstico de Febre Amarela ­ FA passou a ser relacionado a esse súbito crescimento, seguido da confirmação clínica e laboratorial dos casos de IHH diretamente provocados pelo agravamento da infecção pelo vírus da FA, notadamente nos mesmos estados brasileiros considerados regiões de surto epidêmico de Febre Amarela, quais sejam: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Todos esses estados registraram casos de FA por meio dos sistemas de vigilância em saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: De acordo com a Nota Informativa constante no processo 25000.042688/2018-63, a presente proposta de incorporação tem o objetivo de admitir temporariamente a indicação de transplante de fígado para casos de IHHFA dados os benefícios potenciais deste tratamento no restabelecimento da função hepática, a justificar sua realização de forma compassiva neste momento, e as ações para prover o estudo destes casos, com a criação do Grupo Técnico e dos procedimentos de Transplante de Fígado em Febre Amarela e Tratamento de Intercorrência em Transplante de Fígado por FA - Pós-transplante Crítico. Ressalte-se que a repercussão da insuficiência hepática no acometimento sistêmico da Febre Amarela não está bem estabelecida, e será um dos objetos do estudo multicêntrico proposto à tentativa de resposta a esta questão. Estima-se que, excluídas as contraindicações e os casos de êxito letal em lista, sejam realizados cerca de 48 (quarenta e oito) transplantes de fígado em IHHFA por ano, considerando a sazonalidade dos surtos de Febre Amarela (dezembro a maio). RECOMENDAÇÃO DA CONITEC: Os membros da CONITEC, presentes na 64ª reunião ordinária, realizada nos dias 07 e 08 de março de 2018, deliberaram, por unanimidade, recomendar a incorporação do Transplante de fígado para Insuficiência Hepática Hiperaguda ­ IHH relacionada à Febre Amarela ­ FA. Desse modo, foi assinado o Registro de Deliberação nº 346/2018. DECISÃO: PORTARIA Nº 23, DE 23 DE ABRIL DE 2019 Torna pública a decisão de incorporar o transplante de fígado para insuficiência hepática hiperaguda-IHH relacionada à febre amarela - FA, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.


Assuntos
Humanos , Febre Amarela/etiologia , Transplante de Fígado/instrumentação , Falência Hepática Aguda/cirurgia , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Sistema Único de Saúde , Brasil , Análise Custo-Benefício/economia
13.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(1): 57-62, jan.-mar. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1003628

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a pontuação da escala Perme de mobilidade como preditor de funcionalidade e complicações no pós-operatório de pacientes submetidos a transplante hepático. Métodos: A amostra foi composta por 30 pacientes que realizaram transplante hepático. Os pacientes foram avaliados em dois momentos, a fim de verificar a percepção da dor, o grau de dispneia, a força muscular periférica e a funcionalidade do paciente de acordo com a escala Perme. Os dados coletados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Para comparar médias entre as avaliações, foi aplicado o teste t de Student para amostras pareadas. Em caso de assimetria, o teste de Wilcoxon foi utilizado. Na avaliação da associação entre as variáveis quantitativas, os testes de correlação de Pearson ou Spearman foram aplicados. Resultados: Foram incluídos 30 indivíduos que realizaram transplante hepático. Houve predomínio de pacientes do sexo masculino, e a média de idade foi 58,4 ± 9,9 anos. A patologia de base mais prevalente foi a cirrose por vírus C (23,3%). Foram registradas associações significativas entre o tempo de ventilação mecânica e a escala Perme na alta da unidade de terapia intensiva (r = -0,374; p = 0,042) e entre o número de atendimentos fisioterapêuticos (r = -0,578; p = 0,001). Quando comparados os resultados da avaliação inicial e na alta hospitalar, houve significativa melhora da funcionalidade (p < 0,001). Conclusão: Mobilidade funcional, força muscular periférica, percepção da dor e dispneia melhoram significativamente no momento da alta hospitalar em relação à admissão na unidade de internação.


ABSTRACT Objective: To assess the Perme mobility scale score as a predictor of functional status and complications in the postoperative period in patients undergoing liver transplantation. Methods: The sample consisted of 30 patients who underwent liver transplantation. The patients were evaluated at two time points to determine their perception of pain, degree of dyspnea, peripheral muscle strength, and functional status according to the Perme scale. The collected data were analyzed by descriptive and inferential statistics. To compare the means between the evaluations, Student's t test for paired samples was applied. In case of asymmetry, the Wilcoxon test was used. In the evaluation of the association between the quantitative variables, the Pearson or Spearman correlation tests were applied. Results: A total of 30 individuals who underwent liver transplantation were included. The patients were predominantly male, and the mean age was 58.4 ± 9.9 years. The most prevalent underlying pathology was cirrhosis C virus (23.3%). Significant associations of the time on mechanical ventilation with the Perme scale score at discharge from the intensive care unit (r = -0.374; p = 0.042) and the number of physical therapy treatments (r = -0.578; p = 0.001) were recorded. When comparing the results of the initial evaluation and the evaluation at hospital discharge, there was a significant improvement in functional status (p < 0.001). Conclusion: Functional mobility, peripheral muscle strength, pain perception, and dyspnea are significantly improved at hospital discharge compared with those at inpatient unit admission.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Transplante de Fígado/métodos , Modalidades de Fisioterapia/estatística & dados numéricos , Recuperação de Função Fisiológica/fisiologia , Alta do Paciente , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Estudos Prospectivos , Dispneia/epidemiologia , Limitação da Mobilidade , Força Muscular/fisiologia , Percepção da Dor/fisiologia , Unidades de Terapia Intensiva , Pessoa de Meia-Idade
14.
Rev Bras Ter Intensiva ; 31(4): 561-570, 2019.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31967233

RESUMO

The liver transplant program in our center started in 1992, and post-liver transplant patients are still admitted to the intensive care unit. For the intensive care physician, a learning curve started then, skills were acquired, and a specific practice was established. Throughout this time, several concepts changed, improving the care of these patients. The practical approach varies between liver transplant centers, according to local specificities. Hence, we wanted to present our routine practice to stimulate the debate between dedicated teams, which can allow the introduction of new ideas and potentially improve each local standard of care.


O programa de transplante de fígado teve início em nosso centro em 1992, e pacientes em pós-operatório de transplante hepático ainda são admitidos à unidade de terapia intensiva. Uma curva de aprendizado do médico intensivista teve então início, com aquisição de habilidades e estabelecimento de uma prática específica. Contudo, muitos dos conceitos se modificaram com o tempo, o que conduziu a uma melhora nos cuidados proporcionados a esses pacientes. A abordagem prática varia entre diferentes centros de transplante de fígado, segundo especificidades locais. Assim, ensejamos apresentar nossa prática para estimular o debate entre diferentes equipes dedicadas, o que tem potencial de permitir a introdução de novas ideias e, possivelmente, melhorar o padrão de cuidados em cada instituição.


Assuntos
Cuidados Críticos/métodos , Transplante de Fígado/métodos , Cuidados Pós-Operatórios/métodos , Competência Clínica , Cuidados Críticos/normas , Humanos , Unidades de Terapia Intensiva , Cuidados Pós-Operatórios/normas , Período Pós-Operatório , Padrão de Cuidado
17.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 53: e03459, 2019. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-990376

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate quality of life, religiosity and anxiety and depressive symptoms in liver transplant candidates. Method: An epidemiological and cross-sectional study carried out with liver transplant candidates attended at the outpatient clinic of a University Hospital from 2014 to 2016. Results: Fifty (50) patients with a mean age of 52.5 years old participated in the study, predominantly male (58.0%), having access to primary education (48.0%), Model for End-Stage Liver Disease between 10-19 and having viral hepatitis as the main etiology. They presented an average quality of life score (4.1), high intrinsic religiosity index (5.6) and the presence of anxiety (52.0%) and depressive symptoms (48.0%). It was possible to observe an association between religiosity and quality of life in the worry domain, with higher non-organizational religiosity leading to higher quality of life; anxiety and depressive symptoms were not associated with quality of life and religiosity. However, patients with higher levels of education were more likely to present depressive symptoms. Conclusion: The analysis of quality of life and religiosity was significant, reinforcing the need for the care team to consider religiosity as a coping strategy for the disease.


RESUMEN Objetivo: Evaluar la calidad de vida, la religiosidad y los síntomas ansiosos y depresivos en candidatos a trasplante de hígado. Método: Estudio epidemiológico y transversal, realizado con candidatos a trasplante de hígado acompañados en el ambulatorio de un Hospital Universitario, en el período de 2014 a 2016. Resultados: Participaron en el estudio 50 pacientes, quienes presentaron promedio de edad de 52,5 años, predominantemente del sexo masculino (58,0%), con acceso a la educación básica (48,0%) Model for End Stage Liver Disease entre 10-19 y hepatitis viral como etiología principal. Presentaron calidad de vida mediana (score 4,1), alto índice de religiosidad intrínseca (5,6) y presencia de síntomas ansiosos (52,0%) y depresivos (48,0%). Se pudo notar la asociación entre religiosidad y calidad de vida en el dominio preocupación - cuanto mayor la religiosidad no organizativa, tanto mayor la calidad de vida; síntomas ansiosos y depresivos no asociados con la calidad de vida y religiosidad. Sin embargo, pacientes con altos niveles de escolaridad tuvieron mayor probabilidad de presentar síntomas depresivos. Conclusión: El análisis de la calidad de vida y religiosidad fue significativo, subrayando la necesidad de que el equipo asistencial la considere como estrategia de enfrentamiento de la enfermedad.


RESUMO Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, a religiosidade e os sintomas ansiosos e depressivos em candidatos a transplante de fígado. Método: Estudo epidemiológico e transversal, realizado com candidatos a transplante de fígado acompanhados no ambulatório de um Hospital Universitário, no período de 2014 a 2016. Resultados: Participaram do estudo 50 pacientes, que apresentaram média de idade de 52,5 anos, predominantemente do sexo masculino (58,0%), com acesso ao ensino fundamental (48,0%), Model for End Stage Liver Disease entre 10-19 e hepatite viral como etiologia principal. Apresentaram qualidade de vida mediana (escore 4,1), alto índice de religiosidade intrínseca (5,6) e presença de sintomas ansiosos (52,0%) e depressivos (48,0%). Pôde-se observar associação entre religiosidade e qualidade de vida no domínio preocupação - quanto maior a religiosidade não organizacional, maior a qualidade de vida; sintomas ansiosos e depressivos não associados à qualidade de vida e religiosidade. Porém, pacientes com altos níveis de escolaridade tiveram maior probabilidade de apresentar sintomas depressivos. Conclusão: A análise de qualidade de vida e religiosidade foi significativa, reforçando a necessidade de a equipe assistencial considerá-la como estratégia de enfrentamento da doença.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Ansiedade , Qualidade de Vida , Transplante de Fígado/psicologia , Espiritualidade , Depressão , Estudos Transversais , Hospitais de Ensino
18.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 116 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1049588

RESUMO

Dentre as doenças hepáticas que acometem o fígado, a insuficiência hepática aguda (IHA) destaca-se pela rápida perda da função hepática, com um alto índice de mortalidade que, em alguns estudos clínicos, pode chegar a 80%. A causa mais comum de IHA no Brasil é a hepatite viral, seguida pela hepatite medicamentosa e intoxicação exógena. Embora existam terapias visando o tratamento de IHA, o transplante hepático ainda é a única opção terapêutica definitiva para pacientes com doença hepática terminal. No entanto, a escassez de órgãos para o transplante impõe limitação ao número de pacientes beneficiados. Consequentemente, um grande número de pacientes permanece nas filas de espera, contribuindo para elevar o índice de mortalidade. Alguns procedimentos para estender o número de pacientes beneficiados com transplantes têm sido realizados, dentre eles podemos citar o transplante inter-vivo e o transplante hepático dominó. Vale ressaltar que, tais alternativas ainda são insatisfatórias quando relacionadas com o número de pacientes que precisam do transplante. Assim, a proposta do transplante hepatocitário pode melhorar a qualidade de vida até o transplante ou mesmo levar à recuperação espontânea do paciente. Contudo, o maior desafio para a ampla aplicação clínica desse método é a disponibilidade de quantidade, com qualidade suficiente das células do fígado para o transplante


Uma possível solução seria a utilização de fígados rejeitados para o transplante, associado à otimização dos processos de isolamento, e de criopreservação de hepatócitos provenientes desses órgãos. Nesse contexto, o presente trabalho propõe uma caracterização geral, em modelo experimental, de protocolo para terapia celular baseada na coleta de populações de células hepáticas de órgãos rejeitados para o transplante ortotópico, associado à otimização da criopreservação para a criação de bancos de células com vistas ao futuro tratamento de IHA. Para isso, neste trabalho, desenvolvemos um modelo químico de IHA utilizando uma dose única de 400 mg/Kg de acetaminofeno i.p. E um modelo de macroesteatose, doadores de células submetidos a uma dieta deficiente em metionina e colina. Nossos resultados demonstraram que é possível realizar a separação entre os hepatócitos com altos níveis de esteatose das células com pouca ou nenhuma vesícula lipídica utilizando dois processos de centrifugação. Além disso, a terapia celular com a infusão de hepatócitos, apresentaram um leve aumento na sobrevida, com diminuição das enzimas hepáticas AST e ALT além do aumento da produção de albumina quando comparado ao grupo dos animais que não foram submetidos à terapia celular. Para a otimização da criopreservação, utilizamos algoritmos de machine learning como ferramenta de previsão às melhores condições de congelamento para hepatócitos murinos. (AU)


Assuntos
Humanos , Criopreservação , Transplante de Fígado , Hepatócitos , Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos , Fígado
19.
Rev. Col. Bras. Cir ; 46(4): e20192224, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1041130

RESUMO

RESUMO Objetivo: avaliar as condições bucais e os principais fatores predisponentes para tratamento odontológico de pacientes em lista de espera para transplante simultâneo de pâncreas-rim e para transplante hepático, em um centro único. Métodos: foram avaliados 100 pacientes na fila de espera, 50 candidatos a transplante hepático e 50 a transplante simultâneo de pâncreas-rim, no período de agosto de 2015 a fevereiro de 2018. Exames extra e intrabucais foram correlacionados com variáveis demográficas pré-transplante. Resultados: a principal alteração bucal nos candidatos a transplante de pâncreas-rim e de transplante hepático foram dentes cariados, perdidos e obturados, presentes em 83% e 100% dos candidatos, respectivamente (P=0,03). A necessidade de tratamento odontológico foi igual nos dois grupos: 71% e 70%. Nos candidatos a transplante hepático, os fatores predisponentes para tratamento odontológico foram idade, cor e diagnóstico etiológico da cirrose hepática. Não identificamos fatores predisponentes para tratamento odontológico nos candidatos a transplante simultâneo pâncreas-rim. Conclusão: pacientes candidatos a transplante simultâneo de pâncreas-rim e transplante hepático apresentaram higiene bucal precária com presença de cárie, raízes residuais, gengivite e periodontite, revelando que a avaliação odontológica deve fazer parte do protocolo de atendimento dos pacientes em fila de espera para transplantes.


ABSTRACT Objective: to evaluate the oral conditions and the main predisposing factors for dental treatment of patients on the waiting list for liver and simultaneous pancreas-kidney transplantation, in a single center. Methods: we evaluated 100 patients in the waiting list, 50 candidates for liver transplantation and 50 for simultaneous kidney-pancreas transplantation, from August 2015 to February 2018. We correlated extra and intraoral examinations with pre-transplant demographic variables. Results: the main oral alteration in the pancreas-kidney and liver transplant candidates were decayed, lost and filled teeth, present in 83% and 100% of the candidates, respectively (p=0.03). The need for dental treatment was equal in both groups: 71% and 70%. In liver transplant candidates, the predisposing factors for dental treatment were age, color and etiological diagnosis of liver cirrhosis. We did not identify predisposing factors for dental treatment in candidates for simultaneous pancreas-kidney transplant. Conclusion: candidates for liver and for simultaneous pancreas-kidney transplantation had poor oral hygiene, with cavities, residual roots, gingivitis and periodontitis, revealing that dental evaluation should be part of the transplantation waiting list.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Saúde Bucal , Transplante de Rim , Transplante de Fígado , Transplante de Pâncreas , Cárie Dentária , Listas de Espera , Pessoa de Meia-Idade
20.
Rev. Col. Bras. Cir ; 46(1): e2039, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1003080

RESUMO

RESUMO Evitar mortes na fila de espera por um órgão não é mais o único foco de atenção das equipes de transplantação. As pesquisas e cuidados na prática clínica têm sido cada vez mais voltados para o funcionamento do enxerto pós-implante. O objetivo desse estudo foi identificar a nomenclatura utilizada na literatura para disfunção e não função de um enxerto hepático, bem como, investigar as incidências e fatores de risco. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de publicações na íntegra em português, inglês e espanhol, entre 2012 e 2016, nas bases: CINAHL, MEDLINE, Cochrane, LILACS, BDENF, IBECS, EMBASE e Web of Science. Foram selecionados 14 estudos em que se identificou incidências variando entre 7% e 27% e a nomenclatura utilizada para descrever o evento foi mau funcionamento inicial, hipofunção do enxerto, função marginal ou retardo na função. Foram encontradas incidências de não função primária do enxerto hepático entre 1,4% e 8,4% dos pacientes e a nomenclatura usada para descrever o evento foi disfunção precoce ou perda do enxerto. Os fatores de risco encontrados são relacionados às variáveis do doador, receptor, enxerto e logística do transplante. Conclui-se que o conhecimento das diferentes nomenclaturas empregadas na literatura, das incidências da disfunção e não função primária e seus fatores de risco são fundamentais para qualificar as intervenções de controle dos eventos na perspectiva de melhorar a sobrevida do paciente pós-transplante hepático.


ABSTRACT Avoiding deaths in the waiting list for an organ is no longer the only focus of the transplant teams attention. Research and care in clinical practice has been increasingly focused on post transplant graft survival and functioning. In the present work, we performed an integrative literature review to identify the terminology used about liver graft dysfunction and non-function, as well as to investigate the incidence and risk factors of these clinical events. We chosen articles written in Portuguese, English and Spanish between 2012 and 2016, based on CINAHL, MEDLINE, Cochrane, LILACS, BDENF, IBECS, EMBASE and Web of Science. We selected 14 studies, in which we identified the incidence of hepatic graft dysfunction ranging from 7% to 27%. The terminology used to describe this clinical event was initial malfunction, graft hypofunction, marginal function or delay in function. The primary non-function of the liver graft was found in 1.4% to 8.4% of the patients, and the terminology used to describe the event was early dysfunction or graft loss. The risk factors found are related to donor, recipient, graft and transplant logistics variables. We conclude that knowledge of the different terminologies employed in the literature, related to dysfunction and primary non- function incidence, and of their risk factors are fundamental to qualify the control of the events, aiming to improve patients' survival after liver transplantation.


Assuntos
Humanos , Transplante de Fígado/efeitos adversos , Disfunção Primária do Enxerto/etiologia , Doadores de Tecidos , Fatores de Risco , Transplante de Fígado/métodos , Medição de Risco , Disfunção Primária do Enxerto/fisiopatologia , Transplantados , Fígado/fisiopatologia
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