Your browser doesn't support javascript.
loading
Bioimpedância transtorácica comparada à ressonância magnética na avaliação do débito cardíaco / Transthoracic impedance compared to magnetic resonance imaging in the assessment of cardiac output
Villacorta Junior, Humberto; Villacorta, Aline Sterque; Amador, Fernanda; Hadlich, Marcelo; Albuquerque, Denilson Campos de; Azevedo, Clerio Francisco.
Affiliation
  • Villacorta Junior, Humberto; Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro. BR
  • Villacorta, Aline Sterque; Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro. BR
  • Amador, Fernanda; Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro. BR
  • Hadlich, Marcelo; Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro. BR
  • Albuquerque, Denilson Campos de; Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro. BR
  • Azevedo, Clerio Francisco; Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro. BR
Arq. bras. cardiol ; 99(6): 1149-1155, dez. 2012. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-662369
Responsible library: BR1.1
RESUMO
FUNDAMENTO A ressonância magnética cardíaca é considerada o método padrão-ouro para o cálculo de volumes cardíacos. A bioimpedância transtorácica cardíaca avalia o débito cardíaco. Não há trabalhos que validem essa medida comparada à ressonância.

OBJETIVO:

Avaliar o desempenho da bioimpedância transtorácica cardíaca no cálculo do débito cardíaco, índice cardíaco e volume sistólico, utilizando a ressonância como padrão-ouro.

MÉTODOS:

Avaliados 31 pacientes, com média de idade de 56,7 ± 18 anos, sendo 18 (58%) do sexo masculino. Foram excluídos os pacientes cuja indicação para a ressonância magnética cardíaca incluía avaliação sob estresse farmacológico. A correlação entre os métodos foi avaliada pelo coeficiente de Pearson, e a dispersão das diferenças absolutas em relação à média foi demonstrada pelo método de Bland-Altman. A concordância entre os métodos foi realizada pelo coeficiente de correlação intraclasses.

RESULTADOS:

A média do débito cardíaco pela bioimpedância transtorácica cardíaca e pela ressonância foi, respectivamente, 5,16 ± 0,9 e 5,13 ± 0,9 L/min. Observou-se boa correlação entre os métodos para o débito cardíaco (r = 0,79; p = 0,0001), índice cardíaco (r = 0,74; p = 0,0001) e volume sistólico (r = 0,88; p = 0,0001). A avaliação pelo gráfico de Bland-Altman mostrou pequena dispersão das diferenças em relação à média, com baixa amplitude dos intervalos de concordância. Houve boa concordância entre os dois métodos quando avaliados pelo coeficiente de correlação intraclasses, com coeficientes para débito cardíaco, índice cardíaco e volume sistólico de 0,78, 0,73 e 0,88, respectivamente (p < 0,0001 para todas as comparações).

CONCLUSÃO:

A bioimpedância transtorácica cardíaca mostrou-se acurada no cálculo do débito cardíaco quando comparada à ressonância magnética cardíaca.
ABSTRACT

BACKGROUND:

Cardiac magnetic resonance imaging is considered the gold-standard method for the calculation of cardiac volumes. Transthoracic impedance cardiography assesses the cardiac output. No studies validating this measurement, in comparison to that obtained by magnetic resonance imaging, are available.

OBJECTIVE:

To evaluate the performance of transthoracic impedance cardiography in the calculation of the cardiac output, cardiac index and stroke volume using magnetic resonance imaging as the gold-standard.

METHODS:

31 patients with a mean age of 56.7 ± 18 years were assessed; of these, 18 (58%) were males. Patients whose indication for magnetic resonance imaging required pharmacologic stress test were excluded. Correlation between methods was assessed using the Pearson's coefficient, and dispersion of absolute differences in relation to the mean was demonstrated using the Bland-Altman's method. Agreement between methods was analyzed using the intraclass correlation coefficient.

RESULTS:

The mean cardiac output by transthoracic impedance cardiography and by magnetic resonance imaging was 5.16 ± 0.9 and 5.13 ± 0.9 L/min, respectively. Good agreement between methods was observed for cardiac output (r = 0.79; p = 0.0001), cardiac index (r = 0.74; p = 0.0001) and stroke volume (r = 0.88; p = 0.0001). The analysis by the Bland-Altman plot showed low dispersion of differences in relation to the mean, with a low amplitude of agreement intervals. Good agreement between the two methods was observed when analyzed by the intraclass correlation coefficient, with coefficients for cardiac output, cardiac index and stroke volume of 0.78, 0.73 and 0.88, respectively (p < 0.0001 for all comparisons).

CONCLUSION:

Transthoracic impedance cardiography proved accurate in the calculation of the cardiac output in comparison to cardiac magnetic resonance imaging.
Subject(s)


Full text: Available Collection: International databases Database: LILACS Main subject: Magnetic Resonance Imaging / Cardiac Output / Cardiography, Impedance Type of study: Diagnostic study Limits: Adult / Aged / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Journal subject: Cardiology Year: 2012 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal Fluminense/BR

Full text: Available Collection: International databases Database: LILACS Main subject: Magnetic Resonance Imaging / Cardiac Output / Cardiography, Impedance Type of study: Diagnostic study Limits: Adult / Aged / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Journal subject: Cardiology Year: 2012 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal Fluminense/BR
...