Temporal and spatial evolution of maternal and neonatal mortality rates in Brazil, 1997-2012 / Evolução temporal e espacial das taxas de mortalidade materna e neonatal no Brasil, 1997-2012
J. pediatr. (Rio J.)
; 92(6): 567-573, Nov.-Dec. 2016. tab, graf
Artigo
em Inglês
| LILACS
| ID: biblio-829130
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
Abstract Objective:
Maternal and neonatal mortality are important public health issues in low-income countries. This study evaluated spatial and temporal maternal and neonatal mortality trends in Brazil between 1997 and 2012.Methods:
This study employed spatial analysis techniques using death records from the mortality information system. Maternal mortality rates per 100,000 and neonatal mortality rates (early and late) per 1000 live births were calculated by state, region, and period (1997-2000, 2001-2004, 2005-2008, and 2009-2012). Multivariate negative binomial models were used to explain the risk of death.Results:
The mean Brazilian maternal mortality rate was 55.63/100,000 for the entire 1997-2012 period. The rate fell 10% from 1997-2000 (58.92/100,000) to 2001-2004 (52.77/100,000), but later increased 11% during 2009-2012 (58.69/100,000). Early and late neonatal mortality rates fell 33% (to 7.36/1000) and 21% (to 2.29/1000), respectively, during the 1997-2012 period. Every Brazilian region witnessed a drop in neonatal mortality rates. However, maternal mortality increased in the Northeast, North, and Southeast regions.Conclusion:
Brazil's neonatal mortality rate has improved in recent times, but maternal mortality rates have stagnated, failing to meet the Millennium Development Goals. Public policies and intersectoral efforts may contribute to improvements in these health indicators.RESUMO
Resumo Objetivo:
A mortalidade materna e neonatal é um importante problema de saúde pública em países de baixa renda. Este estudo avaliou as tendências de mortalidade materna e neonatal espacial e temporal no Brasil entre 1997 e 2012.Métodos:
Este estudo usou técnicas de análise espacial com registros de óbito do Sistema de Informações sobre Mortalidade. As taxas de mortalidade materna a cada 100.000 e as taxas de mortalidade neonatal (precoce e tardia) a cada 1.000 nascidos vivos foram calculadas por estado, região e período (1997-2000, 2001-2004, 2005-2008 e 2009-2012). Os modelos binomiais negativos multivariados foram usados para explicar o risco de morte.Resultados:
A taxa de mortalidade materna no Brasil foi 55,63/100.000 em todo o período entre 1997 e 2012. A taxa caiu 10% de 1997-2000 (58,92/100.000) a 2001-2004 (52,77/100.000), porém, mais tarde, aumentou 11% até 2009-2012 (58,69/100.000). As taxas de mortalidade neonatal precoce e tardia caíram 33% (para 7,36/1.000) e 21% (para 2.29/1.000), respectivamente, 1997-2012. Toda região brasileira testemunhou uma queda nas taxas de mortalidade neonatal. Contudo, a mortalidade materna aumentou nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste.Conclusão:
A taxa de mortalidade neonatal do Brasil melhorou nos últimos anos, porém as taxas de mortalidade materna estagnaram, deixaram de atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. As políticas públicas e os esforços intersetoriais poderão contribuir para as melhorias nesses indicadores de saúde.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Contexto em Saúde:
Agenda de Saúde Sustentável para as Américas
Problema de saúde:
Objetivo 6: Sistemas de informação em saúde
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Mortalidade Infantil
/
Mortalidade Materna
/
Inquéritos Epidemiológicos
Tipo de estudo:
Estudo de etiologia
/
Fatores de risco
Limite:
Feminino
/
Humanos
/
Lactente
/
Recém-Nascido
/
Gravidez
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Inglês
Revista:
J. pediatr. (Rio J.)
Assunto da revista:
Pediatria
Ano de publicação:
2016
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Fundação Oswaldo Cruz/BR