Water fluoridation in Brazilian cities at the first decade of the 21st century / Fluoretação da água em cidades brasileiras na primeira década do século XXI
Rev. saúde pública
; 51: 47, 2017. tab
Artigo
em Inglês
| LILACS
| ID: biblio-845904
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT OBJECTIVE To assess the coverage of the fluoridation of the public water supply in Brazilian municipalities at the first decade of the 21st century, according to population size and municipal human development index (MHDI). METHODS We have used data produced by national information agencies and the United Nations Development Programme. Population size was separated into < 10,000, 10,000–50,000, and > 50,000 inhabitants. The MHDI was classified into < 0.600, 0.600–0.699, 0.700–0.799, and > 0.799. Absolute and relative inequalities between categories were evaluated using indicators of effect and total impact. RESULTS We have obtained information for 5,558 municipalities. The coverage rate of water fluoridation increased from 67.7% to 76.3%. Approximately 884 (15.9%) municipalities and 29,600,000 inhabitants started being benefited by the measure. We have observed a significant expansion in municipalities with < 10,000 inhabitants (increase of 21.0 percentage points) and low or very low MHDI (17.7 percentage points). CONCLUSIONS Population coverage of the public policy has increased 8.6%, and we can also see significant reductions in absolute and relative inequality according to population size and MHDI. Regarding municipal coverage rate, there was also a reduction in inequality in all comparisons except for absolute inequality between the categories of MHDI. The public policy has operated as a factor of health protection in the context of the ongoing social protection policies in the country.
RESUMO
RESUMO OBJETIVO Avaliar a cobertura da fluoretação da água de abastecimento público em municípios brasileiros na primeira década do século XXI, segundo porte demográfico e nível de desenvolvimento humano municipal (IDH-M). MÉTODOS Foram utilizados dados produzidos por agências nacionais de informação e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O porte demográfico foi separado em < 10 mil; 10-50 mil; > 50 mil habitantes. O IDH-M foi classificado em < 0,600; 0,600-0,699; 0,700-0,799; > 0,799. As desigualdades absoluta e relativa entre as categorias foram avaliadas por meio de indicadores de efeito e de impacto total. RESULTADOS Foram obtidas informações para 5.558 municípios. A taxa de cobertura da fluoretação da água aumentou de 67,7% para 76,3%. Passaram a ser beneficiados pela medida 884 (15,9%) municípios, e 29,6 milhões de habitantes. Observou-se ampliação expressiva em municípios com < 10 mil habitantes (aumento de 21,0 pontos percentuais) e com IDH-M baixo ou muito baixo (17,7 pontos percentuais). CONCLUSÕES A cobertura populacional da política pública aumentou 8,6%, sendo expressivas as reduções das desigualdades absoluta e relativa segundo o porte demográfico e o IDH-M. Quanto à taxa de cobertura municipal, houve também redução da desigualdade em todas as comparações com exceção da desigualdade absoluta entre as categorias de IDH-M. A política pública operou como fator de proteção sanitária no contexto das políticas de proteção social em curso no país.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Contexto em Saúde:
Agenda de Saúde Sustentável para as Américas
/
ODS3 - Saúde e Bem-Estar
Problema de saúde:
Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde
/
Meta 3.8 Atingir a cobertura universal de saúde
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Fluoretação
/
Densidade Demográfica
/
Cidades
Aspecto:
Equidade e iniquidade
Limite:
Humanos
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Inglês
Revista:
Rev. saúde pública
Assunto da revista:
Saúde Pública
Ano de publicação:
2017
Tipo de documento:
Artigo
/
Documento de projeto
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade de São Paulo/BR