Your browser doesn't support javascript.
loading
A "boca amarga" para o paciente: competência comunicativa intercultural / "Bitter mouth": intercultural communicative competence / La "boca amarga" para el paciente: competencia comunicativa intercultural
Floss, Mayara; Siqueira, Igor Oliveira Claber; Teixeira, Tarso Pereira; Dall'Agnol, Arthur Ferronato.
Afiliação
  • Floss, Mayara; Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande. BR
  • Siqueira, Igor Oliveira Claber; Centro Universitário de Caratinga. Faculdade de Medicina. Caratinga. BR
  • Teixeira, Tarso Pereira; Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande. BR
  • Dall'Agnol, Arthur Ferronato; Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande. BR
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 9(32): 250-257, jul./set. 2014.
Artigo em Português | Coleciona SUS | ID: biblio-879242
Biblioteca responsável: BR1931.9
Localização: BR408.1
RESUMO

Objetivo:

demonstrar a compreensão dos usuários da Unidade de Saúde da Família (USF) Castelo Branco II da cidade de Rio Grande/RS-Brasil em relação à queixa "boca amarga" e discutir a competência comunicativa intercultural necessária à equipe de saúde para a abordagem desses usuários.

Métodos:

trata-se de um estudo descritivo exploratório de abordagem qualitativa. Os participantes da pesquisa foram agentes comunitários de saúde e usuários atendidos na USF Castelo Branco II.

Resultados:

a explicação da queixa "boca amarga" faz parte da linguagem do ideário popular e médico. Os tratamentos populares para a queixa envolvem cura espontânea; uso de chás; medicamentos; e cuidados nutricionais. A maioria dos participantes da pesquisa nunca havia comentado com o seu médico ou outro profissional de saúde sobre a "boca amarga", sendo que um dos participantes referiu que a "boca amarga" era um "tabu" e citou o constrangimento que existe em discutir o assunto.

Conclusões:

a população possui uma compreensão cultural própria da queixa "boca amarga". No entanto, são necessários mais estudos sobre as doenças populares e uma abordagem mais aprofundada das mesmas. Este estudo constitui-se apenas em um enfoque inicial, indispensável para a compreensão da expressão "boca amarga" e da competência comunicativa cultural necessária para os profissionais de saúde.
ABSTRACT

Objective:

To demonstrate the understanding of the users of Castelo Branco II Family Health Centre (FHC) in the municipality of Rio Grande/RS ­ Brazil, regarding the complaint of "bitter mouth" and to discuss the intercultural communicative competence necessary for the health team in their approach to these users.

Methods:

This was a descriptive exploratory qualitative study. The research participants were community health workers and patients seen in Castelo Branco II FHC.

Results:

The explanation for the complaint "bitter mouth" belongs to the language of both lay persons and physicians. Popular treatments for this complaint involve spontaneous healing, use of herbal teas, medicines, and nutritional care. The majority of respondents had never mentioned to their physician or other health staff about "bitter mouth", and one of the participants said that "bitter mouth" was a "taboo" and referred to the constraint that still exists around this subject.

Conclusions:

The population has its own cultural understanding of the complaint "bitter mouth". However, more studies of popular illnesses with in-depth approach to them are needed. This study represents only an initial approach, but an essential one to understanding the term "bitter mouth" and cultural communicative competence necessary for health professionals.
RESUMEN

Objetivo:

demostrar la comprensión de los usuarios de la Unidad de Salud Familiar (USF) Castelo Branco II en la ciudad Rio Grande/RS-Brasil en relación con la queja "boca amarga" y discutir la competencia comunicativa intercultural necesaria al equipo de salud para el cuidado de estos usuarios.

Métodos:

se realizó un estudio cualitativo exploratorio descriptivo. Participantes en la encuesta fueron los trabajadores comunitarios de salud y los usuarios atendidos en USF Castelo Branco II.

Resultados:

la explicación de la queja "boca amarga" hace parte de la lenguaje del ideario popular y médico. Los tratamientos de la queja implican la curación espontánea; el uso de tés; medicinas y atención nutricional. La mayoría de los encuestados nunca había discutido con su médico u otro profesional de la salud acerca de la "boca amarga", y uno de los participantes dijo que el "boca amarga" era un "tabú", y refirió la restricción que existe en abordar el tema.

Conclusiones:

la población tiene su propia comprensión cultural de la queja "boca amarga". Sin embargo, son necesarios más estudios sobre las enfermedades populares y así como un abordaje más profundizado de las mismas. Este estudio representa sólo una primera aproximación, pero esencial para entender el término "boca amarga" y la competencia comunicativa cultural necesaria para los profesionales de la salud.
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Coleciona SUS Assunto principal: Competência Cultural / Medicina Tradicional / Antropologia Cultural Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa Limite: Adulto / Idoso / Idoso, 80 anos ou mais / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. bras. med. fam. comunidade Ano de publicação: 2014 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Centro Universitário de Caratinga/BR / Universidade Federal do Rio Grande/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Coleciona SUS Assunto principal: Competência Cultural / Medicina Tradicional / Antropologia Cultural Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa Limite: Adulto / Idoso / Idoso, 80 anos ou mais / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. bras. med. fam. comunidade Ano de publicação: 2014 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Centro Universitário de Caratinga/BR / Universidade Federal do Rio Grande/BR
...