Avaliação do tratamento ortodôntico precoce da classe II, 1a. divisão, subdivisão / Evaluation of early orthodontic treatment in class II, division 1, subdivision

RESUMO

Esta pesquisa de natureza prospectiva foi realizada com base numa amostra não casualizada constituída de 23 indivíduos portadores de má oclusão Classe II, 1a. Divisão, Subdivisão na fase da dentadura mista. O propósito do estudo foi avaliar um novo procedimento para o tratamento precoce da Classe II Subdivisão com envolvimento mandibular, método proposto por Sakima em 2003. A amostra foi dividida em Grupo 1 - Portadores de má oclusão Classe II Subdivisão com mordida cruzada posterior unilateral (D) ou (E) e Grupo 2 - Portadores de má oclusão Classe II Subdivisão sem cruzamento. Todos os indivíduos foram submetidos a tratamento ortodôntico de interceptação para correção da subdivisão, sendo que o Grupo 1 teve procedimento prévio para descruzamento da mordida cruzada posterior unilateral (MCPU). A avaliação dos resultados foi realizada mediante tomada de radiografias extra-orais Submento-vertex, os cefalogramas foram traçados e os dados compilados para análise em computador. Os traçados cefalométricos obtidos das imagens radiográficas da Submento-vertex (SMV) foram digitalizados no programa Radiocef. Os dados analisados, submetidos à metodologia estatística e os resultados discutidos. O método estatístico empregado, além da utilização da média e desvio padrão, contou com o Teste "t" de Student, Teste F de Snedecor e probabilidade "p", utilizou-se também o teste não paramétrico de Mann-Whitney-Wilcoxon, os dados estatísticos foram utilizados para avaliar os resultados do tratamento ortodôntico realizado. Após a discussão dos resultados, concluiu-se que 1) Houve presença de rotação mandibular significanate para ambos os grupos estudados quando relacionada maxila e mandíbula; 2) A evolução dos grupos estudados foi semelhante tanto clínica como cefalométrica; 3) Os movimentos dentários constatados melhoram o relacionamento dentário; 4) Houve tendência a normalização da linha média, que poderia ser melhor constatada por outros métodos de avaliação.