Information on neonatal hearing screening from pregnant women of different social classes / Triagem auditiva neonatal: informações de gestantes de diferentes classes sociais

ABSTRACT

Objective: To verify how well pregnant women and mothers users of public and private healthcare know about neonatal hearing screening (NHS), and also to verify behaviors related to such knowledge. Methods: Eighty-seven pregnant women were interviewed during prenatal medical care at a Primary Healthcare Unit (Group A) and 83 pregnant women under prenatal medical care at a private practice. A questionnaire was applied to investigate whether the studied sample was aware of NHS and, in case of a positive answer, they were asked about its purposes. They were also questioned on how they found out about the test, which children should be tested and, in case they already had children, it was asked if those children had also been tested (if not, for what reason). Moreover, they were asked about where NHS can be performed in the city of Santa Maria (RS, Brazil). Results: It was verified that none of the 87 pregnant women from Group A knew about NHS. Of the 83 pregnant women of Group B, only 13.25% (n = 11) had previous information on NHS; ten of them knew the purpose of the test; eight were able to tell its target-population; four knew where NHS could be performed in Santa Maria and nine said none of their children had been tested. Conclusions: It is concluded that, regardless of social class, the pregnant women studied did not have enough information about NHS, which could compromise communication of their children. We suggest a systematic NHS campaign within both public and private healthcare networks.

RESUMO

Objetivo: Verificar o quanto as gestantes ou mães usuárias do sistema de público de saúde e de clínica privada conhecem a triagem auditiva neonatal (TAN) e os comportamentos decorrentes de tais informações. Métodos: Foram entrevistadas 87 gestantes que faziam acompanhamento pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde (Grupo A) e 83, que faziam acompanhamento pré-natal em consultório particular (Grupo B). Foi aplicado questionário para investigar se a amostra estudada conhecia a TAN, em caso de resposta positiva, perguntou-se o seu objetivo; como soube da existência do exame; quais crianças deveriam ser testadas; no caso de já ter filhos, se eles foram submetidos ao referido procedimento, se não, por qual motivo e o local onde a TAN pode ser feita em Santa Maria. Resultados: Constatou-se que nenhuma das 87 gestantes do Grupo A conhecia a TAN. Das 83 gestantes do Grupo B, apenas 13,25% (n = 11) a conheciam; dez delas souberam referir o objetivo do teste; oito souberam dizer qual a população-alvo; quatro souberam dizer onde a TAN pode ser realizada em Santa Maria (RS) e nove afirmaram que nenhum dos filhos foi submetido ao exame. Conclusões: Independentemente da classe social, as gestantes amostradas detêm conhecimento insuficiente a respeito da TAN, o que pode comprometer a saúde da comunicação de seus filhos. Sugere-se divulgação sistemática da TAN tanto na rede pública como na privada de saúde.