Stents convencionais de aço inoxidável vs. cromo-cobalto: imapcto clínico da liga metálica no cenário atual - registro InCor / Stainless steel versus cobalt-chromium bare metal stents: clinical impact of the metal alloy in a real world scenario InCor registry
Rev. bras. cardiol. invasiva
; 19(1): 47-52, mar. 2011.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-591718
Biblioteca responsável:
BR44.1
RESUMO
Introdução:
Há alguns anos estudos demonstraram que stents de cromo-cobalto, com hastes mais finas, reduziram de forma expressiva a reestenose coronária, comparativamente aos stents convencionais de aço inoxidável disponíveis na época. Desde então, stents com hastes < 100 µm e diferentes ligas metálicas estão disponíveis para uso clínico. O objetivo deste estudo foi avaliar a existência de diferenças nos resultados clínicos de pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) com stents de hastes finas e diferentes ligas metálicas.Métodos:
Registro unicêntrico, em que foram comparados os resultados de pacientes submetidos a ICP com stent de aço inoxidável (n = 135) vs. stent de cromo-cobalto (n = 181). O desfecho primário foi a ocorrência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), definidos pela ocorrência de óbito, infarto agudo do miocárdio (IAM) ou revascularização do vaso-alvo (RVA) no seguimento tardio.Resultados:
A média de idade dos pacientes foi de 64 ± 11 anos, com 32,6% de diabéticos e 65,5% com síndrome coronária aguda à admissão, sem diferenças na maioria das características clínicas e angiográficas avaliadas entre os grupos. Na comparação das características do procedimento, a estratégia de implante direto do stent foi mais frequente no grupo cromo-cobalto (30,3% vs. 40,2%; P = 0,04). Ao final de mediana de 500 dias de seguimento, não houve diferenças significativas entre os grupos para a ocorrência de ECAM (15,5% vs. 16,5%; P = 0,6), óbito (4,6% vs. 6,8%; P = 0,29), IAM (2,7% vs. 4,1%; P = 0,41) ou RVA (10,4% vs. 10,1%; P = 0,97).Conclusões:
Nessa população do mundo real os stents de cromo-cobalto apresentaram eficácia e segurança semelhantes às dos stents de aço inoxidável, porém com menor necessidade de instrumentação coronária.ABSTRACT
Background:
Years ago studies demonstrated that the use of cobalt-chromium stents with thinner struts significantly reduced coronary restenosis when compared to conventional stainless steel stents available at the time. Since then, stents with struts < 100 μm and different metal alloys are available for clinicaluse. The objective of this study was to assess differences in the clinical outcomes of patients undergoing percutaneous coronary intervention (PCI) with thin strut stents and differentmetal alloys.Methods:
Single center registry comparing the results of patients undergoing PCI with stainless steel stents (n = 135) vs. cobalt-chromium bare metal stents (n = 181).The primary endpoint was the occurrence of major adverse cardiac events (MACE), defined by death, acute myocardial infarction (AMI) or target vessel revascularization (TVR) in thelate follow-up.Results:
Mean patient age was 64 ± 11 years, 32.6% were diabetic and 65.5% had acute coronary syndrome at admission, with no differences for most of the clinical andangiographic characteristics assessed between groups. The use of direct stenting was more frequent in the cobalt-chromium group (30.3% vs. 40.2%; P = 0.04). After a median of500 days of follow up, there was no statistically significant difference between groups for the occurrence of MACE (15.5% vs. 16.5%; P = 0.6), death (4.6% vs. 6.8%; P = 0.29),AMI (2.7% vs. 4.1%; P = 0.41) or TVR (10.4% vs. 10.1%; P = 0.97).Conclusions:
In this real world population, cobaltchromiumstents had similar efficacy and safety when compared to stainless steel stents, but with less coronary instrumentation.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Contexto em Saúde:
ODS3 - Meta 3.4 Reduzir as mortes prematuras devido doenças não transmissíveis
Problema de saúde:
Doença Cardiovascular
/
Doença Isquêmica do Coração
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Doença da Artéria Coronariana
/
Stents
/
Reestenose Coronária
Limite:
Humanos
/
Masculino
Idioma:
Português
Revista:
Rev. bras. cardiol. invasiva
Assunto da revista:
Cardiologia
/
CIRURGIA GERAL
Ano de publicação:
2011
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade de São Paulo/BR