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Utilização de vagens de Prosopis juliflora na alimentação de bovinos e equinos / Use of Prosopis juliflora pods as food for cattle and horses
Medeiros, Marcia A; Riet-Correa, Franklin; Pessoa, André F. A; Pessoa, Clarice R. M; Batista, Jouberdan A; Dantas, Antônio F. M; Miranda Neto, Eldinê G; Medeiros, Rosane M. T.
Afiliação
  • Medeiros, Marcia A; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
  • Riet-Correa, Franklin; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
  • Pessoa, André F. A; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
  • Pessoa, Clarice R. M; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
  • Batista, Jouberdan A; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
  • Dantas, Antônio F. M; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
  • Miranda Neto, Eldinê G; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
  • Medeiros, Rosane M. T; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
Pesqui. vet. bras ; 32(10): 1014-1016, out. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-654392
Biblioteca responsável: BR68.1
RESUMO
As vagens de Prosopis juliflora (algaroba) causam sinais nervosos em bovinos, devidos a lesões no núcleo motor do trigêmeo, e cólicas em cavalos devidos à formação de fitobezoários no intestino. O presente trabalho objetivou estudar a toxicidade das vagens de P. juliflora para equinos e comprovar que a utilização 30% de vagens adicionadas na ração de bovinos não causa intoxicação. Para isso foram realizados três experimentos. No Experimento 1, dois bovinos ingeriram, durante um ano, vagens de algaroba, em quantidade equivalente a 30% do total da matéria seca ingerida. Nenhum animal experimental apresentou sinais nervosos. No Experimento 2, dois cavalos receberam vagens em quantidade equivalente a 1% do peso corporal (pc) durante quatro meses e em quantidade equivalente a 1,5% do pc durante outros três meses. No experimento 3, dois equinos receberam vagens ad libitum, durante um mês. Em nenhum dos equinos foram observados sinais nervosos nem cólicas devidas à formação de fitobezoários. Esses resultados sugerem que as vagens de algoraba, apesar de sua toxicidade, podem ser utilizadas na alimentação de bovinos em confinamento ou semi-confinamento, nas concentrações de 30% da alimentação por períodos de até um ano. Não há restrições para a administração de vagens de algaroba em equinos confinados; no entanto, permanecem as restrições para o pastejo de equídeos em áreas invadidas por algaroba. Sugere-se que as vagens perdem a sua capacidade de formar fitobezoários em consequência do armazenamento. Bovinos não devem permanecer em áreas invadidas por P. juliflora, quando a planta está frutificando, por mais de 30 dias.
ABSTRACT
The ingestion of pods of Prosopis juliflora causes nervous signs in cattle due to lesions in the trigeminal nuclei, and colics in horses due to the formation of phytobezoars in the gut. The objective of this research was to study the toxicity for of P. juliflora pods in horses, and to establish if 30% of pods in the feed are not toxic for cattle. Three experiments were performed. In Experiment 1, two steers were fed, during one year, with food containing 30% of P. juliflora pods. None of the experimental animals showed nervous signs. In Experiment 2, two horses received pods of P. juliflora in amount equivalent to 1% of their bw during four months. For other 3 months this amount was increased to 1.5% bw. In Experiment 3, two horses received P. juliflora pods ad libitum during 30 days. None of the horses showed nervous signs or colic due to the presence of phytobezoars in the gut. These results suggest that P. juliflora pods, despite their toxicity, can be used to feed cattle at concentrations of 30% of the food during one year. There are no restrictions for the use of P. juliflora pods in horses in confined or semi-confined systems, but it is not recommended to maintain equidae grazing in areas where P. juliflora is fructificating. It is suggested that there is a loss in the capacity of the pods to form phytobezoars after harvesting. Cattle may be kept in areas invaded by P. juliflora, during fructification, for no more than 30 days.
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Doenças Negligenciadas Problema de saúde: Zoonoses Base de dados: LILACS Assunto principal: Bovinos / Obstrução da Saída Gástrica / Prosopis / Cavalos Limite: Animais Idioma: Português Revista: Pesqui. vet. bras Assunto da revista: Medicina Veterinária Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo / Documento de projeto País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de Campina Grande/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Doenças Negligenciadas Problema de saúde: Zoonoses Base de dados: LILACS Assunto principal: Bovinos / Obstrução da Saída Gástrica / Prosopis / Cavalos Limite: Animais Idioma: Português Revista: Pesqui. vet. bras Assunto da revista: Medicina Veterinária Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo / Documento de projeto País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de Campina Grande/BR
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