Distimia: conceito, diagnostico e tratamento farmacologico
Informacao Psiquiatrica
; 4(14): 123-128, out./dez. 1995.
Artigo
| Index Psicologia - Periódicos
| ID: psi-1753
Biblioteca responsável:
PUCCAMP
RESUMO
Desde a epoca de Hipocrates, o problema da depressao persistente do humor era clinicamente conhecido. Kahlbaum descreveu pela primeira vez a Distimia no seculo 19, distinguindo-a da ciclotimia. Entretanto persistia a dificuldade de diferenciar um quadro de depressao leve de um traco depressivo de personalidade. No DSM-III, todas as depressoes cronicas, com mais de dois anos de evolucao, foram definidas como transtornos distimicos. No DSM-III-R estao reunidos, na categoria dos transtornos afetivos, tanto a ciclotimia quanto a Distimia. A CID-10 inclui, sob rubrica de Distimia, varias condicoes nosologicas, entre as quais a depressao recorrente. Na atualiadade, um grande numero de questoes nao resolvidas subsistem com relacao a esta categoria nosologica. A Distimia foi considerada ao longo dos anos como nao-responsiva ao tratamento antidepressivo. Durante a ultima decada, estudos com antidepressivos triciclicos demonstraram a superioridade destes compostos sobre o placebo. O perfil dos efeitos colaterais dos triciclicos e o moderado grau da sintomatologia resultou em uma adesao reduzida e consequentemente numa impressao clinica de baixa eficacia. As novas geracoes de antidepressivos (os inibidores seletivos de recaptacao de seretonina e os IMAOs reversiveis do tipo A), com efeitos colaterais mais toleraveis, permitiu uma evolucao adequada da farmacoterapia na Distimia.
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Assunto principal:
Psicofarmacologia
/
Transtorno Distímico
/
Tratamento Farmacológico
/
Antidepressivos
Tipo de estudo:
Ensaio clínico controlado
/
Estudo diagnóstico
Revista:
Informacao Psiquiatrica
Ano de publicação:
1995
Tipo de documento:
Artigo