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Afeição e filosofia primeira: relação entre fenomenologia e ciências da vida / Afección y Filosofía primera: relación entre la Fenomenología y las Ciencias de la Vida / Affection et philosophie première: relation entre phénoménologie et sciences de la vie / Affection and first philosophy: The relationship between phenomenology and life sciences
Martins, Florinda.
Afiliação
  • Martins, Florinda; Universidade Católica Portuguesa. Porto. Portugal
Psicol. USP ; 26(3): 364-370, set.-dez. 2015.
Artigo em Inglês | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-66599
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
Neste trabalho defendo a tese de que o acesso à fenomenalidade dos fenômenos, e mesmo o acesso a eles próprios, é possível apenas em registo de copropriedade de vida afeição vida-vivo. Mostro as implicações desta tese numa teoria da cultura, especificando a cultura das relações entre fenomenologia e ciências da saúde. Interrogo a possibilidade de se julgarem os corpos na fenomenalidade da afeição e, com o juízo dos corpos, serem julgadas as nossas dores e doenças. Inscrevo estas questões na continuidade do trabalho iniciado por Michel Henry no que respeita às fundações da interdisciplinaridade, nomeadamente, entre fenomenologia e clínica. Alinho-as com uma tradição filosófico-científica com raízes no quase contemporâneo de Descartes, Francisco Sanches, para, de Descartes, retomar as hesitações e os questionamentos que ele mesmo introduziu no seu corpus filosófico dependência do espírito da disposição dos órgãos. Ao retomar esse esquecido pensamento de Francisco Sanches e de Descartes interrogo o lugar da fenomenalidade da afeição na interlocução dos saberes filosófico-científicos.(AU)
RESUMEN
En este artículo se defiende la tesis de que nuestro acceso a la fenomenalidad de los fenómenos, incluyendo el acceso por sí mismo, sólo es posible a través del registro de la copropriedad de vida, el afecto vida-vivo. Mostramos sus implicaciones en una teoría de la cultura, especificando la cultura de las relaciones entre la Fenomenología y las Ciencias de la Salud. Cuestionamos la posibilidad en la fenomenología del afecto de juzgar los cuerpos y, a través de eso, ser juzgado nuestros dolores y enfermedades. Hemos puesto estas cuestiones a continuación de la labor iniciada por Michel Henry con respecto a los fundamentos de la interdisciplinariedad entre la Fenomenología y la Clínica. Traeremos estas cuestiones unidas a una tradición filosófica y científica, con raíces en el casi contemporáneo de Descartes, Francisco Sanches, para regresar a las vacilaciones y cuestionamientos de Descartes, que él introdujo en su corpus filosófico la dependencia del espíritu de la disposición de los órganos. Al reanudar este pensamiento olvidado de Francisco Sanches y de Descartes, preguntamos sobre el lugar de la fenomenalidad del afecto en el diálogo del conocimiento filosófico y científico.(AU)
Dans cet article, je défende la thèse selon laquelle notre accès à la phénoménalité des phénomènes, même l'accès à soi, n'est possible que dans un enregistrement de copropriété de vie l'affection vie-vivant. Je montre les conséquences d'une telle thèse dans une théorie de la culture, en particulier la culture des relations entre phénoménologie et sciences de la santé. J'interroge aussi la possibilité du jugement des corps dans la phénoménalité de l'affection et, avec le jugement des corps, le jugement de nos douleurs et de nos maladies. J'inscrive ces questions à la suite du travail commencé par Michel Henry en ce qui concerne les fondements de l'interdisciplinarité entre phénoménologie et clinique. Ceci m'emmène à reprendre une tradition philosophique et scientifique dans les racines de Franciso Sanches, contemporain de Descartes, ainsi qu'à reprendre les hésitations et les questions que Descartes a introduit dans son corpus philosophique, notamment les questions concernant la dépendance de l'esprit et la disposition des organes. En revenant à cette pensée oubliée de Francisco Sanches et de Descartes, j'interroge la place de la phénoménologie de l'affection dans l'interlocution des connaissances philosophico-scientifiques.(AU)
ABSTRACT
In this article we support the thesis that the access to the phenomenality of phenomena, including the access to themselves, is only possible in a regime of co-property in life the life-living affection. We show the implications through a theory of culture, namely the culture of the relations between phenomenology and health sciences. We question the possibility to judge bodies in the phenomenality of affection, and with that, to judge our pain and illnesses. These questions will be assessed from the development of the work started by Michel Henry concerning the foundations of the interdisciplinarity between phenomenality and clinical practice, by associating it to a scientific-philosophical tradition with roots in Francisco Sanchez, almost a contemporary of Descartes, and to proceed with the hesitations and questions that Descartes himself introduced in his own philosophical corpus the spirit's dependence on the organs' function. And through Descartes, we will bring current scientific researches into debate.(AU)
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Assunto principal: Corpo Humano / Vida / Afeto Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa Idioma: Inglês Revista: Psicol. USP Ano de publicação: 2015 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Universidade Católica Portuguesa/Portugal

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Assunto principal: Corpo Humano / Vida / Afeto Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa Idioma: Inglês Revista: Psicol. USP Ano de publicação: 2015 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Universidade Católica Portuguesa/Portugal
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