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Neocorporativismo e Saúde Suplementar: as bases sociais da privatização da Saúde no Brasil / Neocorporativism and Supplementary Health: the social bases of the privatization of Health in Brazil
Rio de Janeiro; s.n; 2016. 305 p. graf, tab.
Tese em Português | TESESFIO, FIOCRUZ | ID: tes-7208
Biblioteca responsável: BR526.1
Localização: BR526.1; T368.3820981, D541n
RESUMO
Esta tese problematiza a adesão de trabalhadores organizados aos planos de saúde, e descreve o paradoxo político desse vínculo frente ao projeto que faculta aos brasileiros um sistema de saúde universal, público e gratuito. Com efeito, essa adesão dos trabalhadores à provisão de assistência à saúde privada guarda estreitas relações com a trajetória pré-existente, quando, desde os anos 1920, se definiu o marco legal que instituiu uma proteção social de financiamento tripartite,sustentada pelo Estado, pelo empresariado e pelos próprios trabalhadores. Trata-se de um modelo corporativista, que associa a proteção social ao processo de produção capitalista. No Brasil contemporâneo essa proteção à saúde vinculada à produção é representada pelos planos e seguros saúde, os quais observaram grande salto no crescimento dos vínculos no auge das relações políticas neocorporativistas. O estudo conta com o respaldo empírico de análise de banco de dados do DIEESE, que demonstra que os planos de saúde representam uma demanda ativa dos trabalhadores no palco das negociações coletivas de trabalho. O trabalho aponta como se forjou essa adesão da classe trabalhadora organizada à saúde suplementar, e que consequências trouxe para a proteção da saúde dos trabalhadores ativos e inativos. Ao fim e ao cabo a tese indica que a saúde suplementar não garantirá a proteção à saúde esperada pelos trabalhadores, ao tempo que o SUS, da mesma forma, dificilmente logrará superar o seu sub-financiamento estrutural, sendo urgente se pensar uma nova pactuação social que transcenda as barreiras à adequada, e equânime, proteção à saúde dos brasileiros. (AU)
ABSTRACT
This thesis discusses the adherence of organized workers to health insurance plans, and describes the political paradox of this link to the project that provides Brazilians with a universal health caresystem, public and free. Indeed, the compliance of workers with the private health care provisionkeeps close relations with the pre-existing trend, when, since the 1920s, it was defined the legal framework establishing social protection with tripartite funding, supported by the State, entrepreneurs and the workers themselves. This is a corporatist model, which combines socialprotection and the capitalist production process. In contemporary Brazil, this health protection linked to production is represented by health insurance plans, which took a great leap in the growthof the bonds at the height of neocorporatist political relations. The study comprises an empirical support analysis of DIEESE database, which shows that health plans are an active demand forworkers on the work collective negotiations arena. It shows how the adhesion of the organized working class to additional health was forged, and what consequences it brought to protect the health of active and retired workers. Finally, the thesis indicates that health insurance does notguarantee the health protection expected by workers, and at the same time the SUS, likewise, will hardly overcome its structural underfunding; so it is urgent to think about a new social pact that transcends the barriers to the adequate and equitable protection to the health of Brazilians. (AU)
Assuntos

Texto completo: Disponível Base de dados: FIOCRUZ / TESESFIO Assunto principal: Política Pública / Privatização / Saúde Suplementar País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Tese
Texto completo: Disponível Base de dados: FIOCRUZ / TESESFIO Assunto principal: Política Pública / Privatização / Saúde Suplementar País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Tese
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