RESUMO
São infecções relacionadas aos procedimentos cirúrgicos que ocorrem em até 30 dias após a cirurgia e em até 1 ano se houver implante de prótese e/ ou órtese. As Infecções do Sítio Cirúrgico se classificam em: ï· Incisional Superficial: envolve só a pele ou o subcutâneo do tecido da incisão; ï· Incisional Profunda: envolve fáscia e/ou camadas musculares; ï· Órgão / espaço: envolve órgãos e cavidades. A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é uma das principais infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil, ocupando a terceira posição entre todas as infecções em serviços de saúde e compreendendo 14% a 16% daquelas encontradas em pacientes hospitalizados. As medidas de controle das infecções do sítio cirúrgico envolvem ações praticadas nos períodos pré, intra e pós-operatório. (Au)
Assuntos
Humanos , Infecção da Ferida Cirúrgica/prevenção & controleRESUMO
A hemorragia pós-parto (HPP) é a segunda causa morte materna no Brasil. Além disso, a HPP pode levar a complicações secundárias como necessidade de transfusões de hemoderivados, coagulação intravascular disseminada (CIVD), admissão em unidades de terapia intensiva, choque hipovolêmico/hemorrágico, infecção, histerectomia, falência renal aguda e síndrome de Sheehan. Visto isto, esse protocolo tem como objetivo treinar as equipes assistenciais para diagnóstico precoce e ações de resposta rápida, diminuindo desta forma a morbimortalidade deste evento hemorrágico. (Au)
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Hemorragia Pós-Parto , Hemorragia Pós-Parto/prevenção & controleRESUMO
Garantir a saúde e a proteção do servidor, minimizando e/ou evitando consequências negativas em casos de acidentes de trabalho. O EPI também é usado para garantir que o profissional não será exposto a doenças ocupacionais, que podem comprometer a capacidade de trabalho e de vida durante e depois da fase ativa de trabalho. (Au)
Assuntos
Humanos , Equipamento de Proteção Individual/classificação , Equipamento de Proteção Individual/normas , Saúde Ocupacional , Pessoal de SaúdeAssuntos
Humanos , Obstetrícia , Saúde Materno-Infantil , Parto , Período Pós-Parto , Planejamento FamiliarAssuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Sífilis Congênita/terapia , Recém-Nascido , RevisãoRESUMO
INTRODUÇÃO: Excluindo o câncer de pele não melanoma, o câncer de mama é a neoplasia maligna mais incidente no mundo. Para o ano de 2020, estimam-se aproximadamente 66 mil casos novos de câncer da mama no Brasil. Objetivando o diagnóstico precoce do câncer de mama, o rastreamento com exame de mamografia anual é recomendado em mulheres com risco habitual, na faixa etária de 40 a 74 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Resultando assim em propedêuticas invasivas para elucidação diagnóstica, sendo a punção aspirativa por agulha fina (PAAF) e a biópsia por agulha grossa (BAG) os mais usados. OBJETIVO: Correlacionar os resultados da citologia da PAAF com a histologia da BAG e, também, a histologia da BAG com os resultados do anatomopatológico da peça cirúrgica (APPC) no período de janeiro a dezembro de 2017. MÉTODO: Estudo retrospectivo, observacional e descritivo da análise dos resultados de todas as PAAF e BAG guiadas por ultrassonografia mamária (US) realizadas consecutivamente. Os resultados da PAAF foram comparados com as BAG e os da BAG com o APPC. Foram avaliados: valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN), sensibilidade (S), especificidade (E) e acurácia (A) das PAAF e BAG, bem como as taxas de subdiagnósticos e sobrediagnósticos da BAG em relação ao APPC. Para todos os testes estatísticos foram utilizados um nível de significância de 5%. As análises estatísticas foram realizadas com o uso do software estatístico SPSS 20.0 e STATA 12. RESULTADOS: PAAF apresentou baixa acurácia global (28,1%), porém elevadas taxas de especificidades 78,6% e 88% nas categorias 2 e 5, respectivamente. Assim como, elevadas taxas de VPN na categoria 3/4 e na categoria 5 80% e 75,9%, respectivamente. As categorias BAG evidenciaram acurácias diferentes variando de 52,9% a 80,4% e elevadas taxas de especificidade (67,6% a 91,1%). CONCLUSÃO: A PAAF é um ótimo exame nas lesões de benignas e nas de altíssimo risco para malignidade. A BAG é considerada ferramenta de escolha no diagnóstico de câncer de mama por apresentar elevadas taxas de S e E contudo, permanece a recomendação de ressecção cirúrgica para confirmação diagnóstica evitando assim os subdiagnósticos. Palavras-chave: câncer de mama, ultrassonografia mamária, punção aspirativa com agulha fina e biópsia por agulha grossa.