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Investigation of minor psychiatric symptoms in patients with chronic kidney disease on hemodialysis treatment / Investigação de sintomas psiquiátricos menores em pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico

Silva, Caio Henrique Rangel; Citero, Vanessa de Albuquerque; Coqueiro, Daniel Pereira; Honorato, Noemi Peres.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 28(2): ID29538, abr-jun 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-881475

OBJETIVOS:

Identificar características sociodemográficas e a presença de sintomas menores de ansiedade e depressão em pacientes em hemodiálise.

MÉTODOS:

Estudo transversal, realizado nas unidades de hemodiálise das Santas Casas de Misericórdia em Marília e Tupã, estado de São Paulo, com 65 pacientes hemodialíticos, na faixa de idade entre 20 a 86 anos. Inicialmente, foi realizada avaliação do estado mental a fim de identificar se os pacientes estavam em condições de compreender os objetivos da pesquisa e de responder ao questionário sociodemográfico e clínico e a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar. Os dados foram organizados utilizando frequências relativas a absolutas para as variáveis categóricas e medidas de tendência central e dispersão para as variáveis quantitativas. Para comparação dos escores médios segundo as variáveis estudadas foram utilizados teste t de Student não pareado e Análise de Variância, além do Teste U de Mann Whitney e do teste de Kruskal-Wallis quando a distribuição não apresentava normalidade. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05).

RESULTADOS:

A Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar para sintomas menores identificou 42 pacientes com ansiedade e 45 com depressão. As médias dos escores de ansiedade apresentaram-se maiores nas mulheres (10,23±4,51) do que nos homens (8,32±3,68) (p=0,034). Os pacientes com idades de 31 a 41 anos e 42 a 52 anos apresentaram escores de depressão mais elevados (respectivamente 12,20±1,48 e 11,16±2,50) quando comparados aos pacientes com idades acima de 52 anos (9,23±3,63) e com idades entre 20 e 30 anos (5,50±2,12) (p=0,017). Os pacientes que realizam tratamento psicoterápico tiveram escores de ansiedade menores (1,00±1,41) em comparação aos que já haviam realizado o tratamento psicoterápico e aos que não tiveram essa intervenção (respectivamente 9,27±3,92 e 12,75±3,40) (p=0,020).

CONCLUSÕES:

Conforme a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar, as mulheres apresentaram, em média, escores de ansiedade maiores. Os menores escores para ansiedade e depressão estavam presentes nas faixas etárias mais jovens e mais velhas, e os que faziam ou já haviam feito psicoterapia apresentaram escores menores. O manejo clínico em psicoterapia pode ser uma contribuição positiva para amenizar os sintomas de ansiedade e depressão, melhorando a capacidade dos pacientes no enfrentamento do tratamento hemodialítico.
Biblioteca responsável: BR1323.1