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Incidência e fatores de risco para sífilis congênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008 / /Incidence and risk factors for congenital syphilis in Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008

Lima, Marina Guimarães; Santos, Rejane Ferreira Reis dos; Barbosa, Guilherme José Antonini; Ribeiro, Guilherme de Sousa.
Ciênc. saúde coletiva ; 18(2): 499-506, Fev. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | ENSP, FIOCRUZ | ID: ens-29916
A sífilis congênita permanece como um problema de saúde pública no Brasil. Este estudo busca descrever a evolução da incidência da sífilis congênita em Belo Horizonte entre 2001 e 2008 e determinar fatores de risco associados ao diagnóstico da doença. Os dados sobre os casos de sífilis congênita e sobre a população de nascidos vivos foram obtidos do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), respectivamente. Análise de regressão logística multivariada utilizou a população de nascidos vivos como grupo de referência para identificar fatores de risco independentes para sífilis congênita. A incidência anual da sífilis congênita apresentou uma tendência crescente, de 0,9 para 1,6 casos por 1.000 nascidos vivos entre 2001 e 2008. Fatores de risco independentes para sífilis congênita incluíram escolaridade materna < 8 anos (OR 1,3; IC 95% 1,2-1,4), cor materna parda ou negra (2,1; 1,5-2,8) e a ausência de realização de pré-natal (11,4; 8,5-15,4). A forte associação entre ausência de pré-natal e ocorrência de sífilis congênita indica que a universalização do pré-natal é crucial para o controle deste agravo. O efetivo controle do agravo no Brasil dependerá também de ações para reduzir as iniquidades sociais em saúde.(AU)
Biblioteca responsável: BR526.1