Objetivo Avaliar a
freqüência de resposta cutânea a
alérgenos em
trabalhadores de duas
bibliotecas e um
arquivo de
prontuários médicos de uma
universidade , partindo da informação de que muitos deles acreditavam ser alérgicos.
Métodos Estudo cross-sectional realizado com
funcionários de
bibliotecas e
arquivo de
prontuários médicos , composto de
entrevista , exame parasitológico de
fezes , prick test,
dosagem de
IgE total e hemograma. Resultados Foram avaliados 62
trabalhadores , dos quais 40 (64,52%) apresentaram reação a pelo menos um dos sete
alérgenos testados. O maior número de reações foi para
ácaros mix (48,39%), seguido de
fungos (37,10%),
poeira domiciliar (30,65%),
Dermatophagoides pteronyssinos (27,42%),
baratas (19,35%),
látex (16,13%) e polens (14,52%). Não houve diferença entre a
freqüência de
reagentes e o
local de trabalho ou a idade. Valores de
IgE total,
eosinófilos e parasitológico de
fezes não mostraram diferença quando comparados os
trabalhadores quanto à resposta cutânea. Conclusão Houve elevado percentual de positividade ao teste cutâneo, porém não foi possível estabelecer se a sensibilização ocorreu no
domicílio ou no
local de trabalho
Objective The objective of this study was to determine the rate of positive
allergy skin tests among
workers of two
libraries and a
medical record archive of a
university since many of them believed to be allergic.
Methods This is a
cross-sectional study done with
workers of
libraries and a
medical record archive consisting of
interview , stool test, prick test, total
IgE levels and
blood test . Results A total of 62
workers were assessed of which 40 (64.52%) reacted to at least one of the seven
allergens tested. The greatest reaction rate was to
acari (48.39%) followed by
molds (37.10%),
house dust (30.65%),
Dermatophagoides pteronyssinos (27.42%),
cockroaches (19.35%),
latex (16.13%) and pollens (14.52%). Reaction rates were not influenced by working place or age. Total
IgE ,
eosinophils and stool tests did not differ in
workers with positive
skin test results. Conclusion The rate of positive
skin tests was high, yet it was not possible to determine if allergic sensitization occurred at home or at
work