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Apresentação clínica e evolução de pacientes com infecção por Influenza A (H1N1) que necessitaram de terapia intensiva durante a pandemia de 2009 / Influenza A (H1N1) patients admitted to intensive care units during the 2009 pandemics: clinical features and outcomes

Nassar Junior, Antonio Paulo; Mocelin, Amílcar Oshiro; Nunes, André Luiz Baptiston; Brauer, Leonardo.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(4): 333-338, out.-dez. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572683

OBJETIVOS:

Descrever a apresentação clínica e a evolução dos pacientes admitidos com diagnóstico de infecção por influenza pandêmica (H1N1) em duas unidades de terapia intensiva de hospitais privados de São Paulo.

MÉTODOS:

Foi realizada coorte retrospectiva com a avaliação de dados demográficos, da apresentação clínica inicial, escores prognósticos [Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 e Sequential Organ Failure Assessment (SOFA)], comorbidades, de evolução e de tratamento de todos os pacientes que foram admitidos com diagnóstico confirmado de infecção por influenza pandêmico entre Julho e Setembro de 2009.

RESULTADOS:

Durante o período analisado, foram admitidos 22 pacientes. A mediana de idade foi de 30 (25-43,5) anos. As medianas do SAPS 3 e do SOFA foram, respectivamente de 42 (37-49) e 2 (1-3,5). Comorbidades foram comuns (50 por cento), especialmente a obesidade (22,7 por cento). Duas (9,1 por cento) pacientes eram gestantes. Cinco (22,7 por cento) pacientes foram submetidos à ventilação mecânica, mas houve necessidade de altas pressões expiratórias nestes (mediana de 16cm H2O e intervalos interquartis 10-25cmH2O). A taxa de falha de ventilação não-invasiva foi de 50 por cento. A maior parte (77,2 por cento) dos pacientes foi tratada com oseltamivir. A mortalidade hospitalar foi de 4,5 por cento. SAPS 3, SOFA e relação PaO2/FiO2 iniciais associaram-se com a necessidade de ventilação mecânica (p<0,01).

CONCLUSÕES:

A infecção por influenza pandêmico acometeu principalmente indivíduos jovens, especialmente obesos. Neste estudo, os pacientes eram menos graves que os descritos anteriormente, o que explica as menores mortalidade e necessidade de ventilação mecânica. No entanto, uma necessidade de altas pressões expiratórias nos pacientes que precisaram de ventilação mecânica.
Biblioteca responsável: BR1.1