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Sujeito, subjetividade e "ciência" em Freud e Lacan: algumas considerações teóricas prévias a uma intercessão-pesquisa no campo da saúde mental coletiva / Subject, subjectivity and "science" in Freud and Lacan: some prior theoretical considerations to an intercession-research in the field of collective mental health / Sujeto, subjetividad y "ciéncia" de Freud y Lacan: algunas consideraciones teóricas previas en el área de la salud mental colectiva una intercesión-investigación / Sujet, subjectivité et «science¼ chez Freud et Lacan: quelques considérations théoriques précédentes à une intercession-recherche dans le champ de la santé collective

Périco, Waldir; Costa-Rosa, Abílio da.
Rev. Subj. (Impr.) ; 14(3): 418-432, dez. 2014.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-778968
Tendo a psicanálise de Freud e Lacan como referência, buscamos tecer considerações teóricas prévias a uma Intercessão-Pesquisa no contexto da Saúde Mental Coletiva. Para tal, esboçamos as teorizações de sujeito e subjetividade, bem como a visão de "ciência" e de produção de saber que se faz possível a partir destes conceitos. A psicanálise elucida um sujeito além do eu, na medida em que a fala deflagra o furo no discurso. Sujeito este que, por não se esgotar em um significante, sempre emerge do movimento simbólico ao ser representado por um significante para outros significantes. É por ser produzido a partir da cascata de significantes, como enxame de sentido, estando esta em constante movimento, que enunciamos a hipótese do processamento subjetivo. Falamos de subjetividade ativa, que não cessa de produzir novos significantes produção de sentidos novos a partir dos efeitos-sujeito. Com a psicanálise, vemos uma revolução paradigmática no campo epistemológico, que coloca em relevo a produção subjetiva sempre pela via do sujeito. Possibilita uma práxis que se coloca em condição de tratar o Real pelo Simbólico; tratamento sempre parcial, uma vez que o Simbólico não tem o último significante capaz de dizer por completo o Real do sujeito. De tal modo, é a partir da perspectiva da castração simbólica que se pode conceber o que podemos denominar um campo "científico" psicanalítico uma "ciência" não-toda. No Dispositivo Intercessor, a produção do saber na práxis está inevitavelmente atrelada a um saber-se por parte do sujeito, capaz de operar equacionamentos nos impasses de subjetivação vivenciados. Quanto ao saber da pesquisa, esse é produzido a posteriori e corresponde a uma reflexão de estatuto epistemológico sobre o processo de produção do saber na práxis clínica.
Biblioteca responsável: BR85.1