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Mobilidade urbana ativa de adultos com perda auditiva e a percepção sobre o ambiente: um estudo multicêntrico / Movilidad urbana activa de adultos con pérdida auditiva y percepción sobre el ambiente: un estudio multicéntrico / Active urban mobility in adults with hearing loss and their perception of the environment: a multicenter study

Hillesheim, Danúbia; Paiva, Karina Mary de; Rech, Cassiano Ricardo; Vargas, Júlio Celso Borello; Luiza Neto, Ingrid; Günther, Hartmut; d'Orsi, Eleonora.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(11): e00209418, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039400
Resumo O objetivo deste estudo foi estimar a associação entre perda auditiva e mobilidade urbana ativa (a e/ou de bicicleta), segundo a percepção sobre o ambiente em adultos de três capitais brasileiras. Trata-se de um estudo transversal com 2.350 adultos (18-59 anos) residentes das cidades de Brasília (Distrito Federal), Florianópolis (Santa Catarina) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul), avaliados pelo estudo multicêntrico Mobilidade Urbana Saudável (MUS), em 2017 e 2018. A variável de desfecho foi a mobilidade urbana ativa (≥ 10 minutos/semana), e a exposição principal foi a perda auditiva autorreferida. As análises foram estratificadas pela variável percepção do ambiente - percepção dos lugares para caminhar e andar de bicicleta (negativa; positiva). Utilizou-se a análise de regressão logística, estimando-se as odds ratio (OR) brutas e ajustadas, com intervalos de 95% de confiança (IC95%). A prevalência de perda auditiva autorreferida e de mobilidade urbana ativa foi de 17% (IC95% 15,4; 18,4) e 55,4% (IC95% 53,4; 57,4), respectivamente. Adultos com perda auditiva e que percebiam o ambiente de forma negativa para caminhar e andar de bicicleta possuíam 34% menos chance de realizar mobilidade urbana ativa ≥ 10 minutos/semana (OR = 0,66; IC95% 0,45; 0,97). Conclui-se que houve associação entre perda auditiva e mobilidade urbana ativa dos adultos das três capitais brasileiras, segundo a percepção negativa sobre o ambiente. Pessoas com perda auditiva que percebem negativamente o bairro tendem a se deslocar menos por meios de transportes ativos.
Biblioteca responsável: BR1.1