RESUMO
Mansonellosis is endemic in several regions of Africa, the Caribbean, and Latin America. Mansonella ozzardi and Mansonella perstans have been reported in Latin America, including the Amazon region. A morphological and molecular microfilariae study was performed in Pauini (Brazil). Blood samples were collected from 40 individuals, and were analyzed by Giemsa-stained blood film and by two different nested polymerase chain reactions which detect internal transcribed spacer-1 and the major sperm protein gene. By microscopy, 14 of 40 were positive: 11 as M. ozzardi and three as M. perstans-like infections. Both molecular methods detected 19 positive cases as M. ozzardi, including those 14 individuals detected by microscopy, without detectable genetic differences among any of the 19 positive samples. Molecular techniques showed an improvement of mansonellosis diagnosis and may become an effective tool to evaluate the present status of M. ozzardi and M. perstans in Latin America.
Assuntos
Mansonella , Mansonelose/parasitologia , Microfilárias , Animais , Brasil/epidemiologia , Humanos , Mansonella/genética , Mansonella/ultraestrutura , Mansonelose/diagnóstico , Mansonelose/epidemiologia , Microfilárias/genética , Microfilárias/ultraestrutura , Microscopia , Filogenia , Reação em Cadeia da PolimeraseRESUMO
A infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) constitui um importante problema de Saúde Pública na Amazônia brasileira, onde a exposição precoce, durante a infância, ocorre em áreas de maior endemicidade. Com a finalidade de contribuir para as políticas regionais de controle do VHB na região, foi conduzido um inquérito de prevalência de marcadores sorológicos e moleculares do VHB entre 1.460 gestantes atendidas pelo Programa Pré-Natal, nas nove sub-regiões do Estado do Amazonas, Brasil. Entre essas subregiões, a prevalência do antígeno de superfície (HBsAg) variou de 0 por cento a 8,7 por cento; dos anticorpos anti-core (anti-HBc), de 5,3 a 75,9 por cento;e de anticorpos anti-superfície (anti-HBs), de 10,6 a 73,4 por cento. Entre as 46 gestantes reativas para o HBsAg, 36 (78,3 por cento) foram positivas para VHB-DNA na reação em cadeia da polimerase (PCR). A carga viral de VHB-DNA foi menor que 1x103 cópias/ml em 73,9 por cento das gestantes HBsAg-reativas; porém, 8,7 por cento apresentavam níveis superiores a 1x105 cópias/ml, indicando infecção ativa. Os resultados encontrados mostram sub-regiões do Amazonas com elevada prevalência de VHB entre mulheres grávidas e, embora a maioria apresente baixa viremia, algumas podem representar risco potencial de transmissão mãe-filho, devido à elevada carga viral