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1.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-43327

RESUMO

Este artigo descreve a trajetória tecnológica do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) de uma instituição pública (Fiocruz) vinculada ao Ministério da Saúde, mostrando como isso afetou o processo de aprendizagem e o acúmulo de capacidades tecnológicas. Também abordou as políticas governamentais de estímulo à produção local de bioterapêuticos similares por meio de parcerias para o desenvolvimento produtivo, e o marco regulatório envolvido nesse processo. Bio-Manguinhos foi criado no segundo semestre de 1976 com o objetivo de abastecer o Programa Nacional de Imunização (NPI) brasileiro, criado em 1973, por meio da organização de uma incipiente produção de vacinas feita em diversos laboratórios de pesquisa da Fiocruz. Desde então, por meio de diversos tipos de acordos de tecnologia e mantendo os investimentos em desenvolvimento tecnológico intrínseco, o Instituto teve um crescimento extraordinário. Hoje é responsável por mais de 60% das vacinas distribuídas à população brasileira, fornece kits diagnósticos para diversos programas públicos e tornou-se uma organização inovadora ao lançar kits de alta tecnologia desenvolvidos intrinsecamente. Em 2006, Bio-Manguinhos ingressou na área biofarmacêutica e está se tornando a vanguarda da produção no país nos diversos tipos de tratamento cobertos pelo governo. Este artigo também mostra as políticas públicas de saúde que visam induzir a produção biológica local por meio do estímulo a parcerias entre empresas públicas e privadas, o impacto da produção local e as mudanças no ambiente regulatório para acompanhar o novo cenário. Por meio de diversos tipos de acordos tecnológicos, Bio-Manguinhos produz hoje mais de 100 milhões de doses de vacinas, incluindo as tecnologicamente complexas como o estreptococo pneumonia 10 valente. A trajetória tecnológica dos testes de diagnóstico in vitro foi semelhante à das vacinas, enquanto o instituto passou a fornecer para o ministério da saúde testes de programas produzidos em antigas plataformas tecnológicas e se tornou uma organização inovadora no lançamento de produtos de alta tecnologia. Por meio deste caso é possível perceber o processo de aprendizagem e também o acúmulo de capacidades tecnológicas de Bio-Manguinhos.


Assuntos
Produtos Biológicos , Medicamentos Biossimilares , Transferência de Tecnologia , Política de Saúde
2.
Tese em Português | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-60640

RESUMO

Este trabalho analisa como a capacitação tecnológica e inovadora de indústrias baseadas em ciências, que operam em países de industrialização tardia, pode ser desenvolvida através de processos de transferência de tecnologia. Para verificar essa hipótese são identificados quais os fatores envolvidos nos processos de transferência de tecnologia que influenciam na formação de capacidade tecnológica. Realiza-se um estudo de caso na indústria de imunobilógicos, analisando quais dos fatores que influenciam na formação de capacidade tecnológica estavam presentes em quatro processos de transferência de tecnologia, realizados por um Instituto produtor em décadas distintas. Por fim, verifica-se o grau de desenvolvimento atual das competências para inovar da organização. O estudo mostrou que dependendo dos fatores internos à organização a transferência de tecnologia pode ou não formar competências inovadoras. Essa formação é fortemente favorecida pela existência prévia de uma estrutura formal de desenvolvimento tecnológico e, no caso analisado, verificou-se que a aprendizagem de atividades subjacentes à tecnologia impulsionou o sistema de qualidade do Instituto, permitindo que os conhecimentos adquiridos fossem estendidos aos demais processos produtivos existentes na Unidade. O Instituto desenvolveu capacidades tecnológicas básicas através de aquisição externa de tecnologia e que busca atingir características inovadoras. A percepção atual dos funcionários do Instituto, em relação ao nível de desenvolvimento das competências organizacionais para inovar no Instituto, indica que apesar do esforço na aquisição de tecnologias e conhecimento externo esse ainda não se traduz na conversão do conhecimento individual em conhecimento organizacional. A visão das pessoas que trabalham no Instituto é que o Instituto encontra-se em fase de transição onde ele já desenvolveu competências tecnológicas, possui um grande estoque de conhecimentos, porém ainda precisa desenvolver novas formas de gestão para formar as competências essências para inovar.

3.
Fiocruz/Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos; .
Não convencional em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-27136
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