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Países em Desenvolvimento , Difusão de Inovações , Prática Clínica Baseada em Evidências/métodos , Pesquisa sobre Serviços de Saúde/organização & administração , Saúde Pública , Telemedicina/organização & administração , Competência Clínica , Eficiência Organizacional , Registros Eletrônicos de Saúde , Prática Clínica Baseada em Evidências/organização & administração , Saúde Global , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Pesquisa sobre Serviços de Saúde/métodos , Humanos , Setor Público , Telemedicina/instrumentaçãoRESUMO
This text main objective is to discuss development and health from the perspective of the influence of global health governance, using as the tracer the dimension of research, development, and innovation policies in health, which relate to both important inputs for the health system, like drugs and medicines, vaccines, diagnostic reagents, and equipment, and innovative concepts and practices for the improvement of health systems and public health. The authors examine the two main macro-processes that influence development and health: the post-2015 Development Agenda and the process under way in the World Health Organization concerning research and development, intellectual property, and access to health inputs. The article concludes, first, that much remains to be done for the Agenda to truly represent a coherent and viable international political pact, and that the two macro-processes related to innovation in health need to be streamlined. But this requires democratization of participation by the main stakeholders - patients and the general population of the poorest countries - since this is the only way to overcome a "zero sum" result in the clash in the current debates among member State representatives. Resumo: O objetivo central deste texto é discutir desenvolvimento e saúde sob a ótica da influência da governança da saúde global, utilizando como traçador a dimensão das políticas de pesquisa, desenvolvimento e inovação em saúde, que se referem, de um lado, a insumos importantes para o sistema de saúde - como fármacos e medicamentos, vacinas, reativos para diagnóstico e equipamentos e, de outro, a conceitos e práticas inovadoras para o aperfeiçoamento dos sistemas de saúde e da saúde pública. Examina os dois principais macroprocessos que influenciam o desenvolvimento e a saúde: a Agenda do Desenvolvimento para o pós-2015 e o processo sobre pesquisa e desenvolvimento, propriedade intelectual e acesso a insumos em saúde em curso na Organização Mundial da Saúde. Conclui que muito há que ser feito para que a referida Agenda possa representar um pacto político internacional coerente e viável, e que os dois macroprocessos relacionados com a inovação em saúde precisam ser agilizados, mas para isto torna-se necessária a democratização da participação dos maiores interessados - os pacientes e, de modo geral, a população dos países mais pobres - pois só desta maneira será superada a "soma zero" em que se encontra o embate entre os representantes de Estados-membros nos debates atuais.
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Difusão de Inovações , Saúde Global , Política de Saúde , Internacionalidade , Avaliação da Tecnologia Biomédica , HumanosRESUMO
Abstract: This text main objective is to discuss development and health from the perspective of the influence of global health governance, using as the tracer the dimension of research, development, and innovation policies in health, which relate to both important inputs for the health system, like drugs and medicines, vaccines, diagnostic reagents, and equipment, and innovative concepts and practices for the improvement of health systems and public health. The authors examine the two main macro-processes that influence development and health: the post-2015 Development Agenda and the process under way in the World Health Organization concerning research and development, intellectual property, and access to health inputs. The article concludes, first, that much remains to be done for the Agenda to truly represent a coherent and viable international political pact, and that the two macro-processes related to innovation in health need to be streamlined. But this requires democratization of participation by the main stakeholders - patients and the general population of the poorest countries - since this is the only way to overcome a "zero sum" result in the clash in the current debates among member State representatives.
Resumen: El objetivo central de este texto es discutir el desarrollo y la salud, desde la óptica de la influencia de la gobernanza de la salud global, utilizando como eje vertebrador la dimensión de las políticas de investigación, desarrollo e innovación en salud, que se refieren, por un lado, a insumos importantes para el sistema de salud -como fármacos y medicamentos, vacunas, reactivos para diagnóstico y equipamientos y, por otro, a conceptos y prácticas innovadoras, para el perfeccionamiento de los sistemas de salud y de la salud pública. Se examinan los dos principales macroprocesos que influencian el desarrollo y la salud: la Agenda del Desarrollo para el pos-2015 y el proceso sobre pesquisa y desarrollo, propiedad intelectual y acceso a insumos en salud, en curso dentro de la Organización Mundial de la Salud. Se concluye que se deben realizar muchos esfuerzos para que la referida agenda pueda representar un pacto político internacional coherente y viable, asimismo, los dos macroprocesos relacionados con la innovación en salud necesitan agilizarse, pero para esto es necesaria la democratización de la participación de los mayores interesados: los pacientes y, de manera general, la población de los países más pobres, pues sólo de esta forma será superada la "suma cero" donde se encuentra el embate entre los representantes de estados miembros en los debates actuales.
Resumo: O objetivo central deste texto é discutir desenvolvimento e saúde sob a ótica da influência da governança da saúde global, utilizando como traçador a dimensão das políticas de pesquisa, desenvolvimento e inovação em saúde, que se referem, de um lado, a insumos importantes para o sistema de saúde - como fármacos e medicamentos, vacinas, reativos para diagnóstico e equipamentos e, de outro, a conceitos e práticas inovadoras para o aperfeiçoamento dos sistemas de saúde e da saúde pública. Examina os dois principais macroprocessos que influenciam o desenvolvimento e a saúde: a Agenda do Desenvolvimento para o pós-2015 e o processo sobre pesquisa e desenvolvimento, propriedade intelectual e acesso a insumos em saúde em curso na Organização Mundial da Saúde. Conclui que muito há que ser feito para que a referida Agenda possa representar um pacto político internacional coerente e viável, e que os dois macroprocessos relacionados com a inovação em saúde precisam ser agilizados, mas para isto torna-se necessária a democratização da participação dos maiores interessados - os pacientes e, de modo geral, a população dos países mais pobres - pois só desta maneira será superada a "soma zero" em que se encontra o embate entre os representantes de Estados-membros nos debates atuais.
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Humanos , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Saúde Global , Internacionalidade , Difusão de Inovações , Política de SaúdeRESUMO
O objetivo central deste texto é discutir desenvolvimento e saúde sob a ótica da influência da governança da saúde global, utilizando como traçador a dimensão das políticas de pesquisa, desenvolvimento e inovação em saúde, que se referem, de um lado, a insumos importantes para o sistema de saúde - como fármacos e medicamentos, vacinas, reativos para diagnóstico e equipamentos e, de outro, a conceitos e práticas inovadoras para o aperfeiçoamento dos sistemas de saúde e da saúde pública. Examina os dois principais macroprocessos que influenciam o desenvolvimento e a saúde: a Agenda do Desenvolvimento para o pós-2015 e o processo sobre pesquisa e desenvolvimento, propriedade intelectual e acesso a insumos em saúde em curso na Organização Mundial da Saúde. Conclui que muito há que ser feito para que a referida Agenda possa representar um pacto político internacional coerente e viável, e que os dois macroprocessos relacionados com a inovação em saúde precisam ser agilizados, mas para isto torna-se necessária a democratização da participação dos maiores interessados - os pacientes e, de modo geral, a população dos países mais pobres - pois só desta maneira será superada a "soma zero" em que se encontra o embate entre os representantes de Estados-membros nos debates atuais.
RESUMO
Resenha do livro de mesmo título, de autoria de Mônica Steffen Guise.
RESUMO
A 76ª. Assembleia Mundial da Saúde (AMS) e a Cúpula do G7 dominaram a cena da saúde global, nesta quinzena que cobrimos neste fascículo 8 do Caderno CRIS de Saúde Global e Diplomacia da Saúde.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Finalmente chegou, no último 5 de maio, a tão esperada notícia de que a OMS decretou o fim da pandemia ou, em termos técnicos, que Tedros Adhanom, DG da Organização, declarou a Covid-19 encerrada como uma emergência de saúde global, após deliberações do Comitê de Emergências da OMS. Não foi uma decisão aceita unanimemente por especialistas renomados, como Margareth Dalcolmo. Mas, com isto, talvez sobre tempo à diplomacia global para debruçar-se não apenas sobre a recuperação pós-pandemia e a prevenção de novas emergências, a guerra da Ucrânia e outras mazelas globais, o que não pode ser abandonado, certamente. Contudo, focar, de verdade e com eficácia, sobre o importante processo civilizatório do desenvolvimento sustentável, representado pela Agenda 2030 e seus 17 ODS, cujo foco central é a equidade e um desenvolvimento harmônico, que não deixe ninguém para trás, não destrua a natureza e seja equilibrado econômica e socialmente.
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Publicações EletrônicasRESUMO
As viagens internacionais do presidente Lula continuam a produzir notícias e impactos no país e globalmente. Entre os analistas de política internacional há consenso de que 'o Brasil está de volta', com uma pujante presença no cenário global, contrapondo-se à vergonhosa omissão e fiascos do governo anterior. Repercutem as diferenças de resultados entre as visitas às duas potências globais, logo nestes primeiros quatro meses de mandato: aos Estados Unidos uma visita de poucos resultados anunciados, mas de importante e imprescindível apoio à democracia golpeada em 8 de janeiro; à China, com resultados que reafirmam a importância das relações comerciais entre os dois parceiros, acrescidas de uma aproximação política que promete resultados importantes a médio e logo prazo. A Fiocruz esteve presente na missão à China, onde firmou dois acordos de cooperação em saúde com a Academia Chinesa de Ciências.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Cem dias de governo do presidente Lula em 10 de abril e decreto presidencial materializa um de seus compromissos ('o Brasil está de volta' na política exterior), ratificando o retorno do Brasil à UNASUL (União de Nações Sul-americanas). A Organização Mundial da Saúde cumpre 75 anos de criação, comemorados a 7 de abril, dia mundial da saúde. Quinzena vibrante para a geopolítica sul-americana e para a saúde global.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Começamos por registrar nosso imenso pesar pelas 700 mil mortes por Covid-19 ocorridas no Brasil desde o início da pandemia. Um número espantoso, assustador, inacreditável. Nossa sincera solidariedade com todas as pessoas e famílias que perderam entes queridos nesta verdadeira barbárie que foi a pandemia, entretanto ainda não declarada encerrada.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Iniciamos o Caderno 13 prestando sensível homenagem à memória de Marielle Franco e Anderson Gomes, vítimas brasileiras da mesma banalização da violência que afeta o mundo contemporâneo. Assassinados há 5 anos, nenhuma solução para o bárbaro crime foi até agora encaminhada. Na mesma esteira de homenagens, cumprimentamos o Papa Francisco pelos 10 anos de pontificado (2013-2023), ele que teve sua extraordinária encíclica Fratelli Tutti, apresentada em memorável seminário avançado de saúde global e diplomacia da saúde do CRIS em 2021, pelo qual a Fiocruz recebeu sensível mensagem do homenageado.
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Publicações EletrônicasRESUMO
O tema que dominou o cenário internacional na quinzena foi a trágica marca de 1 ano de guerra na Ucrânia, com envolvimentos globais e sem uma solução à vista. Os discursos 'comemorativos' ao primeiro ano do conflito na Ucrânia, proferidos por Putin e Biden elevaram em muitos decibéis a repulsa a uma solução e a movimentação na direção do uso de artefatos bélicos nucleares, com a suspensão da participação da Rússia no novo START (o acordo contra a proliferação e o controle sobre armas atômicas das duas superpotências bélicas) e afirmação de Biden que jamais a Rússia ganhará esta guerra.
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Publicações EletrônicasRESUMO
O Brasil está de volta de inúmeras formas com o novo governo do presidente Lula, inclusive na sua política exterior e na diplomacia da saúde. Temos a primeira ministra da saúde da história do país, Nísia Trindade, e inúmeras mulheres ocupando ministérios e cargos importantes na República. Ministérios dos Povos Indígenas, Direitos Humanos, Mulher, Igualdade Racial, entre outros, trazem, com força e clareza, populações e temas negligenciados nos últimos 4 anos como prioridades no cenário político nacional. Neste primeiro número de 2023 dos Cadernos de Saúde Global e Diplomacia da Saúde do CRIS/Fiocruz saudamos estas tonificantes novas da vida política nacional e da presença internacional do Brasil.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Recorde de altas temperaturas no hemisfério Norte (+ de 50oC), inclusive nos dois maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo, os Estados Unidos da América e a China, que parecem assistir impassíveis às barbaras consequências que trazem particularmente aos países menos desenvolvidos do planeta, que vivem da agricultura. Incêndios florestais extensos no hemisfério norte. Frio extremo na patagônia argentina. Nos (des)entendimentos Ocidente-Rússia com relação à guerra da Ucrânia, em 17 de julho venceu o acordo entre ambas as partes que permitia a exportação de grãos da Ucrânia pelo Mar Negro defronte à Criméia, e Putin não renovou. O resultado, segundo analistas ocidentais, será mais fome, falta de alimentos e aumento exponencial de preços dos mesmos... na África. Embora tudo seja inexplicável e incompreensível para nós que queremos apenas viver, na geopolítica o rationale é que a reunião (e as provocações) da OTAN em Vilnius, capital da ex-republica soviética da Lituânia, no Mar Báltico, e um atentado, com a explosão de uma ponte na Criméia ocupada, devem ter subido à cabeça do dirigente russo, que para reverter a medida quer um recuo da OTAN na guerra, inclusive no fornecimento de armas de fragmentação, proibidas worldwide, pelos EUA à Ucrânia.
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O grande momento da quinzena, para nós no Brasil, não foi global. Foi nacional, com a belíssima manifestação popular da 17ª. Conferência Nacional da Saúde, desde a abertura, no domingo 2 de junho, e sua culminância com a participação apoteótica do presidente Lula no encerramento, na 4ª feira, com compromissos de fazer do SUS o sistema de saúde que todos aspiram. De quebra, a confirmação de Nísia Trindade, aclamada pela plateia e pelo próprio presidente, no cargo aspirado pelo famigerado Centrão na sua conhecida sanha por verbas e outras benesses.
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Publicações EletrônicasRESUMO
Cooperação Sul-Sul, assentamentos humanos, relatório sobre refugiados no mundo e a conferência internacional do trabalho foram importantes agendas globais da quinzena analisadas neste fascículo 10 do Cadernos CRIS, todas com forte impacto sobre a saúde. A segunda rodada do ano no Conselho de Direitos Humanos também inicia na quinzena.
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Publicações EletrônicasRESUMO
A reunião de presidentes da América do Sul, por convite do presidente Lula, em Brasília, dia 30 de maio, foi realizada para retomar as cooperações política, econômica, social, ambiental e sanitária entre os doze países que compõem a região. Lula disse que é urgente voltar a olhar coletivamente para a região tendo em vista a paz, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar dos sul-americanos. Estiveram presentes os presidentes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai, Venezuela e representante do governo do Peru. Lula sugeriu a instituição de um foro para discussão e orientação dos países para fortalecimento da integração, além da criação de um Grupo de Alto Nível, a ser integrado por representantes pessoais de cada Presidente, para dar seguimento ao trabalho de reflexão proposto no encontro desta terça. O grupo especial teria 120 dias para apresentar as bases da integração regional. A área da saúde saiu substancialmente reforçada, com a proposta de reativar o Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde que, segundo Lula, permitirá adotar medidas para ampliar a cobertura vacinal, fortalecer o complexo industrial da saúde e expandir o atendimento a populações carentes e povos indígenas. A conferir a materialização desta proposta, que certamente contará com todo o apoio da comunidade da diplomacia da saúde sul-americana. A transcrição do discurso do presidente Lula se encontra neste Caderno.