RESUMO
Objetivo: Identificar la percepción de médicos de familia y comunidad, así como de otros profesionales de Atención Primaria, en los 20 países que conforman la Confederación Iberoamericana de Medicina de Familia (CIMF), sobre las formas de violencia más prevalentes en su país y en las comunidades que asisten. Además, identificar la percepción sobre sus propias capacitación y motivación, además aquellas de los médicos de familia en sus países, para abordar la violencia y contribuir a la cultura de la paz. Métodos: Estudio exploratorio, corte-transversal, de carácter descriptivo y enfoque cuantitativo, realizado en los 20 países miembros de CIMF, entre los meses de septiembre de 2017 a marzo de 2018. Se construyó un instrumento tipo encuesta, a partir de revisión bibliográfica del fenómeno de estudio, discusión y validación con diferentes profesionales de la medicina familiar considerados expertos en el tema. Se divulgó con el apoyo de las diferentes sociedades científicas de Medicina Familiar que componen los 20 países de CIMF, alcanzando 242 respuestas. Resultados: Más del 92% de profesionales consideran carecer de formación suficiente para abordar la violencia en su cotidianidad laboral y solo 24% considera haber recibido formación suficiente en la Cultura de Paz. Por otro lado, es alarmante en la región la percepción de prevalencia de los diversos tipos de violencia desde el punto de vista personal, familiar y comunitario. Conclusiones: Es necesario integrar en la formación de los médicos familiares y profesionales de la Atención Primaria, asimismo en los currículos de pregrado de Medicina, contenidos relacionados con el abordaje de la violencia y la contribución a la cultura de paz para superar la violencia. Es visible la brecha de conocimiento en estos temas por parte de los médicos de familia y demás profesionales que actúan en la Atención Primaria. Por otro lado, es notable el potencial beneficio de tener esos profesionales actuando en esto grave problema de salud por su elevada prevalencia y especialmente considerando su contacto frecuente y longitudinal con las personas, familias y comunidades quienes han sido víctimas de violencia.
Objective: To identify the perception of family and community doctors - as well as other professionals in 20 countries that make up the Ibero-American Confederation of Family Medicine (CIMF) - on the most prevalent forms of violence in their country and in the communities they attend. Also, to identify the perception about their own motivation and ability, as well as that of family physicians from their countries, to address violence and contribute to the culture of peace. Methods: Cross-sectional, exploratory study, descriptive and quantitative approach, carried out in the 20 member countries of CIMF, between the months of September 2017 to March 2018. A survey was designed based on a literature review of the study phenomenon, discussion and validation with different family medicine professionals considered to be experts in the subject. It was disseminated with the support of the different scientific societies of Family Medicine that make up the 20 countries of the CIMF, reaching 242 responses. Results: More than 92% of professionals consider that they lack sufficient training to deal with violence in their daily work and only 24% consider that they have received sufficient training in the Culture of Peace. On the other hand, the perception of prevalence of the different types of violence from the personal, family and community point of view in the region is alarming. Conclusions: It is necessary to integrate in the training of family doctors and primary care professionals, as well as in the undergraduate curricula of Medicine, contents related to the approach to violence and the contribution to the culture of peace to overcome violence. The knowledge gap on these issues is visible by family doctors and other professionals who work in Primary Care. On the other hand, the potential benefit of having these professionals acting in this serious and prevalent health problem is remarkable, especially considering their frequent and longitudinal contact with people, families and communities who have been victims of violence.
Objetivo: Identificar a percepção de médicos de família e comunidade, bem como outros profissionais, em 20 países que compõem a Confederação Ibero-americana de Medicina de Família (CIMF), sobre as formas mais prevalentes de violência em seu país e nas comunidades que atendem. Além disso, identificar a percepção sobre suas próprias motivação e capacitação, além daquelas dos médicos de família de seus países para abordar a violência e contribuir para a cultura da paz. Métodos: Estudo corte-transversal, exploratório, de abordagem descritiva e quantitativa, realizado nos 20 países membros da CIMF entre os meses de setembro 2017 a março de 2018. A pesquisa foi projetada com base em uma revisão da literatura sobre o fenômeno de estudo. Um questionário foi elaborado e validado com diferentes profissionais de medicina de família considerados especialistas no assunto e posteriormente disseminado com o apoio das diferentes sociedades científicas de Medicina de Família que compõem os 20 países do CIMF, alcançando 242 respostas. Resultados: Mais de 92% dos profissionais consideram que não possuem treinamento suficiente para lidar com a violência em seu cotidiano de trabalho e apenas 24% consideram que receberam treinamento suficiente na Cultura de Paz. Por outro lado, a percepção da prevalência, na região, dos diferentes tipos de violência, do ponto de vista pessoal, familiar e comunitário é alarmante. Conclusões: É necessário integrar na formação de médicos de família e os profissionais de cuidados primários, bem como nos currículos de graduação de Medicina, conteúdos relacionados com a abordagem à violência e a contribuição para a cultura da paz para a superação da mesma. A lacuna de conhecimento sobre essas questões é visível pelos médicos de família e outros profissionais que trabalham na Atenção Primára. Por outro lado, é notável, o benefício potencial de ter esses profissionais atuando nesse grave e prevalente problema de saúde, especialmente considerando seu contato frequente e longitudinal com pessoas, famílias e comunidades vítimas de violência.