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1.
BMC Vet Res ; 18(1): 135, 2022 Apr 11.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35410221

RESUMO

BACKGROUND: Responsible companion animal guardianship (RCAG) comprises a set of concepts involving activities, behavior and care that guardians must provide to ensure the welfare of their animals. When such principles are disregarded, the risk of animals developing zoonotic diseases, such as canine visceral leishmaniasis (CVL), increases. This disease is a public health problem in many urban settings in Brazil because dogs are the main reservoirs of Leishmania and are involved in the transmission of the parasites to humans. Our analytical cross-sectional epidemiological survey aimed to investigate the prevalence of CVL in a city in southeastern Brazil and to establish the association between the disease and a number of predictor variables including dog traits, socioeconomic status of guardians, ecological features of the domicile and RCAG. RESULTS: Our study showed that the global prevalence of CVL in the sample canine population was 6.7% (47/704). All variables related to better dog care were associated with lower chances of infection. Multiple regression analysis revealed that the chances of animals being seropositive for CVL were significantly (p < 0.05) higher when guardians had no formal education or possessed a university degree (vs. those with complete primary or secondary schooling) and when dogs were sheltered outside the house and had free access to the streets. An additional novel finding was that dogs that were acquired as puppies presented half of the chance of developing the disease in comparison with those acquired at the adult stage. Geographically weighted logistic regression coefficients showed that the strengths of the predictor/CVL associations varied depending on the studied geographical space. Both models demonstrated that the associations were always in the same directions. CONCLUSIONS: Our findings indicate that regardless of age and mode of acquisition, adult dogs should be submitted to clinical evaluation and tests for CVL. RCAG can exert positive effects on the control of CVL.


Assuntos
Doenças do Cão , Leishmaniose Visceral , Animais , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Doenças do Cão/epidemiologia , Doenças do Cão/parasitologia , Cães , Humanos , Leishmaniose Visceral/epidemiologia , Leishmaniose Visceral/parasitologia , Leishmaniose Visceral/veterinária , Animais de Estimação
2.
Artigo em Inglês | Arca: Repositório institucional da Fiocruz | ID: arc-41006

RESUMO

A Leishmaniose visceral humana (LV) está em franca expansão e distribuída nas cinco regiões geográficas do Brasil, o Nordeste sendo a região em que há o maior número de casos registrados. O principal reservatório urbano do agente etiológico da LV é o cão doméstico e sabe-se que casos caninos antecedem o aparecimento de casos humanos. Uma das ações de controle da LV, preconizada pelo Ministério da Saúde, é a eutanásia dos cães soro reagentes. Em 2013, no município de Iguatama/MG, foi realizado o primeiro inquérito sorológico canino na cidade, sendo constatada uma prevalência de 8,3% de cães soro reagentes para Leishmania infantum. Dos animais com sorologia positiva para Leishmaniose visceral canina (LVC), neste inquérito, 84% foram eutanasiados e 16% foram a óbito em, no máximo, dois anos após o diagnóstico. Nenhuma outra medida de controle para LVC foi realizada no município. Os objetivos deste estudo foram determinar a prevalência atual de cães soro reagentes para LVC no município de Iguatama e observar o impacto das eutanásias de cães soro reagentes para LV como única medida de controle realizada neste município, considerado área enzoótica para a doença. Para isso, foi realizado um novo inquérito epidemiológico canino no município de Iguatama, seguindo as normas do Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Foram colhidas amostras sanguíneas de 270 cães que foram examinadas pelo teste imunocromatográfico DPP® e pelo ensaio imunoenzimático (ELISA). Os animais que apresentaram resultados inconclusivos tiveram novas amostras de sangue coletadas e analisadas. O único animal que apresentou resultado positivo no DPP® e indeterminado no ELISA, na primeira avaliação, soro converteu quatro meses depois, o que reforça a recomendação do Ministério da Saúde de reavaliar os cães que apresentam resultado inconclusivo para LVC. Do total das 270 amostras, 21 foram reagentes nos dois testes. Portanto, a prevalência de cães soro reagentes para LVC, em 2017, na área urbana do município de Iguatama foi igual a 7,8%. A infecção pela espécie Leishmania infantum foi confirmada através da técnica molecular de PCR-RFLP em 10 cães amostrados com sorologia positiva para LVC. A comparação entre a prevalência atual (depois das eutanásias) com a encontrada em 2013 (8,3%), não mostrou diferença significativa (p=0,764). Uma vez que a soro prevalência de LVC na área urbana do município de Iguatama ainda é alta, pode-se supor que a eutanásia dos cães soro reagentes para LVC, somada à ausência de monitoramento e de outras medidas de intervenção, não contribuiu para a diminuição da transmissão do parasito, e não foi suficiente para o controle de LVC no município de Iguatama, uma área considerada, até 2013, indene para LVC.

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