The home as insecurity place: violence against women in real life / A casa como lugar de insegurança: violência contra a mulher na vida real
Biosci. j. (Online)
; 34(4): 1093-1101, july/aug. 2018.
Article
em En
| LILACS
| ID: biblio-967289
Biblioteca responsável:
BR396.1
ABSTRACT
This study aimed to reach an understanding into how violence against women occurs, where it happens and who is the principle aggressor and their relationship with gender construction. We done a survey of written sources (patient medical records) from 2015, for those who were victims of domestic violence and were attended to at the Clinical Hospital HCU. This information was cross-referenced in relation to nursing experience of undergraduates in nursing that developed home visits with a social assistant from a Basic Family Health Unit, in the city of Uberlândia-MG, over a timeline in 2016. After the analysis and taking into consideration the experience of women inserted within the scenario of violence, we noted that the victims of violence had already suffered some type of violence in the past and this repeats itself throughout their life and history, with the change of companion, and leaving the home due to family problems. There was a noted tendency toward the aggressor being someone known to or from the family, companion, boyfriend, friend, mother and father. The data also points to the aggressor as being predominantly from the masculine sex. Violence against women rubs shoulder to shoulder with categories of gender violence, class and their relationship of power. Such relationships are mediated by a prominent patriarchal order within Brazilian society, which gives to the man the right to dominate and control his wife, even to the point of violence.
RESUMO
Este estudo objetivou compreender como ocorre a violência contra a mulher, onde e quem é o principal agressor, e sua relação com as construções de gênero. Foi realizado um levantamento de fontes escritas (prontuários de pacientes) do ano 2015, referente às vitimas de violência domestica e atendidas Hospital das Clínicas HCU. Esses dados foram cruzados com relatos de experiência de graduandos em enfermagem que desenvolveram visitas domiciliares com assistente social de uma Unidade Básica de Saúde da Família, na cidade de Uberlândia-MG, em um espaço temporal do ano 2016. Após analise e levando-se em consideração a vivência com as mulheres inseridas no cenário de violência, foi possível notar que as vítimas de violência já sofreram algum tipo de violência no passado e que essas se repetem ao longo da vida e sua história, com a mudança de companheiro, com saída de casa devido à problemas familiares. Observou-se que o agressor é alguém conhecido ou mesmo da família, companheiro, namorado, amigo, mãe e pai. Os dados demonstraram uma predominância de sexo do agressor masculina. A violência contra a mulher traz em seu seio, estreita relação com as categorias de gênero, classe e suas relações de poder. Tais relações estão mediadas por uma ordem patriarcal proeminente na sociedade brasileira, a qual atribui aos homens o direito a dominar e controlar suas mulheres, levando aos limites da violência.
Palavras-chave
Texto completo:
1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Violência
/
Violência Doméstica
/
Agressão
/
Violência contra a Mulher
Idioma:
En
Revista:
Biosci. j. (Online)
Assunto da revista:
Agricultura
/
Disciplinas das Cincias Biol¢gicas
/
Pesquisa Interdisciplinar
Ano de publicação:
2018
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil