Your browser doesn't support javascript.

BVS Aleitamento Materno

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Problematizando as práticas psicológicas no modo de compreender o fenômeno assédio moral / Dealing with psychological practices on how to understand the phenomenon workplacebullying / Problematizando las práticas psicológicas el modo de entender el fenómeno acoso moral

Meurer, Bruna; Strey, Marlene Neves.
Psicol. ciênc. prof; 32(2): 452-471, 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-643814

Resumo

O presente ensaio problematiza os discursos e estereótipos produzidos pelas ciências que incidem sobre homens e mulheres que praticam ou que são vítimas do assédio moral. Discute-se, assim, através de uma apreensão teórica sobre o fenômeno poder nas organizações, a possibilidade de uma reflexão crítica que permita o descolamento das condutas consideradas não morais, mas presentes no mundo do trabalho, do território normativo da patologização e da adaptação dos sujeitos. São realizadas reflexões que permitem compreender como as práticas psi se utilizam de antigos métodos para o controle social dos corpos no aparato social. A partir de uma perspectiva psicossocial, atentamos para o fato de que o assédio moral não se refere apenas a uma conduta individual antissocial, mas está relacionado a condicionantes individuais, grupais, organizacionais e sociais. Por fim, na esteira desses posicionamentos e engendramentos, mostramos que o conceito de assédio moral apresenta ainda outras especificidades que precisam ser visibilizadas face aos estereótipos de gênero produzidos principalmente pelo meio acadêmico, que contribuem para a cristalização de masculinidades e de feminilidades frente a esse fenômeno. Nesse contexto, busca-se reinterpretar os essencialismos, práticas ditas masculinas ou femininas, que têm consequências negativas no mercado laboral e que dificultam a consecução de maior igualdade entre homens e mulheres...
The present text is centered on the discourses and stereotypes produced by sciences on men and women who either practice or are bullying victims. So, by a theoretical apprehension of the power phenomenon at workplaces, it is discussed the possibility of a critical reflection allowing the displacement of non-moral conducts practice still present in the job market, within the pathologization normative territory and the adaptation of the subject. Reflections are made to try to understand how psi practices make use of old methods for social control of the bodies in the social circle. In this regard and from a psychosocial standpoint, the text is focused on the fact that bullying is not referred to as an “anti-social” individual conduct, but instead, it is related to individual, group, organizational and social conditioning. So, based on this positioning, we show that bullying still has other specificities that need viewing, due to the stereotyped genders produced, especially by the academic circle, what contributes to the crystallization of male and female characteristics in relation to this phenomenon. Within this context, we try to reinterpret the essentialism, the so-called male or female practices that bring forth negative consequences in the job market and make it difficult to bring about the equality of men and women...
El presente ensayo problematiza los discursos y estereotipos producidos por las ciencias que inciden sobre los hombres y las mujeres que practican o que son víctimas del asedio moral. Se discute, de esa manera, a través de una aprensión teórica sobre el fenómeno del poder en las organizaciones, la posibilidad de una reflexión crítica que permita el alejamiento de las conductas consideradas inmorales, pero presentes en el mundo del trabajo, del territorio normativo de la patología y de la adaptación de los sujetos. Son llevadas a cabo reflexiones que permiten comprender cómo las prácticas psi se utilizan de antiguos métodos para el control social de los cuerpos en el aparato social. Desde una perspectiva psicosocial, llamamos la atención para el hecho de que el asedio moral no se refiere tan sólo a una conducta individual antisocial, sino que está relacionado a condiciones individuales, grupales, organizacionales y sociales. Por fin, en la esencia de esos posicionamientos y engendramientos, mostramos que el concepto de asedio moral presenta aun otras especificidades que necesitan tornarse viables ante los estereotipos de género producidos principalmente por el medio académico, que contribuyen para la cristalización de masculinidades y de feminidades ante ese fenómeno. En ese contexto, se trata de reinterpretar los esencialismos, prácticas dichas masculinos o femeninas, que tienen consecuencias negativas en el mercado laboral y que dificultan la consecución de una mayor igualdad entre hombres y mujeres...
Biblioteca responsável: BR1552.1