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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 206-206, abr-jun. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1562008

RESUMO

INTRODUÇÃO: O Pseudoaneurisma do ventrículo esquerdo (PSAVE), aneurisma de ventrículo esquerdo (VE) e trombo mural são ocorrências incomuns no infarto agudo do miocárdio (IAM), sendo o PSAVE uma complicação ainda mais rara, correspondendo a menos de 0,1% dos pacientes com diagnóstico de IAM e com alta letalidade. Decorrem de ruptura miocárdica por necrose e o tratamento definitivo cirúrgico modifica o curso natural da doença. RELATO DE CASO: Paciente masculino, 70 anos, com hipertensão e diabetes apresentou IAM com supradesnivelamento de ST (IAMCSST) de parede anterior, sem reperfusão e foi submetido à estratificação invasiva em outro serviço após 72 horas. Foi tratado com implante de Stent farmacológico na artéria descendente anterior. Procurou assistência médica após 2 meses devido a quadro de insuficiência cardíaca (IC). Realizado ecocardiograma transtorácico que evidenciou PSAVE, recebendo alta com orientação de procurar esta instituição. Nova ecocardiografia evidenciou fração de ejeção do VE de 22% e grande aneurisma da região apical do VE, trombo mural e PSAVE na região ínfero-apical. Recebeu manejo com inotrópico intravenoso e após melhora clínica foi encaminhado para aneurismectomia com reconstrução do VE roto e trombectomia. Recebeu alta da UTI com18 dias de pós-operatório. DISCUSSÃO: Complicações mecânicas decorrentes da rotura por necrose miocárdica estão associadas à elevada mortalidade e as apresentações tardias após o evento agudo são relatos de seleção natural e achados incidentais. São associadas à necessidade de tratamento cirúrgico, especialmente em casos agudos, quando a ruptura pode ser fatal em até 45% dos casos. Na fase crônica, os sintomas por vezes são inespecíficos, podendo se apresentar com IC, insuficiência mitral, embolia sistêmica e arritmias cardíacas. CONCLUSÃO: Até o presente momento, este representa o primeiro relato de caso de tripla ocorrência de complicações associadas à grande massa miocárdica necrótica na era contemporânea da intervenção coronária percutânea no Brasil. Reiteramos a relevância dos casos com IAMCSST serem tratados com reperfusão precoce, fator independente para redução de mortalidade e salvamento miocárdico, portanto com menor risco desenvolvimento dessas complicações em pacientes tratados com implante de stent coronario após IAM, porém associada à elevada morbimortalidade na fase aguda. Sua suspeição, diagnóstico precoce e tratamento cirúrgico são essenciais para um desfecho clínico favorável.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Trombose , Infarto do Miocárdio
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 160-160, abr-jun., 2021. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284347

RESUMO

FUNDAMENTO: O diagnóstico de SCA e a estratificação de risco contemporâneos são fundamentais para o manejo apropriado e redução da mortalidade e eventos isquêmicos recorrentes, tanto na fase aguda quanto após hospitalização. A Definição Universal de Infarto do Miocárdio recomenda a detecção de curva de troponina acima do limite superior do percentil 99. OBJETIVOS: Avaliar a ocorrência de óbito e infarto agudo do miocárdio (IAM) na fase precoce em pacientes sem elevação de troponina (0,034 ng/mL e 0,12 ng/mL)]. Avaliar o impacto do percentil 99 versus ponto de corte para troponina na indicação de estratégia invasiva e revascularização miocárdica. MÉTODOS: Estudo transversal de pacientes com SCA sem elevação de ST com avaliação do pico da troponina I, escore de risco GRACE - admissão e alta, análise prospectiva de desfechos clínicos até 30 dias e testes bilaterais de significância. RESULTADOS: Em 494 pacientes, troponina > percentil 99 e abaixo do ponto de corte, assim como valores maiores (acima do ponto de corte), foram associados à maior incidência do desfecho composto (p<0,01) sem diferença significante em mortalidade até 30 dias. (Gráficos 1, 2 e 3) CONCLUSÕES: Valores de troponina acima do percentil 99 pela Definição Universal de IAM apresentam papel prognóstico e agregam informação útil ao diagnóstico clínico e escore de risco na identificação de pacientes com maior probabilidade de benefício com estratificação invasiva e procedimentos de revascularização coronária.


Assuntos
Troponina I , Infarto do Miocárdio
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 168-168, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009820

RESUMO

INTRODUÇÃO: No conceito do Continuo da Doença Cardiovascular, a sequência de eventos seria iniciada por vários fatores de riscos progredindo por vias e processos fisiopatológicos até o desenvolvimento da lesão cardíaca final, no caso a Insuficiência Cardíaca (IC) em fase avançada. Cuidado Paliativo (CP) é uma abordagem interdisciplinar de tratamento que se concentra em melhorar a qualidade de vida dos pacientes nos diferentes estágios da IC.O racional para implementação de CP com planejamento avançado de cuidados por toda a progressão da doença e no luto , em pacientes com IC avançada ,inclui os seguintes: prognóstico limitado , elevada carga de sintomas , rehospitalizações, baixa qualidade de vida, comorbidades e estresse dos cuidadores OBJETIVOS: Caracterizar o perfil clínico dos pacientes cardiopatas incluídos para abordagem paliativa (AP), associado ao tratamento farmacológico da IC. MÉTODOS: Análise de 116 pacientes com IC incluídos para uma AP, entre fevereiro de 2017 a dezembro de 2018. RESULTADOS: Idade média de 74±12,7 anos, com 54% do sexo masculino. Diagnósticos etiológicos da miocardiopatia: incluíram: isquêmica 27%, valvar 25%, arritmogênica 13%, hipertensiva 8,6%, chagásica 8,6% e congênita 2,5%. Diagnósticos mas relevantes no momento da AP foram: insuficiência renal 78%, choque séptico 39,6%, IC 41,4%, choque cardiogênico 30,1%, acidente vascular cerebral 18,1% e pós parada cardiorrespiratória 9,4%, a média de fração de ejeção do VE por ecocardiograma 40%±16,5%. Performances nas atividades cotidianas: 64,6% com dependência total na escala Kartz, 37,9% com necessidade de suporte de vida na escala Karnofsky e 34,5% com alta dependência de cuidados pela Palliative Performance Scala. O intervalo de tempo entre a hospitalização e o óbito vario entre 3 e 405 dias (média de 29 dias). O intervalo de tempo entre a internação e a solicitação e indicação de uma AP variou entre 1 a 177 dias(média de 15 dias). Desfechos clínicos: 12% receberam alta hospitalar, e 7,7% estão em seguimento clínico. CONCLUSÃO: Os pacientes alocados e incluídos no programa de AP encontravam-se em estádios avançado da IC, em fase final de vida, mostrando que a AP foi iniciada tardiamente, caracterizado pelo tempo prolongado de internação , alta dependência de cuidados. DESCRITORES: Cuidados Paliativos, Cardiologia, Cuidados Paliativos na fase final de vida, Insuficiência Cardíaca. (AU)


Assuntos
Humanos , Cuidados Paliativos , Insuficiência Cardíaca
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