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Como diagnosticar e tratar pacientes com hiperplasia prostática benigna no âmbito da atenção primária à saúde?

Núcleo de Telessaúde Santa Catarina | Segunda Opinião Formativa | 02 Jun 2016 | ID: sof-23626
Resposta:

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) deve ser suspeitada especialmente em homens com mais de 50 anos, na presença de determinados sintomas urinários. O manejo de cada caso dependerá do tipo de sintoma predominante, dos achados clínicos e dos resultados de alguns exames complementares. A HPB é uma desordem urinária comum, cuja frequência aumenta progressivamente em homens com mais de 50 anos de idade. Como o próprio nome sugere, é um problema benigno, sem relação comprovada com o câncer de próstata. Entretanto, em um pequeno percentual de homens, não efetuar o tratamento pode causar retenção urinária aguda, infecções recorrentes do trato urinário, hidronefrose e até mesmo insuficiência renal1.
Os sintomas típicos, que podem piorar progressivamente, incluem aumento da frequência urinária, noctúria, hesitação e urgência urinária, e jato urinário fraco1. Em pacientes com esses sintomas é imprescindível realizar o exame digital da próstata, pois este ajudará a descartar a possibilidade de neoplasia e a estimar o volume prostático. Tal estimativa, por sua vez, é determinante para escolher o tratamento2. Recomenda-se a realização de exame de urina, além de creatinina e PSA séricos, para todos os pacientes com os sintomas descritos. A maioria desses homens também se beneficiará de medidas de taxa máxima de fluxo urinário, quantificação do resíduo miccional e citologia urinária1. O volume residual pós-miccional pode ser determinado, entre outros métodos, por ultrassonografia, métodos radiológicos ou scanner vesical. Os homens sem HPB normalmente apresentam menos de 12 mL de urina residual. A ultrassonografia também pode ser utilizada para medir o volume total da próstata e para avaliar a progressão da HPB; estas informações são relevantes para se considerar o tratamento com um inibidor da 5-alfa-redutase ou a possibilidade de cirurgia1.