Não. Os procedimentos odontológicos não diferem, tecnicamente, daqueles realizados em qualquer indivíduo e devem ser feitos na Atenção Básica sempre que possível. A diferença está na forma como a pessoa autista deve ser abordada e condicionada. A abordagem dos pacientes pode ser de forma lúdica, sempre com elogios ao seu comportamento. É importante que a Equipe de Saúde Bucal fique atenta ao comportamento do autista para que identifique posturas de repulsa, de relaxamento, de medo ou de desconfiança, sabendo se posicionar quando oportuno.
É importante, ainda, criar uma rotina de atendimento para o paciente autista, realizando várias visitas ao consultório antes de iniciar o tratamento. Deve-se manter sempre o mesmo dia, horário e equipe profissional, uma vez que o paciente autista necessita de uma continuidade. Realizar consultas curtas, bem estruturadas e evitar espera na recepção. Utilizar comandos claros, curtos e simples, evitando palavras que provoquem medo.