O artigo analisa a
estratégia de cooperação estruturante em
saúde, procurando destacar seu significado como
método de promover
políticas institucionais para aperfeiçoar o modelo de
gestão. No âmbito da
saúde,
chama a
atenção para a diferença que representa em relação à cooperação tradicional mais orientada à
doenças, enquanto esta abordagem está centrada no
sistema de saúde, reforçando a
governança global e aplicando os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que ampliam uma influência multisetorial. Tal abordagem potencializa a cooperação com o estabelecimento de redes de
Instituições estruturantes, incluindo as relações entre os países participantes no âmbito de seus
Institutos Nacionais de
Saúde, e
Escolas de Saúde Pública e de
Pessoal Técnico. Como exemplo se aplica na União de Nações Sul Americanas (
UNASUL) e na
Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) especialmente na
África. Finalmente, ressalta a importância dessa
estratégia na relação sul-sul, visando as reais
necessidades dos países
parceiros em oposição às assimetrias nas dimensões econômicas e cientificas que se observam na cooperação oferecida pelos
países desenvolvidos.