Dora, uma abordagem sobre a técnica com adolescentes, 100 anos depois

Dora, quando chegou a Freud, era uma adolescente. Passados 100 anos do texto

Fragmento da análise de um caso de histeria, entre os muitos avanços ocorridos ao longo

desses anos no desenvolvimento da psicanálise, estão os estudos relativos à adolescência,

tanto do ponto de vista teórico quanto clínico. Por isso, o objetivo do trabalho foi aproveitar

este documento histórico, mais os conceitos desenvolvidos ao longo destes anos, para

pensar como atenderíamos Dora hoje

Introdução à discussão do trabalho Pulsões, vocês têm uma vida?, de Bernard Chervet

Este texto é uma síntese do trabalho Pulsões, vocês têm uma vida? e tem

por objetivo introduzir a discussão em uma reunião preparatória para o

encontro da SPPA com Bernard Chervet. O texto mostra que o autor, ao

buscar compreender os motivos às resistências à noção de pulsão ao

longo da obra freudiana, destaca o aspecto regrediente da pulsão. Segundo

Chervet, Freud, ao constatar esta qualidade das pulsões, teria introduzido

em sua teoria o supereu, que funcionaria como um imperativo de inscrição

da libido na psique

Narciso e o assassinato do tempo

Através do mito de Narciso a autora estuda como se processa a noção de temporalidade naqueles que, devido a precoces situações traumáticas, permanecem autocentrados graças a dificuldades na constituição do narcisismo primário em seu desenvolvimento. O assassinato do tempo é uma expressão utilizada por Green ao se referir à tentativa de impedir a marcha do tempo na compulsão à repetição do além do princípio do prazer. Para desenvolver o tema, além deste autor, serão abordadas ideias de outros autores como Roussillon, Botella, Marucco e outros

O fetiche na cultura: desmentida - Verleugnung - estrutural ou patológica?

Observa-se na cultura contemporânea uma tendência a elevar alguns objetos à condição de fetiches. A partir de um referencial psicanalítico, a autora busca compreender o que este fenômeno poderia estar representando. Inicia sua busca em Freud e segue com autores como Chasseguet-Smirgel, Green, Winnicott e outros para a compreensão do fenômeno do fetichismo, sua relação com as angústias de castração e/ou angústias mais primitivas, o uso do mecanismo de defesa da desmentida (Verleugnung). Traça uma relação com o objeto transicional de Winnicott, procurando diferenciar o uso transicional e o uso patológico dos objetos que a cultura oferece. A compreensão do mecanismo da desmentida ao longo do desenvolvimento da teoria psicanalítica foi se ampliando de forma que alguns autores fazem uma distinção entre uma desmentida patológica e uma desmentida estrutural. Quando os objetos são usados de forma criativa e a capacidade simbólica encontra-se preservada, estaria presente uma desmentida estruturante, enquanto que, quando elevamos um objeto ou atividade à condição de fetiche, teríamos uma desmentida patológica. A autora finaliza com uma reflexão a respeito da cultura atual perguntandose em que medida esta favoreceria o uso patológico dos objetos

Introdução à discussão do trabalho Pulsões, vocês têm uma vida?, de Bernard Chervet

Este texto é uma síntese do trabalho Pulsões, vocês têm uma vida? e tempor objetivo introduzir a discussão em uma reunião preparatória para oencontro da SPPA com Bernard Chervet. O texto mostra que o autor, aobuscar compreender os motivos às resistências à noção de pulsão aolongo da obra freudiana, destaca o aspecto regrediente da pulsão. SegundoChervet, Freud, ao constatar esta qualidade das pulsões, teria introduzidoem sua teoria o supereu, que funcionaria como um imperativo de inscriçãoda libido na psique

O fetiche na cultura: desmentida - Verleugnung - estrutural ou patológica?

Observa-se na cultura contemporânea uma tendência a elevar alguns objetos à condição de fetiches. A partir de um referencial psicanalítico, a autora busca compreender o que este fenômeno poderia estar representando. Inicia sua busca em Freud e segue com autores como Chasseguet-Smirgel, Green, Winnicott e outros para a compreensão do fenômeno do fetichismo, sua relação com as angústias de castração e/ou angústias mais primitivas, o uso do mecanismo de defesa da desmentida (Verleugnung). Traça uma relação com o objeto transicional de Winnicott, procurando diferenciar o uso transicional e o uso patológico dos objetos que a cultura oferece. A compreensão do mecanismo da desmentida ao longo do desenvolvimento da teoria psicanalítica foi se ampliando de forma que alguns autores fazem uma distinção entre uma desmentida patológica e uma desmentida estrutural. Quando os objetos são usados de forma criativa e a capacidade simbólica encontra-se preservada, estaria presente uma desmentida estruturante, enquanto que, quando elevamos um objeto ou atividade à condição de fetiche, teríamos uma desmentida patológica. A autora finaliza com uma reflexão a respeito da cultura atual perguntandose em que medida esta favoreceria o uso patológico dos objetos

Intricação pulsional e funções do sadismo primário: debate

Após breve apresentação do pensamento de Guignard sobre a construção da genealogia das pulsões, a autora esclarece que, ao seu interesse sobre o masoquismo, associou o do sadismo, especialmente o sadismo primário. Destaca as contribuições de Melanie Klein sobre o sadismo e a sua relação com a simbolização e a gênese das psicoses. Na seqüência, marli Bergel, após uma breve revisão sobre o conceito de sadismo primário em Freud e apreciação das ideias desenvolvidas por Florence Guignard, dirige-lhe algumas questões sobre as pulsões sexuais, o intrincamento pulsional e a patologia do sadismo

O cotidiano da tragédia na obra de Nelson Rodrigues

Tendo como referencial psicanalítico a abordagem de Freud sobre os textos clássicos, tais como Édipo-Rei, Hamlet e Os irmãos Karamasov, a autora faz algumas reflexões sobre a tragédia na obra de Nelson Rodrigues e o impacto estécito que suas peças teatrais exercem sobre o espectador

Intricação pulsional e funções do sadismo primário: debate

Após breve apresentação do pensamento de Guignard sobre a construção da genealogia das pulsões, a autora esclarece que, ao seu interesse sobre o masoquismo, associou o do sadismo, especialmente o sadismo primário. Destaca as contribuições de Melanie Klein sobre o sadismo e a sua relação com a simbolização e a gênese das psicoses. Na seqüência, marli Bergel, após uma breve revisão sobre o conceito de sadismo primário em Freud e apreciação das ideias desenvolvidas por Florence Guignard, dirige-lhe algumas questões sobre as pulsões sexuais, o intrincamento pulsional e a patologia do sadismo

O cotidiano da tragédia na obra de Nelson Rodrigues

Tendo como referencial psicanalítico a abordagem de Freud sobre os textos clássicos, tais como Édipo-Rei, Hamlet e Os irmãos Karamasov, a autora faz algumas reflexões sobre a tragédia na obra de Nelson Rodrigues e o impacto estécito que suas peças teatrais exercem sobre o espectador