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Jornal de Psicanálise
; 53(99): 249-264, dezembro 2020.
Artículo
en Portugués
| Bivipsil
| ID: psa-139994
RESUMEN
No presente trabalho, nos apoiamos na experiência da análise
de uma criança para engendrar uma discussão sobre o funcionamento do
enquadre analítico como veículo para a comunicação de angústias não
simbolizadas do sujeito na situação clínica. Procuramos desenvolver a
ideia de que os elementos concretos e espaçotemporais do dispositivo serão
postos frequentemente a serviço da materialização de aspectos primários
do psiquismo. A partir disso, compreendemos que o estabelecimento do
enquadre, de algum modo, conforme a organização subjetiva do sujeito
irá em muitas situações se apresentar como pré-condição da integração de
elementos psíquicos que pressionam no sentido de sua apropriação subjetiva