RESUMEN
O complexo de castração, central na resolução do complexo de Édipo,
pano de fundo para ansiedades a serem elaboradas no decurso do desenvolvimento
psíquico e força motriz para o recalque, é o objeto de estudo dos autores. Coloca-se
na conflitiva entre o desejo e as restrições a ele, introduzindo o sujeito na cultura.
Os autores se perguntam: como essa complexidade está inserida na cultura atual,
que em seus diferentes aspectos propõe um ideal que recusa os limites inerentes à
existência e desconsidera a castração? Apoiam-se na teoria freudiana ao considerar
o potencial criativo da pulsão de destruição quando relacionada com a castração.
Se adequadamente instrumentalizada, a pulsão de destruição utiliza sua força disruptiva
para romper com o estabelecido e viabilizar a ação da força conjuntiva de
Eros, estabelecendo uma nova organização, o território edípico
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Os autores consideram o caráter inovador dos complexos de Édipo e de
castração, conceitos que romperam com a hegemonia da sexualidade genital, propondo
a bissexualidade psíquica, a psicossexualidade. Lançam seu olhar sobre a
atualidade, tempo de múltiplas sexualidades, que muitas vezes propõem uma ruptura
com a história do sujeito e negam a castração. Questionam-se: uma história
sem história? Um tempo sem tempo, em que o velho Édipo de Freud de profano
passou a profanado? Vivemos uma época de um Édipo intimidado? Estamos, os
psicanalistas, intimidados diante desse desafio cultural? À luz dessas ideias, os autores
debatem uma reportagem sobre uma família que propõe criar os filhos com
gênero neutro. Como sustentar as vicissitudes dos complexos de Édipo e de castração
como estruturantes da sexualidade infantil e do anímico? Como relacionar a
bissexualidade com vicissitudes dessa tragédia do destino na contemporaneidade?
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
O texto apresenta um relato de experiências de trabalho que um grupo de
psicanalistas da SPPA vem realizando com jovens que vivem em situação
de vulnerabilidade social e fazem parte do Projeto Pescar. Tal Projeto é
oferecido em parceria com empresas da iniciativa privada e visa a
proporcionar a seus jovens ensino e treinamento profissionalizante. As
autoras relatam algumas de suas experiências nos atendimentos a grupos
desses jovens. Comentam sobre sensações e percepções suscitadas nos
grupos, emoções de grande intensidade e que remetem ao primitivo.
Entendem que estas revelações do mundo interno enriquecem a
possibilidade de compreender a dor presente nos grupos de jovens. Dores
que, por vezes, surgem também na equipe que os acompanha
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Os autores propõem uma reflexão sobre a situação de análise, valendo-se do pensamento de Laplanche a respeito da Teoria da sedução generalizada
RESUMEN
O trabalho enfoca a comunicação na prática clínica, abordando aspectos pré-verbais e não verbais como a ação, o brincar e o desenho. A comunicação não verbal e sua tradução para o verbal têm interesse específico na psicanálise de crianças e adolescentes, bem como na de pacientes muito perturbados, regressivos e com dificuldade na formação de símbolos. As autoras realizam aportes teóricos, oferecendo respaldo suficiente para a discussão teórico-clínica. Através de vinhetas clínicas de um caso, observam diferentes formas de comunicação não verbal, mesmo na presença de uma patologia grave como a apresentada pelo paciente(AU)
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Niño , Psicoanálisis , Comunicación no Verbal , Terapia PsicoanalíticaRESUMEN
O trabalho enfoca a comunicação na prática clínica, abordando
aspectos pré-verbais e não verbais como a ação, o brincar e o desenho. A
comunicação não verbal e sua tradução para o verbal têm interesse específico na
psicanálise de crianças e adolescentes, bem como na de pacientes muito
perturbados, regressivos e com dificuldade na formação de símbolos.
As autoras realizam aportes teóricos, oferecendo respaldo suficiente para a
discussão teórico-clínica. Através de vinhetas clínicas de um caso, observam
diferentes formas de comunicação não verbal, mesmo na presença de uma
patologia grave como a apresentada pelo paciente (AU)