RESUMEN
Este artigo reflete sobre como a escuta psicanalítica, para além dos consultórios, nos desafia a questionar e a reconsiderar os percursos conhecidos de nossa prática clínica. Recuperamos a importância que essas práticas ocuparam no pensamento freudiano inicial, que considerava crucial para a sobrevivência da psicanálise sua inserção orgânica no campo social. Isso se perdeu com o advento do nazifascismo e, desde então, ocupou lugar periférico em nossas clínicas. Apresentamos também como o trabalho desenvolvido pelo Setor de Parcerias e Convênios da Diretoria de Atendimento à Comunidade (sbpsp/dac) tem levado a psicanálise a novos territórios e a experiências diversas, consolidando práticas e construindo conhecimento sobre a extensão da clínica. Através de uma intervenção no campo institucional, observamos o método psicanalítico em operação, o que nos faz refletir sobre o processo do trabalho como um todo, com suas diversas possibilidades de ação e interpretação. O referencial teórico centrou-se nas ideias de Freud, Danto, Kaës e Herrmann
This article reflects on how psychoanalytic listening, beyond the consulting rooms, challenges us to question and reconsider the known paths of our clinical practice. We recover the importance that these practices occupied in early Freudian thought, he considered crucial for the survival of psychoanalysis its organic insertion in the social field. This was lost with the advent of Nazifascism and has since occupied a peripheral place in our clinics. We also present how the work developed by the Partnerships and Agreements Sector of the Community Service Directorate (sbpsp/dac) has taken psychoanalysis to new territories and diverse experiences, consolidating practices and building knowledge about the extension of the clinic. Through an intervention in the institutional field, we observe the psychoanalytic method in operation, which makes us reflect on the work process as a whole, with its various possibilities for action and interpretation. The theoretical framework focused on the ideas of Freud, Danto, Kaës, and Herrmann
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Realização Ana Claudia Patitucci, Bela M.
Sister, Célia Klouri, Cristina Parada
Franch, Danielle Melanie Breyton,
Deborah Joan Cardoso e Silvio Hotimsky
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Entrevistado Vladimir Safatle Realização
Ana Claudia Patitucci, Bela M. Sister,
Célia Klouri, Cristina Parada Franch,
Danielle Melanie Breyton,Deborah Joan
Cardoso e Silvio Hotimsky
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Nosso entrevistado, Christophe Dejours, é psicanalista, psiquiatra e professor. Dedica-se ao
trabalho clínico, à pesquisa e à docência abrangendo uma vasta área do conhecimento:
ergonomia, clínica do trabalho, metapsicologia do corpo, psicossomática, questões de gênero são
alguns dos temas abordados por ele. Leciona Psicodinâmica do Trabalho no Conservatoire
National des Arts et Métiers, onde coordena o Laboratório de Psicologia do Trabalho e da Ação.
É membro do Instituto de Psicossomática de Paris e da Associação Psicanalítica da França (APF)
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Partindo da perspectiva teórico-clínica psicanalítica de que o grupo pode ser instrumento de intermediação paradoxal e fecundo no tratamento das psicoses, pretendemos neste artigo apresentar a clínica de grupos desenvolvida na instituição Projetos Terapêuticos. Para tanto, ao longo do texto, trabalharemos as ideias de Didier Anzieu e René Kaës sobre os envoltórios psíquicos e oníricos grupais, bem como sobre as funções constitutivas e reparadoras desses envoltórios para psiquismos em que os contornos são imprecisos ou fragmentados
Asunto(s)
OrganizacionesRESUMEN
El presente trabajo tiene la intención de problematizar de que forma el mal estar contemporáneo pone
a prueba la constitución y la tenacidad de las membranas y de las estructuras intrapsíquicas
intermediarias.
Propone que la membrana del contorno social fragmentada y destituida de su potencial simbólico
reverberará en la constitución de las membranas y estructuras psíquicas internas individuales,
produciendo patologías que van mas allá de la psicosis, presentándose en los cuerpos que se cortan,
adelgazan, son esculpidos, intercambian de género y sufren con sus actings violentos sin mediación
representacional. El concepto de Intermediario propuesto por Rene Kaes servirá como hilo conductor
que hilvanara los campos de lo intrapsíquico e de lo inter/plurisubjetivo proponiendo las
correspondencias y aproximaciones teóricas que conectan el sujeto singular al momento de la cultura
en el que se encuentra e el tipo de patología psíquica predominante. La película de Klaus Haro será
usada como alegoría para ilustras las escenas intrapsíquica e inter/plurisubjetiva (AU)