RESUMEN
Este artigo é a releitura de um texto sobre a formação analítica.O autor salienta pontos que permanecem válidos e acrescenta novas observações, condizentes com a conjuntura atual. Discute o envolvimento do analista com a cultura e com a situação política e socioeconômica, fator inerente à sua consciência de cidadão. Consequentemente, surge a questão da eventual participação das instituições psicanalíticas no debate público.Menciona ainda aspectos de submissão a um sistema engessado de formação,correlacionando-os a uma particular conotação da neutralidade analítica
This article is a rereading of a text on analytical training. The author highlights points that remain valid and adds new remarks consistent with the current situation. The author discusses the analysts involvement with culture and with the political and socioeconomic situation, a factor inherent to his own awareness as a citizen. As a consequence, the question arises as to the possible participation of psychoanalytic institutions in public debate.The author also mentions aspects of submission to a rigid training system,associating those to a particular connotation of analytical neutrality
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Os analistas têm sido afetados pelos reflexos da pandemia que
surgiu em 2020. A crise sanitária invade os consultórios como tema aparente
ou subjacente. Coube-nos preservar os processos analíticos em circunstâncias
bastante desfavoráveis. A necessidade de isolamento social provocou maciça
migração para os atendimentos remotos. Estes têm sido surpreendentemente
eficazes, até mesmo com pacientes se dispondo a um maior aprofundamento
em questões da ordem do sexual. A distância, em alguns casos, contribuiu
para dissolver resistências e explicitar questões transferenciais
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
A brusca interrupção de um processo analítico remete o autor a uma reflexão,
em que constata indícios de hostilidade surgidos no vínculo com o paciente,
ressaltando-se a importância do binômio inveja-gratidão. O analista correlaciona
aspectos de inveja e ressentimento, experimentados pelo analisando, com o comprometimento
da capacidade de sonhar a dois e o prejuízo para a evolução do trabalho.
Aborda ainda a teorização sobre a função desobjetalizante como elemento
essencial para uma compreensão atual do conceito de pulsão de morte
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
O autor trata de questões do estilo de ensino nos institutos, ressaltando
a importância de incentivar-se a criatividade dos analistas em formação. Sugere
que, desde cedo, participem das discussões em reuniões científicas, tendo em vista
o desenvolvimento de suas potencialidades. Enfatiza que cada um deve procurar
estabelecer a sua própria identidade psicanalítica. Faz considerações sobre o
preconceito contra psicanalistas homossexuais como um modelo para pensar a
respeito da rigidez dos padrões idealizados para o perfil do analista
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Um longo percurso de análise chega a um momento crucial. O analista, diante
do intenso sofrimento do paciente e em vista da pouca efetividade de suas
falas, toma a direção que lhe parece necessária para ajudá-lo. O resultado da
intervenção acaba sendo a interrupção do processo, mas também abre novas
possibilidades terapêuticas, um fio de esperança em um quadro que tendia à
estagnação. O texto apresenta um trabalho de elaboração a posteriori, que
serve de apoio ao luto do analista pela perda do paciente. Trata da implacável
passagem do tempo, do envelhecimento e adoecimento e de como se refletem
no psiquismo. O conflito do analista diante dos limites de sua eficácia
terapêutica também é enfocado. Estes limites se acentuam à medida que se
depara com manifestações clínicas que sugerem a ação da pulsão de morte,
narcisismo negativo e de uma espécie de inconsciente soterrado (AU)