Quando a psicanalista está grávida: facilitação de pesquisas sobre o interior materno e feminino

Pesquisa sobre os efeitos da gravidez da psicoterapeuta no processo psicoterápico. Os seguintes aspectos nortearam a investigação: possível facilitação e catalisação de vivências primitivas com a mãe; possível facilitação e catalisação de vivências referentes ao rompimento da simbiose com a figura materna, como quando nasce um irmão; presença inegável da sexualidade da psicoterapeuta, com possíveis interferências no processo psicoterápico. No total, foram acompanhados 24 casos, atendidos por três psicoterapeutas grávidas, cujo trabalho psicoterápico era de orientação psicanalítica. Uma das psicoterapeutas acompanhou três clientes adultas. A segunda psicoterapeuta forneceu dados de sete casos: cinco clientes adultas, um cliente adulto e um menino. A terceira psicoterapeuta, autora deste trabalho, acompanhou 14 casos: três clientes adultas e 11 crianças e púberes (seis meninos e cinco meninas). Os resultados comprovaram uma facilitação de fantasias e angústias relacionadas à sexualidade genital; facilitação de vivências depressivas; revivescência de abortos e irmãos mortos; facilitação de pesquisa em relação à sexualidade e ao interior feminino; vivências de rivalidade com irmãos

O inconsciente em debate: Winnicott: algumas implicações para a prática psicanalítica

Apresentação de uma consulta com o Jogo do Rabisco, uma modalidade de consulta terapêutica facilitadora do contato psíquico, para explanação do trabalho com o inconsciente. A comunicação, a esperança e a confiança são circunscritas como elementos centrais desse trabalho e apontadas como bases para o desenvolvimento psíquico