RESUMEN
O presente artigo nasce da experiência de participar do Movimento Articulação
das Entidades Psicanalíticas Brasileiras. Propomos uma reflexão a respeito das origens do
Movimento e qual projeto ético o sustenta. Nesse sentido, buscamos explicitar o que entendemos
por ética/ética complexa e sua relação com a tentativa de regulamentação da psicanálise.
Recorremos aos textos fundantes de Freud e às contribuições dos pensadores da
complexidade para postular que a ética está implicada com a função psicanalítica da personalidade.
Esta concepção, relacionada ao objeto complexo, enseja uma abertura para novas
reflexões sobre os destinos da psicanálise
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
A proposta deste trabalho é organizar parte dos estudos sobre o tema representação, dando continuidade ao projeto do Grupo de Estudos de Epistemologia Psicanalítica da SPPA de refletir sobre conceitos fundamentais da psicanálise à luz da mudança das ciências no sentido do paradigma da complexidade e a forma como o pensamento psicanalítico se insere nesta perspectiva. Partindo de uma breve revisão de autores psicanalíticos, passando por contribuições da semiótica e das ciências cognitivas, procura discutir problemas quanto à utilização do conceito na atualidade e propor modelos possíveis para seguir pensando acerca de representação. Assim, são apresentados os dois modos de pensar sobre representação e não representação que surgiram das discussões: num deles, se proporia um espectro representacional, abolindo a noção de não representação no psiquismo; noutro, se manteria um campo do não representado como uma forma de conhecer. Apesar das diferenças, ambos têm em comum o fato de tentarem se desvincular da noção cartesiana de representação, na qual há um mundo externo pronto a ser representado, buscando um modelo em que o mundo que conhecemos é visto como resultado da enação do sujeito que conhece, com sua estrutura particular e em congruência com seu meio. O trabalho de representação é fundamental para a organização do conhecimento, mas o que procuramos ressaltar é a centralidade, na sessão analítica, do conhecimento ainda desconhecido, construído momento a momento entre analista e paciente. Uma noção mais fácil de assimilar na teoria do que na prática clínica, já que nos afasta da segurança do conhecido e organizado, mas que é essencial para a criatividade do trabalho analítico
Asunto(s)
PsicoanálisisRESUMEN
Discussão sobre a forma como a intimidade se organiza a partir de concepções elementares comuns a toda espécie humana, que tem no funcionamento da função-alfa o seu limite de possibilidades no desenvolvimento mental
Asunto(s)
Privacidad , Crecimiento PsicológicoRESUMEN
Resultado de pesquisa realizada entre 1992 e 1994 a partir de material obtido numa das atividades de supervisão coletiva do Instituto de Psicanálise da SPPA
Asunto(s)
Organización y AdministraciónRESUMEN
Partindo de 4 situações clínicas de rompimento do setting formal, o trabalho examina a comunicação não verbal implícita nesta ruptura