RESUMEN
o presente artigo atende ao escopo de realizar uma homenagem justa ao filósofo Zeljko Loparic, tendo como meio relatar a influência que ele exerceu sobre meu próprio trabalho de reflexão sobre a psicanálise de Freud. Esta se deu pela adoção da noção de paradigma, que Loparic tomou de empréstimo de Thomas Kuhn (A estrutura das revoluções científicas, 1962). O resultado disso foi que pude reconhecer diferentes psicanálises pós-freudianas dando nome próprio para cada uma, mas especialmente reconhecendo a obra de Freud como não havendo outra que lhe seja igual. Em outras palavras, me permitiu apurar minha compreensão acerca da condição especial e de sua distinção. Não tenho dúvidas de que se trata de uma reflexão pertinente em épocas em que o uso compartilhado de teorias e terapias psicanalíticas tem sido tão festejado