Entrevista a Pablo Sigismondi

La lectura por algunas publicaciones de tu autoría permite ubicar una posición inquieta y curiosa que va abriendo recorridos con emociones encontradas ante aquello que va capturando cada imagen fotográfica que tomas. Tu compromiso en temas tan variados como complejos, y algunos de ellos poco presentes en lo cotidiano de nuestras vidas, transporta a situaciones que se tornan visibles por el sentimiento más vívido que transmiten. Al introducirse en la realidad de culturas diferentes a la nuestra, tus fotos remiten a un entorno que interroga y tus narraciones involucran un decir particular. En una de tus entregas periodísticas en la que relatas tu vivencia en Afganistán, a mediados de los ‘90, comienzas diciendo que no resulta sencillo redactar desapasionada y tranquilamente los acontecimientos que allí ocurren. ¿Podrías hoy transmitir qué es lo que más te conmovió en aquel momento?

Nas trilhas do real: mais-além da psicologia do espectador

O ensaio visa a discutir a relação entre psicanálise e reflexão sobre arte sob o prisma da problemática do olhar em Jacques Lacan, mas, neste caso, tal como apreendido pelo crítico e historiador da arte Hal Foster. A meu ver, conceber esta intersecção nos permitiria lançar luz sobre novas possibilidades de leitura da obra de arte, tendo em vista um paradigma de psicanálise não-aplicada. Assim, o artigo almeja tatear questões que se referem ao real lacaniano, propondo-se a questionar certos problemas que concernem à obra de arte contemporânea

A vida por um fio

Sem Théo não haveria Vincent. Pensamos no quanto o ser humano necessita do ambiente para tornar-se real, criar e acreditar. Théo representou na vida de Vincent Van Gogh este porto seguro. Encontramos em Winnicott, em Cartas a Théo e em três biografias sobre Van Gogh as referências necessárias para acompanhar a impressionante trajetória de Van Gogh, um caso exemplar da luta humana pela vida e da difícil caminhada na busca do si mesmo

Per via di porre, per via di levare, per via di...vivere..

O artigo propõe que a psicanálise, assim como a arte, se movimenta sempre em direção a uma perpétua redescoberta de si mesma, movimento este que contempla a possibilidade de que o anterior não perca sua validade, seu sentido e sua autenticidade diante da expansão e do enriquecimento com o atual. Para desenvolver esta ideia, é comentado o vídeo Air-Cushioned Ride, de Anri Sala, bem como material clínico de um adolescente no contexto da evolução das teorias psicanalíticas

Subjetividade e clínica psicanalítica: o urso, a menina e a flor

Neste trabalho procuro pensar a metáfora freudiana de que a psicanálise se dá "per via di levare" articulando um texto de Saramago, uma experiência clínica e recursos da teoria psicanalítica. Partindo do princípio de que a arte é manifestação profunda do mundo interno do artista, penso o trabalho clínico como a escultura de uma subjetividade, cuja autoria é sempre do paciente que acompanhamos na singularidade psíquica