RESUMEN
Se enumeran algunos de los cambios que afectan a parejas y familias en nuestros días: matrimonios homosexuales, parejas homosexuales con hijos, organismos humanos fabricados a partir de óvulos o espermatozoides anónimos, nuevas formas de parentalidad y filiación. Se discute qué ocurre con algunas categorías psicoanalíticas a partir de estos cambios en la pareja. ¿Cabe la polaridad entre normalidad y patología? ¿Puede pensarse en alguna forma de normalidad del tipo de la etapa genital adulta freudiana o debe adoptarse la idea de un desencuentro de estructura, del tipo de la no relación sexual propuesta por Lacan? ¿Cómo pensar psicoanalíticamente la perversión, frente al hecho de que la psiquiatría ha abandonado este término? ¿Debe referírsela a una zona erógena y a la renegación/desmentida o bien a cierto predominio de la destructividad en la relación con el partenaire? ¿Sigue siendo el complejo de Edipo una matriz universalmente válida para pensar la constitución de la subjetividad? ¿Cómo pensar la prohibición del incesto y la instalación de la ley, en una época en que ya no está siempre presente una familia del tipo de la del Edipo de Sófocles y las nuevas tecnologías de reproducción realizan prácticas ubicables en la órbita de lo incestuoso? Por último, dado el colapso de muchas referencias teóricas, se discute cuáles pueden ser los parámetros que ordenen un proyecto terapéutico en la clínica de los conflictos de pareja
Asunto(s)
Psicoanálisis , Incesto , JurisprudenciaRESUMEN
El Yo de todo individuo, pensado como creación natural, necesita para la constitución de su subjetividad la tolerancia de las fantasías edípicas como normales por parte de las personas a cargo de su desarrollo así como la renuncia de las mismas en los adultos. No tener en cuenta este déficit lleva a insuficiencias diagnósticas y pronósticas. Se postula el concepto de Grupo Abusivo y por lo tanto el diagnóstico en la estructura psíquica del niño previa al trauma sexual exógeno. Esta estructura previa fundamenta la base para la aceptación por parte del niño de la demanda abusiva desde el adulto. Se propone diferenciar el uso del término "incesto" para señalar genéricamente la representación psíquica y utilizar, en cambio, formas fenomenológicas, como "abuso endogámico" en la descripción del caso que así fuera. El tema demanda tareas interdisciplinarias por lo cual se transmiten algunos conceptos básicos legales
Asunto(s)
Psicoanálisis , Incesto , AdolescenteAsunto(s)
Psicoanálisis , Organizaciones , Poder Psicológico , Incesto , Relaciones Familiares , Jurisprudencia , FeminismoAsunto(s)
Complejo de Edipo , Sexualidad , Incesto , Tabú , Películas Cinematográficas , PsicoanálisisRESUMEN
O filme Festa de família (Festen), escrito e dirigido por Thomas Vinterberg, tem seu roteiro sob a ideologia dos mandamentos do Dogma 95, do qual é coautor. Essas regras propõem outro modo de fazer uso do cinema, menos comercial. A trama do filme se baseia nos conflitos familiares, apresentada através da história da numerosa família Klingenfeldt, que se reúne em um hotel que havia pertencido à família, para celebrar o aniversário do patriarca, que comemora 60 anos e é admirado e respeitado por todos. Mas essa aparente amabilidade será questionada durante a celebração quando Christian faz um discurso revelando o segredo da família. Vamos analisar o funcionamento dessa família desde o vértice psicanalítico, observando a relação incestuosa. O herói do filme, Christian, vai questionar a figura paterna em uma aparente sagrada família, desconstruindo a ideia do pai bom, apresentando-o como um padre padrone. Porém o que não fica tão evidente é que, após Christian sobrepujar o pai e retirar-se da festa, a mãe abandona seu marido, indo ao encontro do filho. O propósito dessas observações sobre configurações psíquicas familiares foi o de lançar luz sobre a dinâmica do vínculo relacional da mãe na família incestuosa. Esse mesmo comportamento pode ser observado na tragédia escrita por Sófocles, quando Jocasta, viúva de Laio, que foi morto por Édipo, se casa com Édipo; em Festa de família observamos esse comportamento quando Else abandona Helge e vai ao encontro de Christian
Asunto(s)
Películas Cinematográficas , Psicoanálisis , Incesto , Relaciones Familiares , Poder Psicológico , Delitos SexualesRESUMEN
O trabalho busca traçar uma diferença entre o conceito clássico, freudiano, de Complexo de Édipo e o conceito de configuração edípica. Este último se relaciona com os transtornos narcísicos (série branca de A. Green), com as patologias do vazio, e deve ser entendido sob a ótica da intersubjetividade. A autora apresenta um quadro sinóptico das principais idéias do texto(AU)
This paper brings a differentiation between the freudianian concept of Oedipus Complex and the Oedipus configuration. The latest one is related to narcissistic disorders (white serial described by André Green), to emptiness, and has to be seen under intersubjectivity studies. The author presents a table with the main ideas of thispaper(AU)
El trabajo busca establecer uma diferenciación en el clásico concepto freudiano de Complejo de Edipo y el concepto de configuración edipica. El último está relacionado a los trastornos narcísicos (serie blanca de A. Green), a las patologías del vazio, y debe ser entendido bajo la optica de la intersubjetividad. La autora presenta un cuadro sinóptico con las ideas principales del texto(AU)
Asunto(s)
Humanos , Adolescente , Psicoanálisis , Complejo de Edipo , Narcisismo , Incesto/psicología , Homicidio/psicologíaRESUMEN
O texto tenta resumir o modo pelo qual Platão abre o horizonte do fenômeno erótico, enquadrando-o entre a poesia e a filosofia, inscrevendo-o no plano politico e mostrando que não se trata apenas de amor no sentido comum do termo, mas de uma ânsia por superação de nossa mortalidade e procura pelo belo e pelo saber, que não exclui aspectos tragicômicos como a rebeldia e uma desastrada aquisição de onipotência
Asunto(s)
Filosofía , Poesía , Poesía , Mortalidad , Incesto , Canibalismo , Jurisprudencia , CruzamientoRESUMEN
Neste texto o autor propõe como produz um efeito traumático a excitação gerada no corpo da menina que sofreu o incesto pela efração da excitação vinda do exterior sem consentimento nem desejo. Tal corpo, que responde de maneira incontrolada à excitação externa, se converte ele próprio em corpo externo, em um desdobramento do Eu. A excitação produzida, sem dúvida, não a faz desejante, pois é uma excitação des-subjetivante. É uma violência agregada à violência da penetração. O desejo não intervém, é um encontro com um acontecimento des-simbolizante, uma excitação roubada, uma fraude, pois dispara a excitação pulsional sem o consentimento do sujeito. O corpo adquire, assim, um caráter de extraterritorialidade, com um foro próprio, que requer ser castigado. Gozo mortífero que desestrutura e aniquila a capacidade desejante. O inimigo torna-se não somente o abusador, mas também o próprio corpo vivido com vergonha e até com desprezo. Uma excitação não metaforizada, pura carga, misturada com angústia, porém, excitação, no fim. O prejuízo se faz corpo...no corpo