RESUMEN
Preciso de você! Na situação analítica, o grito de desamparo ressoa quando qualquer separação é vivida como abandono, como remissão ao vazio. Diferentemente da angústia, o desamparo se recusa a deixar-se analisar, ele quer ser reconhecido apenas em sua atualidade. Qualquer referência ao passado, à infância, longe de levar a uma interpretação e a uma mudança possível, é recebida como violência, indiferença. O grito de desamparo quer uma única coisa (impossível): encontrar o que nunca existiu, as virtudes substanciais e contínuas de uma presença materna que ignora as falhas
Asunto(s)
Psicoanálisis , Aflicción , Ansiedad , Madres , ReligiónRESUMEN
A autora desenvolve um trabalho de desconstrução da noção de função paterna enquanto proposta como um elemento essencial para separar o filho de sua mãe e assegurar sua inserção em um universo simbólico. Percorrem-se algum marcos que derivam da noção de patriarcado e as suas ligações com a conceituação de função paterna. Isso tem forte influência em algumas postulações da psicanálise. A necessidade de uma análise genealógica e de historizar esta função é reforçada. Enfatiza-se que há na mãe suficientes reservas simbólicas para exercer essa função, sem recorrer à explicação - de caráter tautológico - de que o Pai dita a Lei e introduz essa função na mãe, para que esta possa exercê-la. Pelo contrário, é uma legalidade que está além de uma figura, mesmo no seu aspecto metafórico, proposta por uma determinada organização sociocultural e discursiva. Esta proposta permite desarticular a frequente validação mãe/natureza versus pai/cultura/logos separador e descentralizar essa dicotomia. Defende-se que o papel do pai é uma operação simbólica que deveria denominar-se, com propriedade, função terceira, independentemente de quem a exerça e além de dicotomias empobrecedoras. Geralmente é exercida pelo pai, mas pode ser exercida pela mãe ou outros, através de suas próprias reservas simbólicas e desejos. Torna-se, portanto, mais complexa a rede que permite o exercício de terceiridade nos processos de subjetivação. Considerar que essa função terceira, simbólica, também pode ser exercida pela mãe enriquece a compreensão da constituição do sujeito em uma trama de laços sociais
Asunto(s)
Psicoanálisis , Cultura , MadresRESUMEN
Considerações sobre algumas passagens marcantes da Odisseia, sobretudo o encontro de Ulisses com as ereias, cuja Voz é abordada através da teoria das pulsões, notadamente da pulsão invocante, em contraposição à pulsão escópica
Asunto(s)
Trastorno Autístico , Madres , VozAsunto(s)
Síndrome del Niño Maltratado , Padres , Familia , Acogimiento , Acogimiento , Negociación , MadresRESUMEN
Considerações sobre a função do tempo nos diferentes momentos da evolução do vínculo mãe-bebê, para permitir uma construção estável e clara das identidades
Asunto(s)
Madres , Apego a ObjetosRESUMEN
Contribuições do Japão para a teoria da psicanálise, a saber: Ajase Complex, desenvolvida por Heisaku Kosawa em 1931, Concept of Amae, por Takeo Doi, em 1973 e Prohibition of don't look, por Osamu Kitayama
Asunto(s)
Teoría Psicoanalítica , Japón , Madres , Represión PsicológicaRESUMEN
Reflexões sobre as principais metamorfoses do espelho do rosto materno na formação do self, analisando sucessivamente suas vicissitudes como espelho mágico, espelho-vidro e espelho verdadeiro e suas implicações teóricas no processo da formação do falso e do verdadeiro self da criança