RESUMEN
O contato com o inconsciente, com a dor, não é fácil com nenhum paciente e, muitas vezes, usamos medidas defensivas contra o encontro psicanalítico, tão sofrido. Com crianças, talvez, isso se manifeste em certa dificuldade de acreditar na força do inconsciente na determinação de suas ações, das interações, do sentido atribuído a suas vivências. Escutar uma criança desde o vértice psicanalítico impõe o reconhecimento dessa força com que são capazes de nos atingir, ao mesmo tempo em que é essa comunicação entre inconscientes que possibilita acreditar nas possibilidades do instrumento analítico com esses pacientes. Recursos técnicos diversificados são necessários para que as formas de comunicação possíveis às crianças se tornem acessíveis à escuta analítica. A autora postula ser essa escuta o que constrói e possibilita o trabalho psicanalítico, também, com esses pacientes específicos. Neste artigo estuda-se o tema através do processo analítico com uma menina que iniciou sua psicanálise com menos de seis anos e que desencadeava intensos sentimentos de ódio, de desespero e de obstaculização
Asunto(s)
Psicoanálisis , Contratransferencia , Dibujo , OdioRESUMEN
Este trabalho é resultante de discussões havidas em um grupo cujopropósito é reestudar a obra de Freud. Decidimos por apresentar nossareleitura do Além do princípio do prazer (Freud, 1920) por ser esse umdos textos que mais tem provocado polêmicas entre os psicanalistas.Optamos por expor nossas observações sobre quatro temas que dominama teorização de Freud. O primeiro desses temas refere-se à superposiçãoentre um princípio econômico de quantidades de energias e outro dequalidades sensoriais como prazer e desprazer. A dificuldade teóricaparece resultar da tentativa de equacionar prazer e descarga. Sugerimosrealocar o princípio do prazer fora da teoria econômica, definindo seuespaço dentro da experiência estética (sensorial). Outra teorizaçãodesenvolvida no texto diz respeito às energias livres e ligadas.Questionamos a proposta freudiana que sugere ser a energia livrecaracterística do processo primário, sendo energia ligada própria doprocesso secundário. O terceiro tema sobre a compulsão à repetição nosleva a reconhecer duas formas de ocorrência deste fenômeno: uma queseria impulsionada por Eros, na tentativa de viabilizar ligações, e outra que visaria apenas à descarga, no sentido de manter a inércia. Finalizando,buscamos construir uma abordagem crítica à tentativa de relacionar ódioe agressão com a pulsão de morte
Asunto(s)
Psicoanálisis , Teoría Freudiana , Odio , AgresiónRESUMEN
Comentários ao trabalho de Nathan Kravis: The analyst's hatred of analysis
Asunto(s)
Vergüenza , Odio , NarcisismoRESUMEN
Comentários ao trabalho de Nathan Kravis: The analyst's hatred of analysis
Asunto(s)
Odio , Psicoanálisis , Autoritarismo , NarcisismoRESUMEN
O autor tenta identificar as diferentes manifestações de amor e ódio na civilização. Para isto situa a problemática em dois eixos que se entrecruzam: um, do amor-ódio e outro, sujeito-civilização. Utiliza algumas concepções de Zygmunt Bauman para entender as dificuldades do sujeito na atualidade e, posteriormente, procura em sigmund Freud os conceitos psicanalíticos que permitam entender o sujeito e seu mal-ser atual
Asunto(s)
Civilización , Amor , Odio , DesconciertoRESUMEN
Este artigo pretende fazer uma leitura do soneto Destruição, de Carlos Drummond de Andrade. Partindo de categorias como amor e ódio, pulsão de vida e pulsão de morte, tenta mostrar que há uma relação dialética entre esses polos, que são recriados poeticamente pelo escritor mineiro, tanto no plano da macro como da microestrutura do soneto
Asunto(s)
Amor , OdioRESUMEN
Considerando as principais características da cultura contemporânea que, desde a obra de Lipovetsky, passou a ser conhecida como era do vazio, interroga-se a possibilidad de a arte, como expressão amorosa, manifestação da pulsão de vida, constituir um campo de tensão na relação com a inveja, que é manifestação da pulsão de morte e um dos determinantes da indigência psíquica de nosso tempo. Tendo em vista esse contexto, revela-se a dimensão política da arte e da clínica psicanalítica
Asunto(s)
Celos , Celos , OdioRESUMEN
O contato com o inconsciente, com a dor, não é fácil com nenhum paciente e, muitas vezes, usamos medidas defensivas contra o encontro psicanalítico, tão sofrido. Com crianças, talvez, isso se manifeste em certa dificuldade de acreditar na força do inconsciente na determinação de suas ações, das interações, do sentido atribuído a suas vivências. Escutar uma criança desde o vértice psicanalítico impõe o reconhecimento dessa força com que são capazes de nos atingir, ao mesmo tempo em que é essa comunicação entre inconscientes que possibilita acreditar nas possibilidades do instrumento analítico com esses pacientes. Recursos técnicos diversificados são necessários para que as formas de comunicação possíveis às crianças se tornem acessíveis à escuta analítica. A autora postula ser essa escuta o que constrói e possibilita o trabalho psicanalítico, também, com esses pacientes específicos. Neste artigo estuda-se o tema através do processo analítico com uma menina que iniciou sua psicanálise com menos de seis anos e que desencadeava intensos sentimentos de ódio, de desespero e de obstaculização
Asunto(s)
Psicoanálisis , Contratransferencia , Dibujo , OdioRESUMEN
Considerações sobre o extenso tema da maldade humana, destacando o Princípio da Complexidade e o Princípio da Incerteza como fundamentos de sua compreensão e crítica epistemológica. Destaca como ponto de partida a compreensão psicanalítica dos trabalhos de Freud sobre a elaboração do luto, expandiindo com as ideias de Melanie Klein e Bion