Pulsão, somatização, discurso

Através de uma vinheta clínica, a autora pretende ilustrar as diferenças entre discurso e linguagem. Alguns discursos podem estar separados de suas raízes corporais, o que Green chama de discours non vivant e Pierre Marty de discours opératoire. A linguagem está profundamente enraizada na pulsão e a emoção precisa encontrar representações que a qualificarão e a tornarão complexa, permitindo-lhe se transformar em afetos diferenciados. O objetivo de analisar a cura pela fala é vencer a compulsão à repetição graças à infinita riqueza de associações, o que pode ser obtido quando a linguagem é um discurso vivo

Caboclo na cidade

A partir de um caso clínico de um morador da zona rural que migra para o centro urbano, destaca-se a vivência de inadequação provocada pelo sentimento de desterro. Considera-se que os processos de identificação não se manifestam apenas com pessoas, mas também com o meio onde se convive. Estabelece uma correlação entre a relação idealizada que o paciente estabelecia com a "mãe terra" ao sentimento de exclusão característico da perda da ilusão edípica. Utilizando-se de uma "moda de viola", investiga-se como a angústia gerada na perda da identidade provocou somatizações e sofrimento. A superação desse estado se deu com o desenvolvimento da capacidade de pensar e simbolizar, atribuindo significados psíquicos às vivências afetivas

Perspectivas sobre processos de somatização

Neste texto apresentamos como o Programa de Atendimento e Estudos de Somatização do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP/ HSP vem se estruturando para atender aos pacientes que apresentam fenômenos de somatização, a partir da teoria e técnica psicossomática psicanalítica. Descrevemos, como ilustração clínica, o processo de um grupo psicoterápico de pacientes somatizadores

Contratransferencia somática

Se plantea aquí, bajo el nombre de "contratransferencia somática" una modalidad particular de contratransferencia: la que aparece bajo la forma de manifestaciones corporales más o menos transitorias en el analista durante el curso de una sesión psicoanalítica. Se parte del concepto de contratransferencia como respuesta total del analista a la transferencia del paciente. Habitualmente los analistas están más acostumbrados a tener en cuenta como reacciones contratransferenciales los sentimientos y ocurrencias (lo que habitualmente llamamos "psíquico") que las manifestaciones corporales que ocasio-nalmente pueden experimentar en las sesiones con sus pacientes. Tampoco consideran, en la mayoría de los casos, su propia postura corporal o los cambios en el sillón, aunque sí lo hacen con el paciente en el diván. Sin embargo, un dolor de cabeza, de muelas o abdominal, deseos de orinar o defecar, tos o estornudos sin estar resfriado, letargo o sueño o cualquier otro tipo de trastorno somático que pueda aparecerle en la sesión podría ser incluido en la serie de reacciones contratransferenciales. A través de tres viñetas clínicas se intenta ejemplificar la emergencia de la contratransferencia somática y la necesidad de su análisis para la comprensión del sentido del síntoma y su integración en la dinámica de la relación transferencial-contratransferencial

Caminhos da dor: do corpo à dor de existir / Paths of pain: from the body to the pain of existing

Este trabalho se refere a uma reflexão sobre lutos e traumas precoces emuma paciente com queixa de dor física, em um centro clínico de pesquisaem psicoterapia. A dificuldade para lidar com dor psíquica, com as emoçõesao lado do risco da desorganização pode levar a uma saída somática doluto. Procuramos ilustrar nosso trabalho por meio de vinhetas clínicas de um caso clínico articuladas com as teorias psicanalíticas AU

O rapto das metáforas

O autor discute questões sobre o uso de signos, símbolos, metáforas e da concretude, na clínica psicanalítica e na comunicação humana, em situações além da representabilidade, e situa, dentro desse panorama, a condição da metáfora

Caminhos da dor: do corpo à dor de existir / Paths of pain: from the body to the pain of existing

Este trabalho se refere a uma reflexão sobre lutos e traumas precoces em uma paciente com queixa de dor física, em um centro clínico de pesquisa em psicoterapia. A dificuldade para lidar com dor psíquica, com as emoções ao lado do risco da desorganização pode levar a uma saída somática do luto. Procuramos ilustrar nosso trabalho por meio de vinhetas clínicas de um caso clínico articuladas com as teorias psicanalíticas (AU)