Otto Rank e as encruzilhadas da Psicanálise

Resenha de Otto Rank, Poesia e mito: os textos que Freud baniu de A interpretação dos sonhos, tradução de Natan Schäfer, São Paulo, Blucher, 2023, 165 p

A terceira margem

Resenha de Léa Silveira, A travessia da estrutura em Jacques Lacan, São Paulo, Blucher, 2022, 438p

Noves fora crivo é arte

Resenha de Sérgio Telles, Peregrinação ao Père-Lachaise, São Paulo, Tao Editora, 2024, 110 p

O Projeto de uma psicanálise científica

Resenha de Richard Simanke, A Fundação da Psicanálise: uma análise do Projeto de uma psicologia de Freud v. 1, São Paulo, Instituto Langage, 2023, 320 p

Sobre a estrutura discursiva do mundo atual

Realização Bruno Esposito, Camila Junqueira, Gisela Haddad, Ivy Semiguem e Lucas Simões Sessa

Escutar territórios e sujeitos: por uma psicanálise viva

Realização Ana Claudia Patitucci, Bela M. Sister, Cristina Parada Franch, Danielle Melanie Breyton, Deborah Joan de Cardoso, Silvio Hotimsky e Tatiana Inglez-Mazzarella

Vida e experiência cultural na psicanálise de Winnicott

Este artigo discute a articulação entre as noções de vida e experiência cultural. Na psicanálise de Winnicott, estar vivo designa mais do que simplesmente existir, significa dispor criativamente da existência. Dessa perspectiva, a experiência cultural é pensada como um contínuo fabricar no mundo, por meio do qual se vive "a vida que vale a pena ser vivida"

Variações de Ferenczi sobre a pulsão de morte

Este artigo teórico discute três variações da pulsão de morte, desenvolvidas por Sándor Ferenczi. Apresentamos uma breve história do uso do termo pulsão de morte entre os primeiros psicanalistas e argumentamos que, já em 1913, a noção é usada por Ferenczi e serve como pano de fundo conceitual para o seu pensamento. Durante a década de 1920, Ferenczi revisita parte desse conceito, centrando-se no que ele identifica como um primado da autodestruição. A pulsão destrutiva ganha um caráter adaptativo responsável pela mortificação de partes do indivíduo, em troca da sobrevivência do todo. Nessa variação, a tendência para a regressão surge também como a pulsão de autodestruição, e a aceitação do desprazer envolve uma “máquina de calcular” psíquica. Na última variação, deixada inacabada, a pulsão de morte recebe por vezes novos nomes, como pulsão de “conciliação”, e noutras, a própria ideia de pulsão de morte é criticad

A vida na era da perplexidade

Reflexão que visa localizar a perplexidade contemporânea, à luz da condição histórica atual, em que se acentuam a experiência do vazio, da fragmentação e da incapacidade de conviver com o outro. O texto tem dois momentos. Começa com o ambiente cultural contemporâneo e sua conexão ao funcionamento mental. Depois toca o tema da democracia e da ameaça à democracia, não pelo enfoque sociológico, mas da psicanálise

Entre o Eu e o Outro: impasses intersubjetivos na condição borderline

Este artigo consiste numa investigação sobre a condição borderline a partir de uma abordagem psicanalítica, tendo como foco o estabelecimento e a manutenção dos vínculos intersubjetivos. Ancorados num caso clínico, examinamos algumas das principais problemáticas da condição borderline. A clínica de sujeitos na condição borderline reafirma a importância da investigação dos limites da psicanálise contemporânea

Entre os apagamentos e a produção da memória no âmbito cultural: uma releitura de Nota sobre o bloco mágico

A primeira parte do artigo se fundamenta nas teorizações freudianas para explicar o funcionamento da memória. Trabalharemos os textos Projeto para uma psicologia científica de 1895, a carta 52 e Nota sobre o bloco mágico, de 1925. Na segunda parte do artigo discutimos os impasses inerentes da memória no âmbito cultural, absorvendo algumas das contribuições do filósofo franco-magrebino Jacques Derrida

Conjugalidade inter-racial e racismo: alteridade à flor da pele

O presente trabalho propõe-se a discutir a conjugalidade inter-racial considerando a dimensão estrutural do racismo e a dinâmica de reconhecimento da alteridade no casal. Argumenta-se que ser capaz de admitir e legitimar as diferenças raciais, considerando ambos os parceiros sujeitos racializados, permite o fortalecimento das identidades conjugal e individual e a construção de modos de lidar em conjunto com o sofrimento gerado pelo racismo

Más allá de Tosquelles

Curar las instituciones fue la primera propuesta de Francesc Tosquelles al llegar a Saint Alban. Un sujeto que fue construyendo un saber forjado por y en la frontera. Comenzó a elaborar el proyecto que atravesaría su trabajo clínico y político en el transcurso de un itinerario vital en una época convulsa. Y terminó por crear una práctica clínica e institucional innovadora en un territorio aislado. Un asilo en el que convivieron locos, refugiados políticos y artistas. La experiencia en Saint Alban desplazó la noción de locura con el fin de incorporar al loco como sujeto inserto en el lazo social y así mismo reabrir la posibilidad de pensar una clínica extensiva, situada, en movimiento

As novas normas do anormal

Resenha de Dailza Pineda e Luís Fernando de Oliveira Saraiva (org.), Clínica e (a) normalidade: interpelações pandêmicas, São Paulo, Blucher, 2022, 260 p

O mal-estar na constituição do sujeito

Resenha de Sérgio Telles, Visita às casas de Freud e outras viagens. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2023, 230 p

No princípio era a clínica: questões sobre a técnica e a teoria psicanalítica

Resenha de: Sándor Ferenczi e Otto Rank,Metas do desenvolvimento da psicanálise:a interação entre teoria e práxis, São Paulo,Quina Editora, 2022, 121 p

Cartografia para uma ilha sem fronteiras

Resenha de Paulo Cesar Endo, Psicanálise: Confins Memória, política e sujeites sem direitos, São Paulo, Blucher, 2022, 478 p

Um divã (re)formado

Resenha de Lucas Krüger, Por que o divã? Perspectivas de escuta e a poética da psicanálise, São Paulo: Blucher/Artes & Ecos, 2023, 352 p

Por uma clínica nos limites

Resenha de Camila Junqueira, Metapsicologia dos limites, São Paulo: Blucher, 2019, 260 p