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Notas sobre o estatuto da puberdade na concepção freudiana de sexualidade

Fernandez de Souza, Pedro.
Nat. Hum. (Online) ; 24(1): 137-166, jan.-dez. 2022.
Artículo en Portugués | Bivipsil | ID: psa-141483
Em sua primeira teoria etiológica das neuroses, Freud propunha que o trauma sexual sofrido pela criança só teria consequências no futuro, quando o indivíduo se tornasse um ser sexuado; o ponto de virada seria muito precisamente a puberdade, período em que o sexual se faria presente para o organismo humano. É sabido que Freud abandonou ao menos em parte essa teoria, conceituando uma sexualidade infantil cujo regime não se pauta pela função reprodutiva. Para alguns leitores, isso implicaria uma concepção de sexualidade apartada do campo da vida e da reprodução da espécie. Ademais, ter-se-ia assim uma aparente redução da importância da puberdade na teoria freudiana, senão um seu desaparecimento completo. Ora, não é isso o que se nota nos próprios textos freudianos a puberdade aparece com constância, não apenas no último dos Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905), mas também em vários momentos do corpus freudiano, marcando presença em toda a sua produção teórica. Nosso objetivo neste artigo foi investigar a posição teórica da noção de puberdade dentro da teoria freudiana da sexualidade. Longe de perder seu papel, ela nos aparecerá como um caso privilegiado para se reavaliar essa teoria com ela, as ideias da dupla temporalidade da sexualidade humana, da norma natural e da função reprodutiva estão postas em cena. Assim, é toda a dimensão biológica (ou naturalista) da teoria freudiana que é recolocada em primeiro plano pela noção de puberdade

Asunto(s)

Psicoanálisis
Biblioteca responsable: UY116.1